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Volume dos Serviços cresce 0,9% em maio

12/07/2023 09h00 | Atualizado em 12/07/2023 11h06

Em maio de 2023, o volume de serviços no Brasil se expandiu 0,9% frente a abril, na série com ajuste sazonal, após ter recuado 1,5% no mês anterior. Dessa forma, o setor se encontra 11,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,0% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).

Período Variação (%)
Volume Receita Nominal
Maio 23 / Abril 23* 0,9 -0,5
Maio 23 / Maio 22 4,7 7,1
Acumulado Janeiro-Maio 4,8 10,0
Acumulado nos Últimos 12 Meses 6,4 12,9
*série com ajuste sazonal

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com maio do ano passado, o volume de serviços cresceu 4,7%, sua 27ª taxa positiva consecutiva. O acumulado do ano foi a 4,8% frente a igual período de 2022. O acumulado nos últimos 12 meses foi de 6,8% em abril para 6,4% em maio de 2023, menor resultado desde agosto de 2021 (5,1%).

Pesquisa Mensal de Serviços  -  Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação  -  Maio 2023 - Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado no ano (3) Últimos 12 meses (4)
MAR ABR MAI MAR ABR MAI JAN-MAR JAN-ABR JAN-MAI Até MAR Até ABR Até MAI
Volume de Serviços - Brasil 1,3 -1,5 0,9 6,5 2,8 4,7 5,5 4,8 4,8 7,3 6,8 6,4
1. Serviços prestados às famílias -0,9 1,0 1,1 3,3 2,8 2,8 8,1 6,7 5,9 18,2 14,5 11,8
1.1 Serviços de alojamento e alimentação -2,5 2,5 0,2 3,4 3,4 2,7 8,4 7,1 6,2 18,5 14,5 11,7
   1.1.1 Alojamento  -  -  - 9,2 0,6 0,5 19,9 15,3 12,6  -  -  -
   1.1.2 Alimentação  -  -  - 6,2 3,6 1,8 8,4 7,1 5,9  -  -  -
1.2 Outros serviços prestados às famílias 3,7 -1,5 0,4 2,8 -0,8 3,3 6,3 4,5 4,3 16,8 14,0 12,4
2. Serviços de informação e comunicação 1,3 -1,1 0,2 6,6 3,9 4,0 5,8 5,4 5,1 3,8 4,0 4,0
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) 1,5 -1,2 0,6 6,5 4,4 3,6 6,2 5,8 5,3 4,2 4,4 4,4
2.1.1 Telecomunicações 0,8 0,3 0,1 3,0 3,4 3,1 1,3 1,8 2,1 -4,7 -3,8 -2,9
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação -0,4 -1,3 0,0 10,4 5,3 4,1 11,9 10,2 8,9 15,1 14,3 12,9
2.2 Serviços audiovisuais 4,1 -4,5 4,6 7,5 0,9 7,5 3,3 2,7 3,7 1,1 0,9 1,2
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares 3,5 -0,5 -1,0 6,0 4,5 3,4 5,0 4,9 4,6 6,9 6,6 6,1
3.1 Serviços técnico-profissionais 0,9 6,6 -8,5 4,6 12,4 1,9 6,1 7,7 6,5 6,7 7,3 6,9
3.2 Serviços administrativos e complementares 2,1 -2,4 2,0 6,8 0,9 4,7 5,2 4,1 4,2 7,2 6,5 6,0
   3.2.1 Aluguéis não imobiliários 2,9 -1,6 3,5 25,5 14,8 19,6 28,4 24,7 23,6 31,0 29,1 27,8
   3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais 5,5 -2,5 1,1 2,0 -2,9 0,5 -0,7 -1,2 -0,9 1,6 1,0 0,6
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 4,3 -4,3 2,2 8,6 2,0 7,1 6,5 5,4 5,7 11,1 10,0 9,6
4.1 Transporte terrestre 4,0 -3,4 1,8 13,8 6,8 9,2 12,9 11,3 10,9 17,6 16,6 15,7
   4.1.1 Rodoviário de cargas  -  -  - 14,9 9,5 17,3 6,8 7,4 9,5  -  -  -
   4.1.2 Rodoviário de passageiros  -  -  - 12,3 2,7 -1,9 19,0 14,6 10,9  -  -  -
   4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre  -  -  - 9,0 2,6 2,0 8,6 7,0 6,0  -  -  -
4.2 Transporte aquaviário 1,5 -3,1 9,8 17,1 8,5 15,8 12,8 11,7 12,6 11,8 12,2 12,5
4.3 Transporte aéreo 3,3 -2,3 10,1 -7,7 -16,9 14,2 -4,9 -7,9 -3,7 11,8 3,8 2,9
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio 6,5 -6,7 -0,8 2,0 -2,2 -1,2 -2,0 -2,1 -1,9 0,8 0,6 0,8
5. Outros serviços -0,8 -1,0 0,6 0,4 -0,8 0,3 0,5 0,2 0,2 -1,4 -0,7 -0,3
    5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação  -  -  - 8,5 2,1 6,1 4,2 3,7 4,2  -  -  -
    5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros  -  -  - -4,7 -8,3 -7,7 -4,1 -5,1 -5,6  -  -  -
    5.3 Atividades imobiliárias  -  -  - 15,7 12,8 12,0 15,9 15,1 14,4  -  -  -
    5.4 Outros serviços não especificados anteriormente  -  -  - 13,8 6,8 -2,8 15,8 13,5 9,8  -  -  -
Fonte: IBGE, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas.  (1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal;  (2) Base: igual mês do ano anterior;  (3) Base: igual período do ano anterior; (4) Base: 12 meses anteriores.

A expansão de 0,9% no volume de serviços, de abril para maio de 2023, foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para o setor de transportes (2,2%), que recuperou parte da queda (-4,3%) verificada em abril. Os demais avanços do mês vieram dos serviços prestados às famílias (1,1%); dos outros serviços (0,6%); e de informação e comunicação (0,2%), com o primeiro alcançando um ganho acumulado de 2,2% no período abril-maio; o segundo recuperando uma parte da perda de 1,7% registrada nos dois meses anteriores; e o último assinalando um ligeiro acréscimo (0,2%) após recuar 1,1% em abril. Já a única retração do mês ficou com os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,0%), que emplacaram o segundo revés seguido, com perda acumulada de 1,5%.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou variação positiva (0,2%) no trimestre encerrado em maio de 2023 frente ao nível do mês anterior, alcançando, assim, o segundo resultado positivo seguido. Entre os setores, quatro das cinco atividades avançaram frente ao trimestre terminado em abril: profissionais, administrativos e complementares (0,7%); transportes (0,6%); serviços prestados às famílias (0,4%); e informação e comunicação (0,2%). A única taxa negativa foi de outros serviços (-0,4%).

Na comparação com maio de 2022, o volume do setor de serviços, ao avançar 4,7% em maio de 2023, registrou a 27ª taxa positiva seguida. O resultado desse mês trouxe expansão em todas as cinco atividades de divulgação, com crescimento em 58,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,1%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume total de serviços, impulsionado, em grande medida, pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; armazenamento; e transporte por navegação interior de carga.

Os demais avanços vieram de informação e comunicação (4,0%); profissionais, administrativos e complementares (3,4%); serviços prestados às famílias (2,8%) e dos outros serviços (0,3%).

No acumulado do ano, frente a igual período de 2022, o setor de serviços cresceu 4,8%, com altas nas cinco atividades e em 59,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, a maior contribuição positiva ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,7%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de transporte rodoviário de cargas; rodoviário coletivo de passageiros; armazenamento; transporte por navegação interior de carga; e navegação de apoio marítimo e portuário. Os demais avanços vieram de informação e comunicação (5,1%); de serviços profissionais, administrativos e complementares (4,6%); de serviços prestados às famílias (5,9%); e de outros serviços (0,2%).

Serviços avançam em 24 das 27 unidades da Federação em maio

Houve altas em 24 das 27 unidades da federação, em maio de 2023, frente ao mês imediatamente anterior, acompanhando o resultado do Brasil (0,9%) na série com ajuste sazonal. Entre os locais com taxas positivas, os impactos mais importantes vieram de Mato Grosso (22,5%) e do Rio de Janeiro (3,4%), seguidos por Minas Gerais (2,6%), Rio Grande do Sul (2,0%) e Goiás (5,0%). A principal contribuição negativa veio de São Paulo (-1,5%).

Na comparação com maio de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,7%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com Rio de Janeiro (7,7%), seguido por Minas Gerais (9,3%), Paraná (13,3%), Mato Grosso (29,4%), e Rio Grande do Sul (10,4%). Em sentido oposto, São Paulo (-0,9%) assinalou o resultado negativo mais relevante do mês.

No acumulado de janeiro a maio de 2023, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,8%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 26 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. Os principais impactos positivos em termos regionais ocorreram em São Paulo (1,6%) e no Rio de Janeiro (6,6%), seguidos por Minas Gerais (8,6%), Paraná (11,2%), Santa Catarina (10,6%) e Rio Grande do Sul (7,5%). Por outro lado, Mato Grosso do Sul (-0,3%) registrou a única influência negativa sobre índice nacional.

Atividades turísticas crescem 4,0% em maio

Em maio de 2023, o índice de atividades turísticas subiu 4,0% ante o mês imediatamente anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 4,7%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 5,6% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,9% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. Regionalmente, onze dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (4,0%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (2,8%), seguido por Rio de Janeiro (3,8%), Minas Gerais (3,3%) e Bahia (5,1%). Em sentido oposto, Ceará (-0,6%) assinalou o único recuo em termos regionais.

Na comparação maio de 2023 / maio de 2022, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 8,6%, 26ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, locação de automóveis; serviços de bufê; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e agências de viagens. Em termos regionais, dez das 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (6,6%), seguido por Rio de Janeiro (15,0%), Minas Gerais (17,0%) e Bahia (13,6%). Em contrapartida, Ceará (-3,4%) e Distrito Federal (-1,9%) exerceram os únicos impactos negativos do mês.

No acumulado de janeiro a maio de 2023, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 8,4% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de locação de automóveis; restaurantes; hotéis; agências de viagens; serviços de bufê; e transporte rodoviário coletivo de passageiros. Regionalmente, onze dos 12 locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (7,4%), seguido por Minas Gerais (19,7%), Rio de Janeiro (8,4%), Bahia (12,0%), Paraná (13,6%) e Santa Catarina (10,6%). Em contrapartida, Distrito Federal (-1,1%) apontou o único resultado negativo nos primeiros cinco meses do ano no indicador especial de turismo.

Transporte de passageiros e transporte de cargas avançam em maio

Em maio de 2023, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 2,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, recuperando, assim, parte da perda de 4,5% observada entre março e abril. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 2,1% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 21,4% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica). Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou crescimento de 3,7% em maio de 2023, suplantando, portanto, a queda de 2,8% verificada em abril. Dessa forma, o segmento alcança, em maio de 2023, o ponto mais alto de sua série. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 41,3% acima de fevereiro de 2020.

Na comparação com maio do ano passado, o transporte de passageiros avançou 4,6% em maio de 2023, após ter recuado 5,3% em abril, quando interrompeu uma sequência de 24 taxas positivas; ao passo que o transporte de cargas, no mesmo tipo de confronto, cresceu 13,0%, assinalando, assim, o 33º resultado positivo consecutivo.

No indicador acumulado de janeiro a maio deste ano, o transporte de passageiros mostrou expansão de 4,0% frente a igual período de 2022, enquanto o de cargas avançou 11,2% no mesmo intervalo investigado.