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Em abril, indústria recua em dez dos 15 locais pesquisados

13/06/2023 09h00 | Atualizado em 13/06/2023 11h28

Em abril de 2023, a produção industrial nacional recuou 0,6% frente a março, na série com ajuste sazonal, e 10 dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas.

Os recuos mais acentuados foram no Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%). Já o Rio Grande do Sul (2,2%) apontou o avanço mais elevado.

A média móvel trimestral foi positiva em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Bahia (3,8%), Pará (2,7%), Pernambuco (2,6%), Região Nordeste (2,2%) e Mato Grosso (1,0%). Por outro lado, Goiás (-2,5%), Amazonas (-1,1%), Paraná (-1,0%) e Espírito Santo (-0,9%) mostraram os principais recuos em abril de 2023.

Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria recuou 2,7% em abril, com resultados negativos em 12 dos 18 locais pesquisados. As quedas mais intensas foram no Maranhão (-16,4%) Ceará (-7,8%), Rio Grande do Sul (-7,2%) e Pernambuco (-6,7%).

Indicadores Conjunturais da Indústria - Resultados Regionais - Abril de 2023

Locais Variação (%)
Abril 2023/
Março 2023*
Abril 2023/
Abril 2022
Acumulado Janeiro-Abril Acumulado
nos Últimos
12 Meses
Amazonas -14,2 0,6 11,2 7,6
Pará 0,3 5,1 -0,4 -6,1
Região Nordeste -2,4 -4,8 -4,3 -2,4
Maranhão - -16,4 1,7 -
Ceará -3,7 -7,8 -4,7 -4,4
Rio Grande do Norte - 14,5 0,6 -
Pernambuco -5,5 -6,7 -4,1 -4,9
Bahia 1,1 0,8 -3,7 -0,9
Minas Gerais -3,0 2,2 6,5 1,3
Espírito Santo -1,2 -1,4 -2,4 -9,7
Rio de Janeiro -1,8 -4,2 3,4 3,5
São Paulo -0,2 -3,6 -3,2 0,2
Paraná -2,2 -0,9 -0,4 -3,4
Santa Catarina 1,1 -5,9 -4,5 -3,7
Rio Grande do Sul 2,2 -7,2 -8,7 -1,7
Mato Grosso do Sul - -5,4 0,6 -
Mato Grosso 0,1 11,0 -3,6 9,9
Goiás -1,5 -1,3 -1,5 -2,2
Brasil -0,6 -2,7 -1,0 -0,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas
* Série com Ajuste Sazonal

Dez dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em abril, na série com ajuste sazonal, acompanhando a variação negativa (-0,6%) da produção industrial nacional. Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%) assinalaram os recuos mais acentuados, com o primeiro interrompendo quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 22,3%; e o segundo eliminando parte da expansão de 33,5% acumulada nos três primeiros meses de 2023.

Ceará (-3,7%), Minas Gerais (-3,0%), Região Nordeste (-2,4%), Paraná (-2,2%), Rio de Janeiro (-1,8%), Goiás (-1,5%) e Espírito Santo (-1,2%) também mostraram taxas quedas mais intensas do que a média nacional (-0,6%), enquanto São Paulo (-0,2%) completou o conjunto de locais com índices negativos em abril de 2023.

Por outro lado, Rio Grande do Sul (2,2%) apontou o maior avanço no mês. Santa Catarina (1,1%), Bahia (1,1%), Pará (0,3%) e Mato Grosso (0,1%) assinalaram os demais resultados positivos em abril.

O índice de média móvel trimestral para a indústria variou 0,1% no trimestre encerrado em abril frente ao nível do mês anterior e oito dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Bahia (3,8%), Pará (2,7%), Pernambuco (2,6%), Região Nordeste (2,2%) e Mato Grosso (1,0%).

Por outro lado, Goiás (-2,5%), Amazonas (-1,1%), Paraná (-1,0%) e Espírito Santo (-0,9%) mostraram os principais recuos em abril de 2023.

Na comparação com abril de 2022, a indústria recuou 2,7% em abril de 2023, com taxas negativas em 12 dos 18 locais pesquisados. Vale citar que abril de 2023 teve um dia útil a menos (18 dias) do que igual mês do ano anterior (19).

Maranhão (-16,4%) mostrou recuo de dois dígitos e o mais intenso, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo observado nos setores de metalurgia (óxido de alumínio), indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural) e bebidas (cervejas, chope e refrigerantes).

Ceará (-7,8%), Rio Grande do Sul (-7,2%), Pernambuco (-6,7%), Santa Catarina (-5,9%), Mato Grosso do Sul (-5,4%), Região Nordeste (-4,8%), Rio de Janeiro (-4,2%) e São Paulo (-3,6%) também registraram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-2,7%), enquanto Espírito Santo (-1,4%), Goiás (-1,3%) e Paraná (-0,9%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice mensal de abril de 2023.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (14,5%) e Mato Grosso (11,0%) assinalaram as maiores altas, impulsionados pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis) e indústrias extrativas (sal marinho), no primeiro; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), no segundo. Pará (5,1%), Minas Gerais (2,2%), Bahia (0,8%) e Amazonas (0,6%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a queda na produção nacional (-1,0%) alcançou 12 dos 18 locais pesquisados, com destaque para o Rio Grande do Sul (-8,7%). Houve recuos mais intensos do que a média nacional no Ceará (-4,7%), Santa Catarina (-4,5%), Região Nordeste (-4,3%), Pernambuco (-4,1%), Bahia (-3,7%), Mato Grosso (-3,6%), São Paulo (-3,2%), Espírito Santo (-2,4%) e, ainda, quedas em Goiás (-1,5), Pará (-0,4%) e Paraná (-0,4%).

Por outro lado, Amazonas (11,2%) e Minas Gerais (6,5%) assinalaram os avanços mais acentuados. Rio de Janeiro (3,4%), Maranhão (1,7%), Rio Grande do Norte (0,6%) e Mato Grosso do Sul (0,6%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

No confronto do resultado do último quadrimestre de 2022 com o dos quatro primeiros meses de 2023, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, cinco dos 15 locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 0,2% para -1,0%.

Mato Grosso (de 8,1% para -3,6%), Rio Grande do Sul (de -0,4% para -8,7%) e São Paulo (de 3,7% para -3,2%) apontaram as perdas mais acentuadas, enquanto Espírito Santo (de -15,4% para -2,4%), Pernambuco (de -16,2% para -4,1%), Pará (de -10,1% para -0,4%), Paraná (de -9,9% para -0,4%), Amazonas (de 2,6% para 11,2%) e Região Nordeste (de -8,9% para -4,3%) assinalaram os principais avanços entre os dois períodos.

O acumulado nos últimos 12 meses assinalou perda de ritmo frente ao resultado do mês anterior (0,0%), quando interrompeu a sequência de dez meses de resultados negativos.

Em termos regionais, dez dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em abril de 2023 e dez apontaram menor dinamismo frente aos índices de março de 2023. Rio de Janeiro (de 5,1% para 3,5%), Pernambuco (de -3,3% para -4,9%), Bahia (de 0,6% para -0,9%), Região Nordeste (de -1,2% para -2,4%), Ceará (de -3,2% para -4,4%), Rio Grande do Sul (de -1,2% para -1,7%) e São Paulo (de 0,5% para 0,2%) assinalaram as maiores perdas entre março e abril de 2023, enquanto Pará (de -7,0% para -6,1%), Paraná (de -3,8% para -3,4%) e Minas Gerais (de 1,1% para 1,3%) mostraram os principais ganhos entre os dois períodos.