Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IBGE divulga rendimento domiciliar per capita 2022 para Brasil e Unidades da Federação

24/02/2023 10h00 | Atualizado em 24/02/2023 10h00

O IBGE divulga hoje os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2022 para o Brasil e Unidades da Federação, calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. O rendimento domiciliar per capita para o Brasil foi de R$ 1.625, variando de R$ 814 no Maranhão a R$ 2.913 no Distrito Federal.

Essa divulgação atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal - FPE e, em consequência, aos compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita.

O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das quintas visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º, e 4º trimestres de 2022.

Rendimento nominal mensal domiciliar
per capita da população residente,
segundo as Unidades da Federação – 2022
Unidades da Federação  Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente (R$)
Brasil                            1.625
Rondônia                             1.365
Acre                            1.038
Amazonas                               965
Roraima(1)                            1.242
Pará                             1.061
Amapá                            1.177
Tocantins                            1.379
Maranhão                               814
Piauí                            1.110
Ceará                            1.050
Rio Grande do Norte                            1.267
Paraíba                            1.096
Pernambuco                            1.010
Alagoas                               935
Sergipe                            1.187
Bahia                            1.010
Minas Gerais                            1.529
Espírito Santo                            1.723
Rio de Janeiro                            1.971
São Paulo                            2.148
Paraná                            1.846
Santa Catarina                            2.018
Rio Grande do Sul                            2.087
Mato Grosso do Sul                            1.839
Mato Grosso                            1.674
Goiás                            1.619
Distrito Federal                            2.913
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua - 2022.
Nota (1): Em cumprimento ao Mandado de Segurança - Acão Judicial: 1000261-89.2020.4.01.4200, o Rendimento per capita 2022 para o Estado de Roraima é R$ 1.166.

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País.

No caso específico dos rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio. Assim é possível compor os indicadores anuais de rendimento de todas as fontes com base tanto nas primeiras visitas quanto nas quintas visitas, sendo a escolha determinada pelo melhor aproveitamento da amostra e outras informações de ordem técnica e prática que venham a ser relevantes no contexto de cada ano.

Entre 2014 e 2019, o aproveitamento da amostra foi maior nas bases de primeiras visitas. Já em 2020, o aproveitamento da amostra foi maior na base de quintas visitas (72,7% de entrevistas realizadas) do que na base de primeiras visitas (47,4% de entrevistas realizadas). O mesmo ocorreu em 2021, sendo este o segundo ano em que o aproveitamento da amostra foi maior na base de quintas visitas (69,9% de entrevistas realizadas) do que na base de primeiras visitas (60,4% de entrevistas realizadas).

Em 2022, as taxas de aproveitamento seguiram crescendo, tanto nas primeiras como nas quintas vistas. Mais uma vez, o aproveitamento da amostra foi maior nas quintas visitas (80,7% de entrevistas realizadas) do que nas primeiras (79,4% de entrevistas realizadas).

A queda das taxas de aproveitamento das entrevistas nos últimos anos reflete o contexto excepcional, observado principalmente nos anos de 2020 e 2021, ocasionado pela pandemia de COVID-19 e os procedimentos adotados para minimizar as perdas de informação que poderiam ocorrer com a pandemia e o isolamento social.

Tradicionalmente, a coleta das informações da PNAD Contínua é realizada de forma presencial nos domicílios selecionados. No entanto, de março de 2020 a junho de 2021, devido à pandemia, essa coleta foi feita inteiramente por telefone.