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Em agosto, indústria recua em 7 dos 15 locais pesquisados

11/10/2022 09h00 | Atualizado em 11/10/2022 09h00

Com o recuo de 0,6% da indústria nacional de julho para agosto de 2022, na série com ajuste sazonal, 7 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para Pará (-6,2%), Santa Catarina (-4,8%) e Espírito Santo (-3,9%). Bahia (-2,8%), Minas Gerais (-1,9%), Paraná (-1,5%) e Ceará (-0,8%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês, enquanto em Pernambuco a variação foi nula (0,0%).

Já Amazonas (7,0%) e Rio de Janeiro (3,3%) apontaram as maiores altas nesse mês. São Paulo (2,6%), Mato Grosso (2,1%), Goiás (1,8%), Região Nordeste (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,1%) assinalaram os demais resultados positivos.

Frente a agosto de 2021, o setor industrial mostrou crescimento de 2,8%, com dez dos 15 locais pesquisados mostrando resultados positivos. Já na média móvel trimestral, houve recuo em oito dos 15 locais pesquisados.

O acumulado no ano foi negativo em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,1%) e Ceará (-4,6%). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 12 dos 15 locais pesquisados com taxas negativas.

Indicadores Conjunturais da Indústria  -  Resultados Regionais  - Agosto de 2022
Locais  Variação (%)
Agosto 2022       /Julho 2022* Agosto 2022 /Agosto 2021 Acumulado            Janeiro-Agosto Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 7,0 13,4 3,6 -1,2
Pará -6,2 -8,7 -8,1 -7,9
Região Nordeste 1,1 6,0 0,6 -4,2
Ceará -0,8 -4,7 -4,6 -8,0
Pernambuco 0,0 5,0 -3,6 -4,6
Bahia -2,8 1,3 6,8 -0,5
Minas Gerais -1,9 -1,6 -2,1 -1,6
Espírito Santo -3,9 -12,2 -3,7 -2,9
Rio de Janeiro 3,3 6,4 3,8 4,4
São Paulo 2,6 4,5 -1,7 -4,0
Paraná -1,5 -2,2 -1,0 -0,9
Santa Catarina -4,8 0,7 -3,6 -4,5
Rio Grande do Sul 0,1 6,3 1,3 0,2
Mato Grosso 2,1 29,9 24,2 18,9
Goiás 1,8 4,5 1,7 -0,2
Brasil -0,6 2,8 -1,3 -2,7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas 
* Série com Ajuste Sazonal

Na série com ajuste sazonal, 7 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para Pará (-6,2%), Santa Catarina (-4,8%) e Espírito Santo (-3,9%), com o primeiro local eliminando parte do ganho de 15,2% acumulado nos meses de junho e julho; o segundo interrompendo quatro meses consecutivos de taxas positivas, período em que registrou expansão de 8,9% e o último acumulando perda de 12,6% em três meses seguidos. 

Bahia (-2,8%), Minas Gerais (-1,9%), Paraná (-1,5%) e Ceará (-0,8%) completam o conjunto de locais com índices negativos em agosto de 2022, enquanto Pernambuco mostrou variação nula (0,0%). 

As expansões mais intensas foram no Amazonas (7,0%) e Rio de Janeiro (3,3%), com o primeiro local eliminando a perda de 4,0% acumulada nos meses de junho e julho de 2022; e o segundo intensificando a expansão de 1,3% verificada no último mês.  

As demais taxas positivas foram em São Paulo (2,6%), Mato Grosso (2,1%), Goiás (1,8%), Região Nordeste (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,1%).

A média móvel trimestral foi de -0,1% no trimestre encerrado em agosto de 2022 frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória ascendente iniciada em março deste ano. Oito dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-4,4%), Bahia (-2,5%), Região Nordeste (-1,8%), Ceará (-1,7%) e Paraná (-1,2%).

Por outro lado, Pará (2,5%), Mato Grosso (1,1%), Amazonas (0,9%), São Paulo (0,9%) e Rio de Janeiro (0,6%) mostraram avanços em agosto de 2022.

Na comparação com agosto de 2021, o setor industrial nacional avançou 2,8% em agosto de 2022, com dez dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Nesse mês, Mato Grosso (29,9%) e Amazonas (13,4%) assinalaram as expansões de dois dígitos mais acentuadas. Rio de Janeiro (6,4%), Rio Grande do Sul (6,3%), Região Nordeste (6,0%), Pernambuco (5,0%), São Paulo (4,5%) e Goiás (4,5%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (2,8%), enquanto Bahia (1,3%) e Santa Catarina (0,7%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês.

Os recuos mais acentuados em agosto foram no Espírito Santo (-12,2%) e no Pará (-8,7%). Os demais resultados negativos foram no Ceará (-4,7%), Paraná (-2,2%) e Minas Gerais (-1,6%). Vale citar que agosto de 2022 (23 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (22).

No acumulado do ano, frente a igual período de 2021, a redução de -1,3% na indústria alcançou oito dos quinze locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,1%) e Ceará (-4,6%). Espírito Santo (-3,7%), Pernambuco (-3,6%), Santa Catarina (-3,6%), Minas Gerais (-2,1%) e São Paulo (-1,7%) registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-1,3%), enquanto Paraná (-1,0%) completou o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Mato Grosso (24,2%) acumulou o maior avanço no ano. Bahia (6,8%), Rio de Janeiro (3,8%), Amazonas (3,6%), Goiás (1,7%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Região Nordeste (0,6%) mostraram as demais taxas positivas no mesmo período.

O acumulado dos últimos 12 meses, ao recuar 2,7% em agosto de 2022, reduziu a intensidade de perda frente ao verificado em julho último (-3,0%) e interrompeu a trajetória descendente iniciada em agosto de 2021 (7,2%). Em termos regionais, 12 dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em agosto de 2022, mas dez apontaram maior dinamismo frente aos índices do mês anterior.

Mato Grosso (de 15,9% para 18,9%), Região Nordeste (de -6,1% para -4,2%), Pernambuco (de -6,1% para -4,6%), Bahia (de -1,9% para -0,5%) Amazonas (de -2,4% para -1,2%)e Goiás (de -1,1% para -0,2%) mostraram os principais ganhos entre julho e agosto de 2022, enquanto Espírito Santo (de -1,6% para -2,9%), Paraná (de 0,0% para -0,9%) e Minas Gerais (de -0,8% para -1,6%) assinalaram as maiores perdas entre os dois períodos.