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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 8,9% e taxa de subutilização é de 20,5% no trimestre encerrado em agosto

30/09/2022 09h00 | Atualizado em 30/09/2022 10h58

A taxa de desocupação (8,9%) do trimestre móvel de junho a agosto de 2022 recuou 0,9 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de março a maio de 2022 (9,8%) e 4,2 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (13,1%). A população desocupada (9,7 milhões de pessoas) caiu ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, recuando 8,8% (menos 937 mil pessoas) no trimestre e 30,1% (menos 4,2 milhões) no ano. 

Indicador/Período Jun-Jul-Ago 2022 Mar-Abr-Mai 2022 Jun-Jul-Ago 2021
Taxa de desocupação 8,9% 9,8% 13,1%
Taxa de subutilização  20,5% 21,8% 27,2%
Rendimento real habitual R$ 2.713 R$ 2.632 R$ 2.730
Variação do rendimento habitual em relação a: 3,1% -

A população ocupada (99,0 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,5% (mais 1,5 milhão) ante o trimestre anterior e de 7,9% (mais 7,3 milhões) no ano.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57,1%, subindo 0,7 p.p. no trimestre e 3,7 p.p. no ano. Foi o nível mais alto desde o trimestre terminado em dezembro de 2015.

A taxa composta de subutilização (20,5%) foi a menor desde o trimestre terminado em maio de 2016, caindo 1,3 p.p. no trimestre e 6,6 p.p. no ano. A população subutilizada (23,9 milhões de pessoas) caiu 5,8% (menos 1,5 milhão) no trimestre e 23,6% (menos 7,4 milhões) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,4 milhões) caiu 3,7% (- 245 mil pessoas) no trimestre e 18,2% (-1,4 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre terminado em setembro de 2020.

A população fora da força de trabalho (64,6 milhões de pessoas) permaneceu estável ante o trimestre anterior e recuou 2,3% (menos 1,5 milhão de pessoas) no ano.

A população desalentada (4,3 milhões de pessoas) manteve estabilidade ante o trimestre anterior e caiu 18,5% (menos 970 mil de pessoas) na comparação anual.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,8%) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,9 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,0 milhões, subindo 1,1% (398 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 9,4% (mais 3,1 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, crescendo 2,8% no trimestre (mais 355 mil pessoas) e 16,0% (1,8 milhão de pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas. Ante o trimestre anterior, houve estabilidade, enquanto, em relação ao mesmo período de 2021, houve avanço de 2,4% (mais 616 mil pessoas).

O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) permaneceu estável ante o trimestre anterior e subiu 10,5% (mais 557 mil pessoas) no ano.

O número de empregadores (4,3 milhões de pessoas) manteve-se estável em comparação com o trimestre anterior e subiu 15,1% (565 mil pessoas) no ano. O número de empregados no setor público (12,1 milhões) cresceu 4,1% no trimestre e 7,7% no ano.

A taxa de informalidade foi 39,7% da população ocupada, contra 40,1% no trimestre anterior e 40,6% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões.

O rendimento real habitual (R$ 2.713) cresceu 3,1% em relação ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual. A massa de rendimento real habitual (R$ 263,5 bilhões) cresceu 4,7% frente ao trimestre anterior e 7,7% na comparação anual.

No trimestre móvel de junho a agosto de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), foi estimada em 108,7 milhões de pessoas, com alta de 0,5% (560 mil pessoas) frente ao trimestre de março a maio de 2022 e de 2,9% (3,1 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2021. Foi o maior contingente na força de trabalho da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

Frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento nos seguintes grupamentos de atividades: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,0%, ou mais 566 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,9%, ou mais 488 mil pessoas) e Outros serviços (4,1%, ou mais 211 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Ante o trimestre encerrado em agosto de 2021, houve alta em: Indústria Geral (6,5%, ou mais 772 mil pessoas), Construção (4,2%, ou mais 297 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,4%, ou mais 1,8 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (9,5%, ou mais 451 mil pessoas), Alojamento e alimentação (14,2%, ou mais 668 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,6%, ou mais 622 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social (8,6%, ou mais 1,4 milhão de pessoas), Outros serviços (22,6%, ou mais 985 mil pessoas) e Serviços domésticos (10,3%, ou mais 550 mil pessoas). Os demais grupamentos não tiveram variação significativa.

Quanto ao rendimento médio real habitual (R$2.713), frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,2%, ou mais R$ 123), Indústria (4,4%, ou mais R$ 111), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,5%, ou mais R$ 77) e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,5%, ou mais R$ 205). Os demais grupamentos não tiveram variação significativa.

Já frente ao mesmo tri de 2021, houve crescimento em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9,5%, ou mais R$ 158), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,2%, ou mais R$ 110) e Serviços domésticos (2,9%, ou mais R$ 30). Houve redução no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (7,7%, ou menos R$ 315).

Entre as posições na ocupação, ante o trimestre anterior, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,0%, ou mais R$ 51) e Empregador (11,5%, ou mais R$ 689). As demais categorias não apresentaram variação significativa.

Já a comparação com o trimestre de junho a agosto de 2021 indicou aumento na categoria de Trabalhador doméstico (2,9%, ou mais R$ 30).