Em setembro, indústria recua em nove dos 15 locais pesquisados
10/11/2021 09h00 | Atualizado em 10/11/2021 10h51
Com a redução de 0,4% na indústria nacional, de agosto para setembro de 2021, na série com ajuste sazonal, nove dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas.
As quedas mais acentuadas foram no Ceará (-4,4%) e Amazonas (-4,0%). Já os maiores avanços foram em Pernambuco (3,9%), Bahia (3,7%) e Região Nordeste (3,5%).
Frente a setembro de 2020, houve quedas em onze dos 15 locais pesquisados.
Os recuos mais intensos foram na Região Nordeste (-13,7%), Amazonas (-13,5%), Bahia (-13,3%) e Ceará (-12,3%).
A média móvel trimestral recuou em 11 dos quinze locais pesquisados, com as quedas mais acentuadas no Amazonas (-4,0%), Minas Gerais (-1,3%), São Paulo (-1,2%), Ceará (-1,2%), Mato Grosso (-1,0%) e Goiás (-0,8%). Os avanços foram na Bahia (2,3%), Paraná (1,5%) e Pará (1,5%).
O acumulado no ano foi positivo em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (18,1%), Minas Gerais (14,2%) e Paraná (13,3%). O acumulado em 12 meses teve dez dos 15 locais pesquisados com taxas positivas.
Indicadores Conjunturais da Indústria - Resultados Regionais - Setembro de 2021 | ||||
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Locais | Variação (%) | |||
Setembro 2021/ Agosto 2021* |
Setembro 2021/ Setembro 2020 |
Acumulado Janeiro-Setembro |
Acumulado nos Últimos 12 Meses |
|
Amazonas | -4,0 | -13,5 | 12,6 | 11,4 |
Pará | -0,6 | -7,9 | -2,3 | -1,4 |
Região Nordeste | 3,5 | -13,7 | -4,4 | -2,5 |
Ceará | -4,4 | -12,3 | 11,9 | 11,1 |
Pernambuco | 3,9 | -5,8 | 2,0 | 3,9 |
Bahia | 3,7 | -13,3 | -13,4 | -10,3 |
Minas Gerais | -0,2 | 5,0 | 14,2 | 12,5 |
Espírito Santo | 0,2 | -0,2 | 8,5 | 5,5 |
Rio de Janeiro | 0,9 | 5,3 | 3,6 | 1,0 |
São Paulo | -1,0 | -5,6 | 9,9 | 8,7 |
Paraná | -0,4 | 0,9 | 13,3 | 13,0 |
Santa Catarina | -0,5 | 1,5 | 18,1 | 16,4 |
Rio Grande do Sul | 0,7 | -4,4 | 12,7 | 11,9 |
Mato Grosso | -2,2 | -8,3 | -5,0 | -6,5 |
Goiás | -2,3 | -8,2 | -4,4 | -4,7 |
Brasil | -0,4 | -3,9 | 7,5 | 6,4 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria * Série com Ajuste Sazonal |
Na série com ajuste sazonal, nove dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas. As perdas foram mais acentuadas no Ceará (-4,4%), intensificando a queda de agosto último (-0,5%), e Amazonas (-4,0%), que eliminou parte do avanço de 6,8% observado no mês anterior.
Goiás (-2,3%), Mato Grosso (-2,2%), São Paulo (-1,0%), Pará (-0,6%) e Santa Catarina (-0,5%) também registraram recuos mais intensos do que a média nacional (-0,4%), enquanto Paraná (-0,4%) e Minas Gerais (-0,2%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos.
Por outro lado, Pernambuco (3,9%), Bahia (3,7%) e Região Nordeste (3,5%) apontaram as expansões mais elevadas nesse mês, após queda na produção em agosto último: -5,3%, -2,6% e -5,9%, respectivamente. Rio de Janeiro (0,9%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Espírito Santo (0,2%) assinalaram as demais taxas positivas em setembro de 2021.
A média móvel trimestral foi de 0,7% no trimestre encerrado em setembro de 2021 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2021.
Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, com os recuos mais acentuados no Amazonas (-4,0%), Minas Gerais (-1,3%), São Paulo (-1,2%), Ceará (-1,2%), Mato Grosso (-1,0%) e Goiás (-0,8%). Por outro lado, Bahia (2,3%), Paraná (1,5%) e Pará (1,5%) registraram os avanços em setembro de 2021.
Em relação a setembro de 2020, houve recuo de 3,9%, com quedas em 11 dos 15 locais pesquisados. Ambos os meses de setembro tiveram o mesmo número de dias úteis (21).
Região Nordeste (-13,7%), Amazonas (-13,5%), Bahia (-13,3%) e Ceará (-12,3%) assinalaram os recuos mais intensos. Mato Grosso (-8,3%), Goiás (-8,2%), Pará (-7,9%), Pernambuco (-5,8%), São Paulo (-5,6%) e Rio Grande do Sul (-4,4%) também registraram taxas negativas abaixo da média nacional (-3,9%), enquanto Espírito Santo (-0,2%) completou o conjunto de locais com índices negativos nesse mês.
Já Rio de Janeiro (5,3%) e Minas Gerais (5,0%) tiveram os maiores avanços em setembro de 2021.
No acumulado do ano de 2021 (janeiro-setembro), frente a igual período do ano anterior, a expansão verificada na produção nacional alcançou 10 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (18,1%), Minas Gerais (14,2%) e Paraná (13,3%).
Rio Grande do Sul (12,7%), Amazonas (12,6%), Ceará (11,9%), São Paulo (9,9%) e Espírito Santo (8,5%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (7,5%), enquanto Rio de Janeiro (3,6%) e Pernambuco (2,0%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Bahia (-13,4%) teve recuo mais intenso no acumulado do ano. Mato Grosso (-5,0%), Região Nordeste (-4,4%), Goiás (-4,4%) e Pará (-2,3%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-setembro de 2021.
Na comparação trimestral, o terceiro trimestre de 2021, ao recuar 1,1%, interrompeu o comportamento positivo presente desde o último trimestre de 2020 (3,4%), todas as comparações contra igual período do ano anterior.
A perda de dinamismo observada no total da produção industrial na passagem do segundo (22,7%) para o terceiro trimestre de 2021 (-1,1%) foi explicada pela redução de ritmo verificada em todos os quinze locais pesquisados, com destaque para Amazonas (de 71,2% para -7,8%), Ceará (de 62,4% para -7,2%), Rio Grande do Sul (de 30,6% para -0,8%), Santa Catarina (de 36,2% para 5,2%), Espírito Santo (de 32,5% para 3,7%), São Paulo (de 27,3% para -1,2%), Pernambuco (de 14,4% para -9,0%), Minas Gerais (de 29,0% para 6,7%), Região Nordeste (de 9,6% para -12,8%) e Paraná (de 25,8% para 5,8%).
O acumulado dos últimos doze meses, ao avançar 6,4% em setembro de 2021, reduziu a intensidade do crescimento observado em agosto último (7,2%) e interrompeu a trajetória predominantemente ascendente iniciada em agosto de 2020 (-5,7%). Em termos regionais, 10 dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas em setembro de 2021, mas 12 apontaram menor dinamismo frente aos índices de agosto último.
Amazonas (de 14,5% para 11,4%), Ceará (de 13,4% para 11,1%), Região Nordeste (de -0,9% para -2,5%), Pará (de 0,1% para -1,4%), Goiás (de -3,2% para -4,7%), Pernambuco (de 5,1% para 3,9%), Rio Grande do Sul (de 13,0% para 11,9%), Bahia (de -9,2% para -10,3%) e São Paulo (de 9,8% para 8,7%) mostraram as principais perdas entre agosto e setembro de 2021. Por outro lado, Espírito Santo (de 4,3% para 5,5%), Rio de Janeiro (de 0,6% para 1,0%) e Minas Gerais (de 12,3% para 12,5%) assinalaram os ganhos entre os dois períodos.