Em agosto, indústria recua em 7 dos 15 locais pesquisados
08/10/2021 09h00 | Atualizado em 08/10/2021 10h54
Com a queda de 0,7% da indústria nacional de julho para agosto de 2021, na série com ajuste sazonal, sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para a perda de dois dígitos em Pernambuco (-12,0%) e as quedas mais intensas que a média nacional no Espírito Santo (-3,7%), Região Nordeste (-3,5%), Mato Grosso (-2,3%), Rio Grande do Sul (-1,0%) e Minas Gerais (-0,9%).
Por outro lado, Amazonas (7,3%) e Pará (7,1%) apontaram as maiores as altas.
Frente a agosto de 2020, nove dos 15 locais pesquisados mostraram resultados negativos. Já na média móvel trimestral, houve recuo em 12 dos 15 locais pesquisados.
O acumulado no ano foi positivo em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (20,5%), Amazonas (17,1%) e Ceará (16,3%). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 11 dos 15 locais pesquisados com taxas positivas.
Indicadores Conjunturais da Indústria - Resultados Regionais - Agosto de 2021 | ||||
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Locais | Variação (%) | |||
Agosto 2021/ Julho 2021* | Agosto 2021/ Agosto 2020 | Acumulado Janeiro-Agosto | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | 7,3 | -1,5 | 17,1 | 14,4 |
Pará | 7,1 | -6,2 | -1,4 | 0,1 |
Região Nordeste | -3,5 | -17,2 | -3,7 | -1,3 |
Ceará | 0,0 | -5,6 | 16,3 | 13,4 |
Pernambuco | -12,0 | -13,5 | 4,2 | 5,7 |
Bahia | 0,3 | -13,8 | -14,8 | -10,1 |
Minas Gerais | -0,9 | 6,5 | 15,6 | 12,3 |
Espírito Santo | -3,7 | 6,0 | 10,3 | 4,6 |
Rio de Janeiro | 1,3 | 1,4 | 3,5 | 0,7 |
São Paulo | 0,4 | 0,9 | 12,6 | 9,9 |
Paraná | 1,5 | 8,7 | 15,1 | 13,2 |
Santa Catarina | 1,9 | 5,8 | 20,5 | 16,9 |
Rio Grande do Sul | -1,0 | -1,5 | 15,0 | 12,9 |
Mato Grosso | -2,3 | -2,1 | -4,7 | -6,3 |
Goiás | -0,3 | -3,4 | -3,8 | -3,2 |
Brasil | -0,7 | -0,7 | 9,2 | 7,2 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria * Série com Ajuste Sazonal |
Na série com ajuste sazonal, sete dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para a perda de dois dígitos assinalada por Pernambuco (-12,0%), que eliminou parte do crescimento de 6,1% observado no mês anterior. Espírito Santo (-3,7%), Região Nordeste (-3,5%), Mato Grosso (-2,3%), Rio Grande do Sul (-1,0%) e Minas Gerais (-0,9%) registraram recuos mais intensos do que a média nacional (-0,7%), enquanto Goiás (-0,3%) completou o conjunto de locais com resultados negativos em agosto de 2021.
Por outro lado, Amazonas (7,3%) e Pará (7,1%) apontaram as maiores altas nesse mês, com o primeiro devolvendo parte do recuo verificado em julho (-13,2%) e o segundo interrompendo três meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 9,7%. Santa Catarina (1,9%), Paraná (1,5%), Rio de Janeiro (1,3%), São Paulo (0,4%) e Bahia (0,3%) assinalaram os demais resultados positivos, enquanto o Ceará, com variação nula (0,0%), repetiu o patamar de julho.
A média móvel trimestral foi de -0,8% no trimestre encerrado em agosto de 2021 frente ao nível do mês anterior. Em 12 dos 15 locais pesquisados houve médias móveis negativas e os recuos mais acentuados foram em Pernambuco (-3,7%), Minas Gerais (-1,6%), Mato Grosso (-1,5%), Rio Grande do Sul (-1,3%) e São Paulo (-1,1%). Por outro lado, Bahia (6,2%) e Ceará (1,7%) registraram os avanços em agosto de 2021.
Na comparação com agosto de 2020, o setor industrial nacional recuou 0,7% em agosto de 2021, com taxas negativas em nove dos 15 locais pesquisados. Região Nordeste (-17,2%), Bahia (-13,8%) e Pernambuco (-13,5%) assinalaram os recuos mais intensos. Pará (-6,2%), Ceará (-5,6%), Goiás (-3,4%), Mato Grosso (-2,1%), Amazonas (-1,5%) e Rio Grande do Sul (-1,5%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês.
Por outro lado, Paraná (8,7%) e Minas Gerais (6,5%) apontaram os maiores avanços. Espírito Santo (6,0%), Santa Catarina (5,8%), Rio de Janeiro (1,4%) e São Paulo (0,9%) também mostraram taxas positivas nesse mês. Vale citar que agosto de 2021 teve 22 dias úteis, um a mais do que agosto de 2020 (21 dias).
No acumulado do ano de 2021 (janeiro-agosto), frente a igual período de 2020, houve crescimento da produção em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (20,5%), Amazonas (17,1%) e Ceará (16,3%). Minas Gerais (15,6%), Paraná (15,1%), Rio Grande do Sul (15,0%), São Paulo (12,6%) e Espírito Santo (10,3%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (9,2%), enquanto Pernambuco (4,2%) e Rio de Janeiro (3,5%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção.
Por outro lado, Bahia (-14,8%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado dos oito meses do ano. Mato Grosso (-4,7%), Goiás (-3,8%), Região Nordeste (-3,7%) e Pará (-1,4%) também mostraram taxas negativas no indicador.
O acumulado dos últimos 12 meses, ao avançar 7,2% em agosto de 2021, intensificou o crescimento de julho último (7,0%) e permaneceu com a trajetória ascendente iniciada em agosto de 2020 (-5,7%).
Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas em agosto de 2021 e seis superaram os índices de julho último. Espírito Santo (de 2,6% para 4,6%), Paraná (de 11,5% para 13,2%), São Paulo (de 9,2% para 9,9%), Mato Grosso (de -7,0% para -6,3%), Santa Catarina (de 16,3% para 16,9%) e Minas Gerais (de 11,7% para 12,3%) mostraram os ganhos entre julho e agosto de 2021, enquanto Pernambuco (de 7,8% para 5,7%), Região Nordeste (de 0,6% para -1,3%), Ceará (de 14,6% para 13,4%), Goiás (de -2,4% para -3,2%), Bahia (de -9,3% para -10,1%) e Pará (de 0,7% para 0,1%) assinalaram as perdas mais elevadas entre os dois períodos.