PNAD Contínua Trimestral: desocupação recua em quatro das 27 UFs no 2° trimestre de 2021
31/08/2021 09h00 | Atualizado em 08/09/2021 16h36
A taxa de desocupação do país no 2° trimestre de 2021 foi de 14,1%, com queda de 0,6 ponto percentual (p.p.) ante o 1º trimestre de 2021 (14,7%), e alta de 0,8 p.p. frente ao 2º trimestre de 2020 (13,3%).
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em quatro unidades da Federação, com estabilidade nas demais. As quedas foram no Amazonas (-1,9 p.p.), Espírito Santo (-1,5 p.p.), Rio de Janeiro (-1,5 p.p) e Minas Gerais (-1,3 p.p.). As maiores taxas de desocupação foram em Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%), Sergipe (19,1%) e Alagoas (18,8%). As menores taxas foram as de Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9,0%), Paraná (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%) que ficaram abaixo de 10,0%.
A taxa de desocupação foi de 11,7% para homens e 17,1% para mulheres, e ficou abaixo da média para brancos (11,7%) e acima para pretos (16,6%) e pardos (16,1%). A taxa para pessoas com nível superior incompleto (16,5%) foi muito superior à daqueles com o nível superior completo (7,5%).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 28,6%. As maiores taxas foram do Piauí (46,6%), Maranhão (46,3%) e Sergipe (44,1%) e as menores, de Santa Catarina (10,6%), Mato Grosso (15,0%) e Rio Grande do Sul (17,7%).
O número de desalentados foi de 5,6 milhões de pessoas e a maior parte deles estava na Bahia (715 mil desalentados, ou 12,8% do contingente nacional).
O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada foi de 5,2%. Maranhão (19,7%) e Alagoas (16,5%) tinham os maiores percentuais; Santa Catarina (0,9%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Mato Grosso (1,3%), os menores.
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,1% dos empregados do setor privado no país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (90,0%), Rio Grande do Sul (84,3%), Paraná (82,5%) e São Paulo (82,4%) e os menores, no Maranhão (49,2%), Pará (53,1%), Bahia (56,0%) e Sergipe (56,6%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 28,3%. Os maiores percentuais foram do Amapá (37,7%), Amazonas (36,7%) e Pará (35,4%) e os menores, do Distrito Federal (21,4%), São Paulo (24,9%) e Mato Grosso do Sul (25,5%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,6% da população ocupada. As maiores taxas foram do Pará e do Maranhão, ambos com 60,5%, e as menores, de Santa Catarina (26,9%) e Distrito Federal (30,7%).
No Brasil, o rendimento médio real mensal habitual no 2º trimestre de 2021 foi de R$ 2.515, com redução tanto em relação ao 1º tri de 2021 (R$ 2.594) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.693). Entre as unidades da Federação, frente ao trimestre anterior, somente Rio Grande do Sul mostrou variação significativa (-5,2%). Frente ao mesmo trimestre de 2020, oito unidades da Federação tiveram queda, com destaque para Amazonas (-16,4%) e Ceará (-14,1%).
Taxa de desocupação têm queda em quatro UFs no 2° trimestre de 2021
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu no Amazonas (-1,9 ponto percentual), Espírito Santo (-1,5 p.p.), Rio de Janeiro (-1,5 p.p) e Minas Gerais (-1,3 p.p.), com estabilidade nas demais UFs.
Já frente ao mesmo trimestre de 2020, houve altas em quatro unidades da Federação, Pernambuco (6,5 p.p.), Amapá (5,0 p.p.), Pará (4,3 p.p.) e Ceará (2,9 p.p.), e queda em Santa Catarina (-1,1 p.p.). As demais UFs apresentaram estabilidade.
Taxa de desocupação por UF, frente ao trimestre móvel anterior (%) - 2° trimestre de 2021 |
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PI tem a maior taxa de subutilização (46,6%) e SC, a menor (10,6%)
No 2° trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 28,6%. Piauí (46,6%) apresentou a maior taxa, seguido de Maranhão (46,3%) e Sergipe (44,1%). A menor foi em Santa Catarina (10,6%), acompanhada por Mato Grosso (15,0%) e Rio Grande do Sul (17,7%)
Taxa composta de subutilização da força de trabalho por UF (%) – 2° trimestre de 2021
AP tem a maior proporção de conta própria (37,7%) e DF, a menor (21,4%)
O percentual de pessoas trabalhando por conta própria no país no 2° tri de 2021 foi de 28,3%. Os maiores percentuais foram nas regiões Norte (34,3%) e Nordeste (32,2%). O Amapá teve o maior percentual (37,7%), seguido do Amazonas (36,7%) e do Pará (35,4%). Os menores foram no Distrito Federal (21,4%), São Paulo (24,9%) e Mato Grosso do Sul (25,5%).
Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) - 2° trimestre 2021 | |
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UF | Valor |
Distrito Federal | 21,4 |
São Paulo | 24,9 |
Mato Grosso do Sul | 25,5 |
Minas Gerais | 25,8 |
Santa Catarina | 25,8 |
Tocantins | 26,6 |
Rio Grande do Sul | 26,7 |
Goiás | 27,2 |
Alagoas | 27,6 |
Paraná | 28,1 |
Brasil | 28,3 |
Espírito Santo | 28,9 |
Rio de Janeiro | 29,1 |
Sergipe | 29,3 |
Rio Grande do Norte | 29,5 |
Mato Grosso | 29,6 |
Acre | 31,3 |
Bahia | 31,3 |
Rondônia | 31,4 |
Roraima | 31,9 |
Ceará | 32,2 |
Piauí | 33,6 |
Pernambuco | 33,9 |
Maranhão | 34,7 |
Paraíba | 34,8 |
Pará | 35,4 |
Amazonas | 36,7 |
Amapá | 37,7 |
Menor percentual de trabalhadores com carteira é do MA (49,2%) e o maior, de SC (90,0%)
No 2º tri de 2021, 75,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As Regiões Norte (60,1%) e Nordeste (58,4%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 25,7% tinham carteira de trabalho assinada.
As unidades da Federação com os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado foram Santa Catarina (90,0%), Rio Grande do Sul (84,3%), Paraná (82,5%) e São Paulo (82,4%). Os menores percentuais foram do Maranhão (49,2%), Pará (53,1%) e Bahia (56,0%).
Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado, por UFs (%) - 2º trimestre 2021 | |
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UF | Valor |
Maranhão | 49,2 |
Pará | 53,1 |
Bahia | 56,0 |
Sergipe | 56,6 |
Piauí | 57,1 |
Paraíba | 58,1 |
Ceará | 58,4 |
Acre | 63,1 |
Tocantins | 63,1 |
Alagoas | 63,7 |
Rio Grande do Norte | 63,8 |
Pernambuco | 65,2 |
Roraima | 65,7 |
Amazonas | 66,8 |
Amapá | 67,8 |
Rondônia | 69,7 |
Goiás | 71,4 |
Espírito Santo | 74,8 |
Brasil | 75,1 |
Minas Gerais | 75,2 |
Mato Grosso do Sul | 76,6 |
Mato Grosso | 76,8 |
Distrito Federal | 79,0 |
Rio de Janeiro | 80,4 |
São Paulo | 82,4 |
Paraná | 82,5 |
Rio Grande do Sul | 84,3 |
Santa Catarina | 90,0 |
Rendimento médio cai no trimestre
No Brasil, o rendimento médio real mensal, habitualmente recebido pela população ocupada com rendimento, foi de R$ 2.515, com queda tanto em relação ao 1º tri de 2021 (R$ 2.594) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.693). Entre as unidades da Federação, frente ao trimestre anterior, somente Rio Grande do Sul mostrou variação significativa (-5,2%). Frente ao mesmo trimestre de 2020, oito UFs tiveram queda, com destaque para Amazonas (-16,4%) e Ceará (-14,1%).
Os maiores rendimentos foram do Distrito Federal (R$ 4.474), Rio de Janeiro (R$ 3.241) e São Paulo (R$ 3.096) e os menores, do Maranhão (R$ 1.478), Piauí (R$ 1.508) e Alagoas (R$ 1.652).
Pará e Maranhão têm a maior taxa de informalidade (60,5%) e SC, a menor (26,9%)
A taxa de informalidade no 2° trimestre de 2021 ficou em 40,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará e Maranhão (60,5%), seguidos de Amazonas (59,7%) e Piauí (56,9%). As menores foram em Santa Catarina (26,9%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,1%).
Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.
Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) - 2º trimestre de 2021 | |
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UF | Valor |
Pará | 60,5 |
Maranhão | 60,5 |
Amazonas | 59,7 |
Piauí | 56,9 |
Bahia | 55,1 |
Ceará | 53,9 |
Paraíba | 53,6 |
Sergipe | 53,1 |
Pernambuco | 51,4 |
Rondônia | 49,5 |
Amapá | 49,5 |
Roraima | 49,1 |
Acre | 48,9 |
Alagoas | 47,8 |
Rio Grande do Norte | 46,2 |
Tocantins | 45,2 |
Goiás | 41,7 |
Mato Grosso | 41,4 |
Espírito Santo | 41,0 |
Brasil | 40,6 |
Minas Gerais | 40,0 |
Mato Grosso do Sul | 38,5 |
Rio de Janeiro | 36,1 |
Paraná | 33,7 |
Rio Grande do Sul | 31,7 |
São Paulo | 31,1 |
Distrito Federal | 30,7 |
Santa Catarina | 26,9 |