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Em março, indústria recua em nove dos 15 locais pesquisados

11/05/2021 09h00 | Atualizado em 11/05/2021 10h33

Com a redução de 2,4% na indústria nacional, de fevereiro para março de 2021, na série com ajuste sazonal, nove dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas. As quedas mais acentuadas ocorreram no Ceará (-15,5%), Rio Grande do Sul (-7,3%) e Bahia (-6,2%). Já o maior avanço foi no Amazonas (7,8%. Em relação à média móvel trimestral, dez dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas no trimestre terminado em março e os recuos mais acentuados foram no Ceará (-7,8%), Bahia (-6,0%), Região Nordeste (-2,8%).

Já o acumulado em 12 meses recuou em dez os 15 locais pesquisados.

Indicadores Conjunturais da Indústria  - Resultados Regionais  - Março de 2021
Locais  Variação (%)
Março 2021/
Fevereiro 2021*
Março 2021/
Março 2020
Acumulado 
Janeiro-Março
Acumulado
em 12 Meses
Amazonas 7,8 22,5 0,3 -5,2
Pará 2,1 8,1 3,1 0,9
Região Nordeste -4,2 -2,7 -6,1 -5,7
Ceará -15,5 9,9 6,5 -4,4
Pernambuco -2,8 7,0 4,5 3,4
Bahia -6,2 -18,3 -17,9 -11,2
Minas Gerais 1,7 12,5 9,1 0,7
Espírito Santo 1,5 -1,4 -4,8 -12,7
Rio de Janeiro -4,7 -4,8 -4,5 -3,3
São Paulo 0,6 16,0 9,0 -3,5
Paraná -1,0 12,3 9,0 -1,0
Santa Catarina -1,0 36,5 17,8 0,9
Rio Grande do Sul -7,3 21,0 12,3 -1,7
Mato Grosso -2,0 -1,7 -7,7 -6,6
Goiás 1,6 0,4 -5,5 0,8
Brasil -2,4 10,5 4,4 -3,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria  * Série com Ajuste Sazonal

Na série com ajuste sazonal, nove dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas. Ceará (-15,5%), Rio Grande do Sul (-7,3%) e Bahia (-6,2%) assinalaram as quedas mais acentuadas, com o primeiro apontando recuo de dois dígitos e a perda mais intensa desde abril de 2020 (-35,2%); o segundo intensificando a redução de 2,1% verificada no mês anterior; e o último marcando a quarta taxa negativa consecutiva e acumulando nesse período recuo de 20,2%. Rio de Janeiro (-4,7%), Região Nordeste (-4,2%) e Pernambuco (-2,8%) também ficaram abaixo da média nacional (-2,4%), enquanto Mato Grosso (-2,0%), Santa Catarina (-1,0%) e Paraná (-1,0%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em março de 2021.

Por outro lado, Amazonas (7,8%) apontou o maior avanço, interrompendo três meses de queda, período em que acumulou perda de 16,6%. Os demais resultados positivos vieram do Pará (2,1%), Minas Gerais (1,7%), Goiás (1,6%), Espírito Santo (1,5%) e São Paulo (0,6%).

A média móvel trimestral teve redução de 1% no trimestre encerrado em março de 2021 frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória predominantemente ascendente iniciada em junho de 2020. Houve taxas negativas em dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para Ceará (-7,8%), Bahia (-6,0%), Região Nordeste (-2,8%), Rio Grande do Sul (-2,5%), Amazonas (-2,0%) e Espírito Santo (-1,3%). Por outro lado, os principais avanços foram em Mato Grosso (1,2%) e Goiás (0,9%).

Na comparação com março de 2020, houve crescimento de 10,5% em março de 2021, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que março de 2021 teve 23 dias úteis, um dia útil a mais do que março de 2020.

Santa Catarina (36,5%), Amazonas (22,5%) e Rio Grande do Sul (21,0%) assinalaram os avanços mais intensos. São Paulo (16,0%), Minas Gerais (12,5%) e Paraná (12,3%) também registraram altas maiores do que a média da indústria (10,5%), enquanto Ceará (9,9%), Pará (8,1%), Pernambuco (7,0%) e Goiás (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em março de 2021.

Por outro lado, Bahia (-18,3%) apontou o recuo mais elevado em março de 2021. Rio de Janeiro (-4,8%), Região Nordeste (-2,7%), Mato Grosso (-1,7%) e Espírito Santo (-1,4%) mostraram os demais resultados negativos em março de 2021.

No confronto do primeiro trimestre de 2021 com o mesmo trimestre de 2020, houve altas em nove dos quinze locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (17,8%) e Rio Grande do Sul (12,3%). Minas Gerais (9,1%), Paraná (9,0%), São Paulo (9,0%), Ceará (6,5%) e Pernambuco (4,5%) também registraram taxas positivas acima da média nacional (4,4%), enquanto Pará (3,1%) e Amazonas (0,3%) completaram o conjunto de locais com avanço no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Bahia (-17,9%) apontou o recuo mais intenso no acumulado do ano. Mato Grosso (-7,7%), Região Nordeste (-6,1%), Goiás (-5,5%), Espírito Santo (-4,8%) e Rio de Janeiro (-4,5%) também mostraram taxas negativas neste indicador.

No confronto do último trimestre de 2020 com o primeiro trimestre de 2021, ambas as comparações contra iguais períodos de 2020, as taxas de oito dos quinze locais pesquisados aceleraram, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de 3,4% para 4,4%.

Santa Catarina (de 11,7% para 17,8%), São Paulo (de 5,2% para 9,0%), Mato Grosso (de -10,9% para -7,7%), Rio Grande do Sul (de 9,7% para 12,3%) e Pará (de 1,0% para 3,1%) apontaram os ganhos mais acentuados. Por outro lado, Bahia (de -2,0% para -17,9%), Região Nordeste (de 2,5% para -6,1%), Amazonas (de 8,3% para 0,3%) e Pernambuco (de 8,5% para 4,5%) assinalaram as principais perdas.

O acumulado dos últimos doze meses registrou em março recuo de 3,1%, o menos elevado desde abril de 2020 (-2,9%) e permaneceu mostrando perdas menos intensas do que as observadas nos meses anteriores.

Dez dos quinze locais pesquisados assinalaram taxas negativas em março de 2021, mas dez apontaram maior dinamismo frente aos índices de fevereiro último. Santa Catarina (de -3,1% para 0,9%), Rio Grande do Sul (de -4,4% para -1,7%), Amazonas (de -7,3% para -5,2%), São Paulo (de -5,0% para -3,5%), Ceará (de -5,8% para -4,4%), Minas Gerais (de -0,5% para 0,7%) e Espírito Santo (de -13,7% para -12,7%) mostraram os principais ganhos entre fevereiro e março de 2021.

Bahia (de -9,3% para -11,2%), Rio de Janeiro (de -2,1% para -3,3%) e Região Nordeste (de -5,6% para -5,7%) registraram as perdas entre os dois períodos.