Em abril, produção industrial recua em 13 dos 15 locais pesquisados
09/06/2020 09h00 | Atualizado em 16/07/2020 17h22
Em abril de 2020, na série com ajuste sazonal, 13 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas. As quedas mais acentuadas foram no Amazonas (-46,5%), Ceará (-33,9%), Região Nordeste (-29,0%), Paraná (-28,7%), Bahia (-24,7%), São Paulo (-23,2%) e Rio Grande do Sul (-21,0%). Todos esses locais atingiram seu resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica, em 2002, assim como o Rio de Janeiro (-13,9%).
Espírito Santo (-16,7%), Minas Gerais (-15,9%), Santa Catarina (-14,1%), Pernambuco (-11,7%) e Mato Grosso (-4,3%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em abril de 2020. O resultado reflete o isolamento social por conta da pandemia da COVID-19, que afetou a produção industrial por todo o país.
Por outro lado, Pará (4,9%) e Goiás (2,3%) registraram as duas únicas taxas positivas nesse mês, com ambos voltando a crescer após recuarem no mês anterior.
Indicadores Conjunturais da Indústria - Resultados Regionais - abril de 2020 | ||||
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Locais | Variação (%) | |||
Abril 2020/ Março 2020* |
Abril 2020/ Abril 2019 |
Acumulado Janeiro-Abril | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | -46,5 | -53,9 | -14,2 | 0,3 |
Pará | 4,9 | 37,6 | 5,8 | 2,5 |
Região Nordeste | -29,0 | -33,1 | -5,1 | -3,5 |
Ceará | -33,9 | -53,0 | -14,1 | -3,1 |
Pernambuco | -11,7 | -29,1 | -3,0 | -2,7 |
Bahia | -24,7 | -26,5 | -1,8 | -2,5 |
Minas Gerais | -15,9 | -20,4 | -11,4 | -7,9 |
Espírito Santo | -16,7 | -23,9 | -15,9 | -17,6 |
Rio de Janeiro | -13,9 | -5,4 | 6,1 | 5,2 |
São Paulo | -23,2 | -31,7 | -10,3 | -2,2 |
Paraná | -28,7 | -30,6 | -6,2 | 1,7 |
Santa Catarina | -14,1 | -30,8 | -11,8 | -2,6 |
Rio Grande do Sul | -21,0 | -35,8 | -13,2 | -3,6 |
Mato Grosso | -4,3 | -11,6 | -4,4 | -3,5 |
Goiás | 2,3 | 0,4 | -0,7 | 2,6 |
Brasil | -18,8 | -27,2 | -8,2 | -2,9 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria * Série com Ajuste Sazonal |
No recuo de 18,8% da atividade industrial, de março para abril de 2020, na série com ajuste sazonal, houve taxas negativas em 13 dos 15 locais pesquisados, devido aos efeitos do isolamento social ocasionado pela pandemia da COVID-19.
Assim como no índice nacional de abril, oito dos quinze locais pesquisados atingiram seu resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica: Amazonas (-46,5%), Ceará (-33,9%), Região Nordeste (-29,0%), Paraná (-28,7%), Bahia (-24,7%), São Paulo (-23,2%), Rio Grande do Sul (-21,0%) e Rio de Janeiro (-13,9%). Espírito Santo (-16,7%), Minas Gerais (-15,9%), Santa Catarina (-14,1%), Pernambuco (-11,7%) e Mato Grosso (-4,3%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em abril de 2020.
Por outro lado, Pará (4,9%) e Goiás (2,3%) registraram as duas únicas taxas positivas nesse mês, com ambos voltando a crescer após recuarem no mês anterior: -14,4% e -2,5%, respectivamente.
O índice de média móvel trimestral da indústria caiu 8,8% no trimestre encerrado em abril de 2020 frente a março, intensificando o recuo de 2,4% do mês anterior e mantendo a trajetória predominantemente descendente iniciada em outubro de 2019. A redução desse mês foi a mais intensa desde o início da série histórica. Todos os 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse indicador. Os recuos mais acentuados foram de Amazonas (-18,6%), Ceará (-17,1%), Rio Grande do Sul (-12,2%), Região Nordeste (-11,7%), Paraná (-10,2%), Santa Catarina (-10,2%), Bahia (-9,8%) e São Paulo (-9,5%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria caiu 27,2% em abril de 2020, com 13 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Assim como no índice nacional, nove dos quinze locais pesquisados atingiram seu resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica: Amazonas (-53,9%), Ceará (-53,0%), Rio Grande do Sul (-35,8%), Região Nordeste (-33,1%), São Paulo (-31,7%), Santa Catarina (-30,8%), Paraná (-30,6%), Pernambuco (-29,1%) e Bahia (-26,5%). Espírito Santo (-23,9%), Minas Gerais (-20,4%), Mato Grosso (-11,6%) e Rio de Janeiro (-5,4%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês. Por outro lado, Pará (37,6%) e Goiás (0,4%) apresentaram variações positivas.
No acumulado do ano, frente a igual período de 2019, a queda na produção alcançou 13 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-15,9%), Amazonas (-14,2%) e Ceará (-14,1%). Rio Grande do Sul (-13,2%), Santa Catarina (-11,8%), Minas Gerais (-11,4%) e São Paulo (-10,3%) atingiram taxas mais acentuadas que a média nacional (-8,2%), enquanto Paraná (-6,2%), Região Nordeste (-5,1%), Mato Grosso (-4,4%), Pernambuco (-3,0%), Bahia (-1,8%) e Goiás (-0,7%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano. Por outro lado, Rio de Janeiro (6,1%) e Pará (5,8%) foram os únicos locais com altas nesse indicador.
O acumulado nos últimos doze meses recuou 2,9% em abril de 2020, intensificando a perda frente aos resultados anteriores. Houve quedas em dez dos 15 locais pesquisados, mas doze apontaram menor dinamismo frente aos índices de março. Amazonas (de 5,2% para 0,3%), Ceará (de 1,3% para -3,1%), Rio Grande do Sul (de -0,1% para -3,6%), Santa Catarina (de 0,3% para -2,6%), Paraná (de 4,5% para 1,7%), Região Nordeste (de -1,0% para -3,5%), Pernambuco (de -0,2% para -2,7%), São Paulo (de 0,2% para -2,2%) e Bahia (de -0,5% para -2,5%) mostraram as principais perdas entre março e abril de 2020, enquanto Pará (de -1,4% para 2,5%) assinalou o maior ganho entre os dois períodos.