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PNAD Contínua trimestral: desocupação cresce em 12 e fica estável em 15 UFs no 1º trimestre de 2020

15/05/2020 09h00 | Atualizado em 09/07/2020 19h48

A taxa de desocupação do país no 1º trimestre de 2020 foi de 12,2%, subindo 1,3 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (12,7%), houve queda de 0,5 p.p.

As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%) e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).

No primeiro trimestre de 2020, a taxa de desocupação foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres. A taxa de desocupação das pessoas que se declararam brancas (9,8%) ficou abaixo da média nacional; porém a das pretas (15,2%) e a das pardas (14,0%) manteve-se acima.

No 1º trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,4%. O Piauí (45,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pelo Maranhão (41,9%) e Bahia (39,9%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,0%), Mato Grosso (14,8%) e Rio Grande do Sul (15,9%).

O número de desalentados foi de 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. O maior contingente estava na Bahia (778 mil), que respondia por 16,3% do contingente nacional. O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º trimestre de 2020 foi de 4,3%, crescendo 0,2% na comparação com o 4º trimestre de 2019 e estável em relação ao 1º trimestre de 2019. Maranhão (17,8%) e Alagoas (15,5%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,8%) e Rio de Janeiro (1,2%), os menores.

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,0% do total de empregados no setor privado do país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,8%), Paraná (82,1%), São Paulo e Distrito Federal, ambos 81,2%, e os menores, no Maranhão (48,3%), Piauí (53,9%) e Pará (54,5%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26,2%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Amapá (39,5%), Pará (35,2%) e Amazonas (34,3%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,3%), São Paulo (21,9%) e Santa Catarina (22,9%).

Em relação ao tempo de procura, no Brasil, no primeiro trimestre de 2020, 45,5% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 23,9%, há dois anos ou mais, 12,6%, de um ano a menos de dois anos e 18,0%, há menos de um mês. No Brasil, 3,1 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais; essa estimativa representa queda de 7,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019.

A taxa de informalidade para o Brasil ficou em 39,9% (36,8 milhões) da população ocupada. Entre as unidades da federação, as maiores taxas foram registradas no Pará (61,4%) e Maranhão (61,2%) e as menores em Santa Catarina (26,6%) e Distrito Federal (29,8%).

Bahia (18,7%) teve a maior taxa de desocupação do 1º trimestre de 2020

A taxa de desocupação do país no 1º trimestre de 2020 foi de 12,2%, subindo 1,3 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (12,7%), houve queda de 0,5 p.p. As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá e Roraima (16,5%), e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (6,5%) e Paraná (7,9%).

Considerando-se as variações estaticamente significativas em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação cresceu em 12 unidades da federação, permanecendo estável nas demais. As altas mais acentuadas foram registradas nos estados do Maranhão (3,9 p.p.), Alagoas (2,9 p.p.) e Rio Grande do Norte (2,7 p.p.).

Já em relação ao mesmo trimestre de 2019, houve aumento na taxa de desocupação apenas na Paraíba (2,7 p.p.), queda no Acre (-4,5 p.p), Mato Grosso do Sul (-1,8 p.p.), Pernambuco (-1,6 p.p.), Santa Catarina (-1,6 p.p.), São Paulo (-1,3 p.p.) e Paraná (-0,9 p.p.). Nas demais unidades da federação houve estabilidade.

Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por UF (%) - 1º tri de 2020

UF Valor
Santa Catarina 5,7
Mato Grosso do Sul 7,6
Paraná 7,9
Rio Grande do Sul 8,3
Rondônia 8,4
Mato Grosso 8,5
Pará 10,6
Espírito Santo 11,1
Tocantins 11,2
Goiás 11,3
Minas Gerais 11,5
Ceará 12,1
Brasil 12,2
São Paulo 12,2
Acre 13,5
Distrito Federal 13,6
Piauí 13,7
Paraíba 13,8
Amazonas 14,5
Pernambuco 14,5
Rio de Janeiro 14,5
Rio Grande do Norte 15,4
Sergipe 15,5
Maranhão 16,1
Roraima 16,5
Alagoas 16,5
Amapá 17,2
Bahia 18,7

Taxa de desocupação chegava 34,1% entre jovens nordestinos

No 1º trimestre de 2020, a taxa de desocupação foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres. Lembrando que a taxa total para este período ficou em 12,2%.

A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade, (27,1%), apresentou patamar elevado em relação à taxa média total (12,2%). Este comportamento foi verificado, tanto para o Brasil, quanto para as cinco Grandes Regiões, com destaque para o Nordeste, onde a estimativa foi de 34,1%.

A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto, 20,4%, era superior à verificada para os demais níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 14,0%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo, 6,3%.

A taxa de desocupação por cor ou raça mostrou que a taxa dos que se declararam brancos (9,8%) ficou abaixo da média nacional; porém a dos pretos (15,2%) e a dos pardos (14,0%) manteve-se acima. No 1º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 7,9%, a dos pretos correspondia a 9,6%; a dos pardos a 9,1% e a dos brancos era 6,6%.

Piauí (45,0%) tem a maior taxa de subutilização do 1º trimestre

No 1º trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,4%. O Piauí (45,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pelo Maranhão (41,9%) e Bahia (39,9%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,0%), Mato Grosso (14,8%) e Rio Grande do Sul (15,9%).

Taxa composta de subutilização da força de trabalho das pessoas de 14 anos
ou mais de idade, por Unidades da federação (%) - 1º trimestre de 2020

UF Valor
Santa Catarina 10,0
Mato Grosso 14,8
Rio Grande do Sul 15,9
Paraná 16,1
Mato Grosso do Sul 17,5
Rondônia 18,1
Espírito Santo 18,9
Goiás 19,6
São Paulo 20,3
Rio de Janeiro 21,0
Distrito Federal 22,9
Minas Gerais 23,4
Brasil 24,4
Tocantins 26,0
Pará 27,2
Amazonas 28,5
Pernambuco 29,8
Ceará 30,3
Amapá 30,5
Roraima 30,8
Acre 32,1
Paraíba 35,1
Sergipe 35,9
Rio Grande do Norte 36,5
Alagoas 38,2
Bahia 39,9
Maranhão 41,9
Piauí 45,0

Amapá (39,5%) tem a maior proporção de trabalhadores por conta própria

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26,2%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Amapá (39,5%), Pará (35,2%) e Amazonas (34,3%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,3%), São Paulo (21,9%) e Santa Catarina (22,9%).

Percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupada na semana de
referência como conta própria, por Unidade da federação (%) - 1º trimestre 2020

UF Valor
Distrito Federal 19,3
São Paulo 21,9
Santa Catarina 22,9
Paraná 24,4
Mato Grosso do Sul 24,7
Minas Gerais 24,9
Goiás 25,4
Espírito Santo 25,6
Rio Grande do Sul 25,9
Mato Grosso 26,1
Brasil 26,2
Tocantins 27,1
Alagoas 27,3
Sergipe 27,8
Roraima 27,9
Rio Grande do Norte 28,5
Rio de Janeiro 28,6
Pernambuco 29
Ceará 29,1
Bahia 29,7
Rondônia 30,2
Paraíba 30,4
Piauí 32,5
Acre 32,7
Maranhão 32,8
Amazonas 34,3
Pará 35,2
Amapá 39,5

Santa Catarina (88,8%) tem o maior percentual de trabalhadores com carteira no setor privado

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,0% do total de empregados no setor privado do país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,8%), Paraná (82,1%), São Paulo e Distrito Federal, ambos 81,2%, e os menores, no Maranhão (48,3%), Piauí (53,9%) e Pará (54,5%).

Percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupada na semana
de referência como empregado COM carteira entre os empregados
do setor privado, por Unidades da federação (%) - 1º trimestre 2020

UF Valor
Maranhão 48,3
Piauí 53,9
Pará 54,5
Ceará 59,3
Paraíba 60,0
Bahia 60,0
Sergipe 60,6
Tocantins 61,8
Alagoas 63,7
Roraima 64,7
Rio Grande do Norte 65,0
Amazonas 65,1
Pernambuco 65,4
Acre 65,6
Rondônia 69,4
Amapá 72,0
Goiás 72,7
Espírito Santo 73,4
Mato Grosso do Sul 74,8
Brasil 75,0
Mato Grosso 76,6
Minas Gerais 76,7
Rio de Janeiro 80,7
Rio Grande do Sul 80,9
Distrito Federal 81,2
São Paulo 81,2
Paraná 82,1
Santa Catarina 88,8

No Brasil, 3,1 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais

Em relação ao tempo de procura, no Brasil, 45,5% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 23,9%, há dois anos ou mais, 12,6%, de um ano a menos de dois anos e 18,0%, há menos de um mês. No Brasil, 3,1 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais; essa estimativa representa queda de 7,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019.

Pessoas de 14 anos ou mais de idade, desocupadas na semana de referência,
por tempo de procura - BRASIL - 1º Trimestre 2020

Pará (61,4%) tem a maior taxa de informalidade 1° trimestre 2020

A taxa de informalidade 1° trimestre 2020 ficou em 39,9% (36,8 milhões de pessoas) da população ocupada. Entre as unidades da federação, as maiores taxas foram registradas no Pará (61,4%) e Maranhão (61,2%) e as menores em Santa Catarina (26,6%) e Distrito Federal (29,8%). Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.

Taxa de informalidade da população de 14 anos ou mais de idade,
ocupada na semana de referência, por Unidades da Federação (%) - 1º trimestre de 2020

UF Valor
Pará 61,4
Maranhão 61,2
Amazonas 58,9
Piauí 58,8
Ceará 53,8
Bahia 52,9
Amapá 52,5
Acre 51,9
Sergipe 51,8
Paraíba 51,3
Pernambuco 48,4
Rondônia 48,3
Alagoas 47,2
Roraima 45,1
Rio Grande do Norte 45,0
Tocantins 43,9
Espírito Santo 41,5
Goiás 40,4
Brasil 39,9
Mato Grosso 39,8
Mato Grosso do Sul 39,1
Minas Gerais 38,1
Rio de Janeiro 37,3
Rio Grande do Sul 33,0
Paraná 31,9
São Paulo 30,5
Distrito Federal 29,8
Santa Catarina 26,6

Na comparação trimestral, rendimento médio cresce 2,2% na região Sudeste

O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.398, no Brasil. Este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.371) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.378). Apenas a região Sudeste (R$ 2.776) teve crescimento do rendimento médio real (2,2%) na comparação trimestral, enquanto as demais permaneceram estáveis.