Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em novembro, indústria recua em 11 dos 15 locais pesquisados

14/01/2020 09h00 | Atualizado em 14/01/2020 09h00

Em novembro de 2019, na série com ajuste sazonal, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas, em linha com a queda de 1,2% da produção industrial.

As quedas mais intensas foram de Paraná, (-8,0%), no maior recuo desde maio de 2018 (-20,1%); Espírito Santo (-4,9%), com a segunda taxa negativa consecutiva e acumulando perda de 12,2% nesse período; e Pernambuco (-4,1%), interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 4,4%. Bahia (-3,5%), Minas Gerais (-3,4%), São Paulo (-2,6%), Goiás (-2,1%), Pará (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,5%) também alcançaram recuos mais intensos do que a média nacional (-1,2%). Por outro lado, Rio de Janeiro (3,7%), Ceará (3,4%) e Mato Grosso (2,7%) apontaram os avanços nesse mês.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais - Novembro de 2019
Locais Variação (%)
Novembro 2019/
Outubro 2019*
Novembro 2019/
Novembro 2018
Acumulado
Janeiro-Novembro
Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 0,0 11,5 3,5 2,2
Pará -1,8 -3,5 -1,5 -0,8
Região Nordeste -1,0 -1,1 -3,7 -3,9
Ceará 3,4 3,0 1,4 1,0
Pernambuco -4,1 -1,6 -2,4 -2,9
Bahia -3,5 -2,2 -2,8 -2,5
Minas Gerais -3,4 -8,5 -4,9 -4,5
Espírito Santo -4,9 -24,3 -14,9 -13,5
Rio de Janeiro 3,7 13,3 2,0 1,8
São Paulo -2,6 -2,0 0,3 -0,1
Paraná -8,0 -4,0 5,4 5,0
Santa Catarina -0,5 -3,7 2,5 2,3
Rio Grande do Sul -1,5 -5,5 2,9 2,6
Mato Grosso 2,7 2,8 -2,9 -2,8
Goiás -2,1 10,3 3,3 3,1
Brasil -1,2 -1,7 -1,1 -1,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Na queda de 1,2% da produção industrial nacional na passagem de outubro para novembro de 2019, na série com ajuste sazonal, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas. Nesse mês, Paraná (-8,0%), Espírito Santo (-4,9%) e Pernambuco (-4,1%) assinalaram os recuos mais acentuados, com o primeiro apontando a queda mais elevada desde maio de 2018 (-20,1%) e intensificando o recuo de 0,6% verificado no mês anterior; o segundo marcando a segunda taxa negativa consecutiva e acumulando perda de 12,2% nesse período; e o terceiro interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 4,4%.

Bahia (-3,5%), Minas Gerais (-3,4%), São Paulo (-2,6%), Goiás (-2,1%), Pará (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,5%) também alcançaram recuos mais intensos do que a média nacional (-1,2%). Região Nordeste (-1,0%) e Santa Catarina (-0,5%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em novembro de 2019, enquanto Amazonas (0,0%) repetiu o patamar registrado em outubro de 2019.

Por outro lado, Rio de Janeiro (3,7%), Ceará (3,4%) e Mato Grosso (2,7%) apontaram os avanços nesse mês, com o primeiro intensificando o comportamento positivo verificado em outubro último (0,1%); o segundo eliminando a queda de 1,5% registrada no mês anterior; e o terceiro marcando o quinto mês seguido de crescimento na produção e acumulando nesse período expansão de 12,1%.

A evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em novembro de 2019 frente ao nível do mês anterior interrompendo, dessa forma, a trajetória ascendente iniciada em julho de 2019. Seis dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pará (-4,3%), Espírito Santo (-3,0%) e Paraná (-2,4%). Por outro lado, Mato Grosso (1,9%), Rio de Janeiro (1,2%), Região Nordeste (1,1%) e Ceará (0,9%) mostraram os avanços mais acentuados em novembro de 2019.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 1,7% em novembro de 2019, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Espírito Santo (-24,3%) e Minas Gerais (-8,5%) assinalaram os recuos mais intensos. Rio Grande do Sul (-5,5%), Paraná (-4,0%), Santa Catarina (-3,7%), Pará (-3,5%), Bahia (-2,2%) e São Paulo (-2,0%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média da indústria (-1,7%), enquanto Pernambuco (-1,6%) e Região Nordeste (-1,1%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês. Por outro lado, Rio de Janeiro (13,3%), Amazonas (11,5%) e Goiás (10,3%) apontaram os avanços mais intensos em novembro de 2019.

No acumulado do ano para o período janeiro a novembro de 2019, frente a igual período do ano anterior, a redução observada na produção nacional alcançou sete dos quinze locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-14,9%) e Minas Gerais (-4,9%). Região Nordeste (-3,7%), Mato Grosso (-2,9%), Bahia (-2,8%), Pernambuco (-2,4%) e Pará (-1,5%) registraram as demais taxas negativas e todas mais acentuadas do que a média da indústria (-1,1%). Por outro lado, Paraná (5,4%), Amazonas (3,5%) e Goiás (3,3%) apontaram os avanços mais elevados no índice acumulado no ano.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses até novembro de 2019, ao assinalar recuo de 1,3% em novembro de 2019, repetiu os resultados de setembro e de outubro. Em termos regionais, oito dos quinze locais pesquisados registraram taxas negativas em novembro de 2019, mas sete apontaram menor dinamismo frente aos índices de outubro último. Espírito Santo (de -11,1% para -13,5%), Rio Grande do Sul (de 4,1% para 2,6%), Pará (de 0,2% para -0,8%) e Santa Catarina (de 3,0% para 2,3%) mostraram as principais perdas entre outubro e novembro de 2019, enquanto Goiás (de 1,1% para 3,1%), Rio de Janeiro (de 0,3% para 1,8%) e Amazonas (de 1,1% para 2,2%) assinalaram os maiores ganhos entre os dois períodos.