PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,2% e taxa de subutilização é 23,3% no trimestre encerrado em novembro de 2019
27/12/2019 09h00 | Atualizado em 27/12/2019 16h38
A taxa de desocupação (11,2%) no trimestre móvel encerrado em novembro de 2019 caiu nas duas comparações: - 0,7 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre junho /agosto de 2019 (11,8%) e -0,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2018 (11,6%).
Indicador / Período | Set-out-nov 2019 | Jun-julho-ago 2019 | Set-out-nov 2018 |
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Taxa de desocupação | 11,2% | 11,8% | 11,6% |
Taxa de subutilização | 23,3% | 24,3% | 23,8% |
Rendimento real habitual | R$2.332 | R$2.306 | R$2.305 |
Variação do rendimento real habitual em relação a: | 1,1% (estabilidade) | 1,2% (estabilidade) |
A população desocupada (11,9 milhões de pessoas) teve redução em ambas as comparações: -5,6% (ou 702 mil pessoas a menos) em relação ao trimestre móvel anterior e -2,5% (300 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
A população ocupada (94,4 milhões), novo recorde da série histórica, cresceu em ambas as comparações: 0,8% (mais 785 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
A população fora da força de trabalho (65,1 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (23,3%) variou -1,0 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (24,3%) e -0,5 p.p. em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018 (23,8%).
A população subutilizada (26,6 milhões de pessoas) caiu -4,2% (menos 1,179 milhão de pessoas), frente ao trimestre móvel anterior e -1,1% (menos 304 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
A população desalentada (4,7 milhões) ficou estatisticamente estável em ambas as comparações, assim como o percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 33,4 milhões e cresceu em ambas as comparações: 1,1% (mais 378 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e 1,6% (mais 516 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2018. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) ficou estatisticamente estável em ambas as comparações.
O número de trabalhadores por conta própria, novo recorde na série histórica, chegou a 24,6 milhões de pessoas e cresceu nas duas comparações: 1,2% (mais 303 mil pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e 3,6% (mais 861 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.
O rendimento médio real habitual (R$ 2.332) no trimestre móvel terminado em novembro de 2019 não teve variação significativa em nenhuma das comparações.
A massa de rendimento real habitual (R$ 215,1 bilhões) cresceu nas duas comparações: 2,1% frente ao trimestre anterior e 3,0% frente ao mesmo trimestre de 2018.
Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2019
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 55,1%, com alta de 0,4 p.p. em relação ao trimestre de junho a agosto de 2019 (54,7%) e, também, de 0,4 p.p. em relação a igual trimestre de 2018 (54,7%).
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 106,3 milhões de pessoas, ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e cresceu 1,1% (mais 1,2 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
A força de trabalho potencial (7,8 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações.
O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de setembro a novembro de 2019, foi estimado em 65,1 milhões de pessoas e ficou estável em ambas as comparações.
Taxa Composta de subutilização - trimestres de setembro a novembro – 2012/2019 Brasil (%)
O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,9 milhões) recuou (-4,0%, ou menos 286 mil pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2018.
A categoria dos empregadores (4,5 milhões de pessoas) cresceu 3,1% (mais 135 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2018.
Nas categorias dos trabalhadores domésticos (6,4 milhões de pessoas) e dos empregados no setor público (11,7 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, não houve variações estatisticamente significativas.
Em relação ao trimestre móvel anterior, a ocupação cresceu em três grupamentos de atividade: Construção (2,7%, ou mais 180 mil pessoas), Comércio e reparação (1,9% ou mais 338 mil pessoas) e Alojamento e Alimentação (3,8% ou mais 204 mil pessoas). Houve recuo na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-2,3% ou menos 198 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa nesta comparação.
Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018, houve aumento da ocupação em dois grupamentos de atividade: Indústria (2,7% ou mais 321 mil pessoas) e Transporte, armazenagem e correio (5,3%, ou mais 247 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa nesta comparação.
Quanto ao rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, na comparação com o trimestre móvel anterior, houve altas em dois grupamentos: Alojamento e Alimentação (4,4%) e Outros Serviços (4,3%), com estabilidade nos demais. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018, o rendimento de todos os grupamentos ficou estável.
Rendimento médio mensal real habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2019 - (R$)