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Contas Regionais 2017: apenas Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba tiveram queda de volume no PIB

14/11/2019 10h00 | Atualizado em 14/11/2019 15h10

Após dois anos consecutivos de queda, 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,3%), o PIB do Brasil voltou a crescer em volume: 1,3% em 2017 na comparação com 2016. Entre as unidades da Federação, apenas Rio de Janeiro (-1,6%), Sergipe (-1,1%) e Paraíba (-0,1%) tiveram variações negativas, ocupando, respectivamente, a 27ª, 26ª e 25ª posições no ranking de variação de volume.

Em 10 das 18 unidades da Federação com variação em volume do PIB superior à do Brasil, o desempenho da Agropecuária foi determinante para esse resultado. Os quatro maiores resultados de volume ficaram com Mato Grosso, Piauí, Rondônia e Maranhão.

Entre 2016 e 2017, o Sudeste e o Centro-Oeste perderam participação no PIB nacional, puxados por São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal. As Unidades da Federação que ganharam participação foram Pará, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais e Rondônia.

Apesar de apresentar sua menor participação da série, em 2017 o Sudeste continuou concentrando mais da metade do PIB nacional, 52,9%.

O PIB per capita do Brasil foi de R$ 31.702 em 2017, com variação de 4,2% em valor em relação a 2016. O Distrito Federal se manteve como maior PIB per capita brasileiro, R$ 80.502, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País.

Na análise do PIB pela ótica da renda, em 2017 foi a primeira vez na série em que a remuneração dos empregados perdeu participação em relação ao ano anterior, apesar de se manter como principal componente (44,4%), principalmente devido à queda no número de empregados com carteira de trabalho assinada.

Essas e outras informações estão disponíveis nas Contas Regionais 2017, elaboradas em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. O material de apoio desta divulgação encontra-se à direita.

Seção 2 - PIB pela ótica da produção
Subseção 2.1: Variações em volume
Unidades da Federação PIB Variação em volume do Valor Adicionado Bruto (%)
Valor corrente (R$ 1 000 000) Participação (%) Posição relativa da variação
em volume
Variação em volume (%) Total Agropecuária Indústria Serviços
Mato Grosso 126 805 1,9 12,1 12,5 45,2 2,0 3,2
Piauí 45 359 0,7 7,7 7,8 130,3 -3,8 2,0
Rondônia 43 506 0,7 5,4 5,3 19,6 8,1 1,6
Maranhão 89 524 1,4 5,3 5,4 37,7 -3,5 4,1
Amazonas 93 204 1,4 5,2 4,9 -3,0 7,5 4,3
Mato Grosso do Sul 96 372 1,5 4,9 5,2 25,0 1,5 0,0
Santa Catarina 277 192 4,2 4,0 3,6 9,5 1,4 3,9
Alagoas 52 843 0,8 3,3 3,6 24,7 -6,3 0,9
Pará 155 195 2,4 3,2 3,2 7,4 4,4 1,8
Tocantins 34 102 0,5 10º 3,1 3,3 26,7 -4,0 0,7
Roraima 12 103 0,2 11º 2,4 2,6 1,0 -2,8 3,3
Goiás 191 899 2,9 12º 2,3 2,8 19,2 -0,6 0,9
Pernambuco 181 551 2,8 13º 2,1 1,7 9,2 1,4 1,4
Paraná 421 375 6,4 14º 2,0 2,0 12,0 -0,2 1,3
Rio Grande do Sul 423 151 6,4 15º 1,8 1,8 11,4 -1,8 1,6
Amapá 15 480 0,2 16º 1,7 1,6 2,0 4,9 1,2
Minas Gerais 576 199 8,8 17º 1,7 1,5 1,5 0,5 1,9
Ceará 147 890 2,2 18º 1,5 1,5 32,5 -2,8 0,7
18 Unidades da Federação com variações médias do PIB superiores à do Brasil 2 983 751 45,3   3,1 3,0 17,2 0,5 1,9
Brasil 6 583 319     1,3 1,3 14,2 -0,5 0,8
9 Unidades da Federação com variações médias do PIB inferiores à do Brasil 3 599 568 54,7   -0,1 -0,2 3,3 -1,5 0,0
Rio Grande do Norte 64 295 1,0 19º 0,5 0,5 9,5 -6,2 1,8
Espírito Santo 113 352 1,7 20º 0,5 0,4 12,0 -0,3 -0,2
Distrito Federal 244 683 3,7 21º 0,3 0,4 20,3 -8,5 0,7
São Paulo 2 119 854 32,2 22º 0,3 0,1 -0,9 -0,3 0,2
Acre 14 271 0,2 23º 0,2 0,1 -10,5 -6,7 2,4
Bahia 268 661 4,1 24º 0,0 0,0 7,1 -2,9 0,2
Paraíba 62 387 0,9 25º -0,1 0,0 8,9 -4,5 0,5
Sergipe 40 704 0,6 26º -1,1 -1,0 31,3 -11,7 -0,3
Rio de Janeiro 671 362 10,2 27º -1,6 -1,8 -2,0 -3,1 -1,5
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência

Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba são os últimos do ranking de variação de volume do PIB

Após dois anos consecutivos de queda, 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,3%), o PIB do Brasil voltou a crescer em volume: 1,3% em 2017 na comparação com 2016. Entre as unidades da Federação, apenas Rio de Janeiro (-1,6%), Sergipe (-1,1%) e Paraíba (-0,1%) tiveram variações negativas.

Das outras 24 unidades da Federação, apenas Roraima e Distrito Federal não tinham apresentado queda de volume em 2016, ou seja, houve aumento de volume após dois anos de queda em 22 estados.

O Rio de Janeiro foi o único estado a ter variações negativas na Agropecuária (-2,0%), além da Indústria (-3,1%) e dos Serviços (-1,5%) e foi fortemente afetado pelos desempenhos das atividades: Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (-8,2%), Construção (-14,8%), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,5%) e Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social (-0,7%), que, juntas, somavam 48,5% de sua economia em 2016.

Já Sergipe e Paraíba devem grande parte de seus resultados negativos à retração da Indústria, em função do setor de Construção, com resultados de -13,2% e -11,2%, respectivamente. Além disso, houve redução na produção de energia elétrica pela usina de Xingó em Sergipe e das Indústrias de transformação na Paraíba.

Na 24ª posição, a Bahia apresentou estabilidade (0,0%), com a queda da Indústria (-2,9%) sendo compensada pelos crescimentos da Agropecuária (7,1%) e dos Serviços (0,2%).

São Paulo, a maior economia do País, ficou em 22º lugar, com variação de 0,3% em 2017. Os principais resultados negativos para o estado foram da Construção (-8,5%), Atividade financeira, seguros e serviços relacionados (-3,3%) e Serviços de Informação e comunicação (-1,4%). O desempenho na Construção seguiu o panorama nacional (-9,2%), e desde 2014 o estado acumulou queda de 23,4%. Já no caso da atividade financeira, o desempenho em volume está relacionado à redução das operações de crédito, pelo segundo ano consecutivo, somado à redução da taxa Selic, uma vez que São Paulo é responsável por mais de 50% da atividade financeira brasileira.

Agropecuária impulsiona crescimento do PIB de 10 dos 18 estados com maior volume

Em 10 das 18 Unidades da Federação com variação em volume do PIB superior à do Brasil, o desempenho da Agropecuária foi determinante, especialmente da Agricultura, inclusive apoio à agricultura e à pós-colheita, que em 2016 foi afetada por condições climáticas desfavoráveis.

Assim, os quatro maiores resultados em volume (Mato Grosso, Piauí, Rondônia e Maranhão) tiveram as maiores influências da Agropecuária, sobretudo os cultivos de milho, algodão e soja, e ainda na produção de leite em Rondônia. Apenas Mato Grosso e Rondônia apresentaram crescimento em volume na Indústria (2,0% e 8,1%, respectivamente), muito influenciado pelo aumento de produção de energia elétrica das usinas Teles Pires em Mato Grosso e Santo Antônio e Jirau em Rondônia. Já Piauí e Maranhão tiveram recuos de 3,8% e 3,5% no setor industrial, respectivamente, por influência da Construção: -9,8% e -10,2%.

Já nos Serviços os quatro estados com os maiores resultados apresentaram crescimento em volume: Mato Grosso, 3,2%; Piauí, 2,0%; Rondônia, 1,6%; e Maranhão, 4,1%. O resultado de 4,9%, 3,0% e 6,2% do Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas foi determinante para Mato Grosso, Rondônia e Maranhão. Já no Piauí, a atividade de Alojamento e alimentação apresentou o maior crescimento, 10,2%.

Amazonas, na quinta posição relativa à variação em volume do PIB em 2017, teve seu resultado influenciado pelo desempenho das Indústrias de transformação (11,2%), relacionado à fabricação de equipamentos de informática, e do Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (7,5%), que representavam juntos 38,5% de sua economia em 2016.

Entre as 18 Unidades da Federação com variação em volume do PIB superior ao Brasil, as nove federações com variação em volume negativo na Indústria tiveram seus resultados fortemente influenciados pelo desempenho da Construção em 2017, acompanhando o panorama nacional.

São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal perdem participação no PIB

Entre 2016 e 2017, o Sudeste e o Centro-Oeste perderam participação no PIB nacional. A perda de participação de São Paulo (-0,3 ponto percentual) puxou a queda da região. Já no Centro-Oeste, Mato Grosso e Distrito Federal perderam, cada um, 0,1 p.p. Minas Gerais teve ganho de 0,1 p.p., enquanto os demais estados mantiveram seus pesos.

Apesar do ganho de 0,1 p.p. de Santa Catarina, o Rio Grande do Sul teve perda equivalente, mantendo o Sul em estabilidade. Já o Norte e Nordeste ganharam 0,2 p.p. cada, sendo as participações de 2017 as maiores da série analisada: 5,6% e 14,5%, respectivamente.

A perda de 0,3 p.p. de São Paulo é explicada, principalmente, pela Atividade financeira, seguros e serviços relacionados, em virtude de sua redução na participação das operações de crédito e de depósitos do País. A Construção também influenciou no desempenho relativo de São Paulo, uma vez que a atividade reduziu seu peso no total da economia brasileira entre 2016 e 2017 em 0,8 p.p., e o estado participa com cerca de 30% desta atividade.

A Agropecuária teve a principal influência nas perdas de participação do Rio Grande do Sul e Mato Grosso, em virtude da redução dos preços de seus principais produtos em 2017: milho, soja e arroz e ainda, em Mato Grosso, algodão herbáceo.

Também contribuíram para a perda de participação do Rio Grande do Sul as reduções dos segmentos de refino de petróleo e coque e da fabricação de produtos químicos orgânicos e inorgânicos em Indústrias de transformação, não compensados pelo ganho de participação da fabricação de máquinas e equipamentos, além da atividade de Construção. Já em Mato Grosso, a perda de participação também foi motivada pela queda da fabricação de produtos alimentícios em Indústrias de transformação.

A perda de 0,1 p.p. de participação observada no Distrito Federal está relacionada à redução da participação nos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos, efeito da queda da arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras – IOF, já que o Distrito Federal manteve a participação no total do valor adicionado bruto do Brasil.

Extração de minério de ferro e Belo Monte ajudam Pará a subir no ranking de participação no PIB

As Unidades da Federação que avançaram na participação foram Pará (0,2 p.p.), Santa Catarina (0,1 p.p.), Pernambuco (0,1 p.p.), Minas Gerais (0,1 p.p.) e Rondônia (0,1 p.p).

O ganho de 0,2 p.p. de participação do Pará garantiu o avanço da 12ª para a 11ª posição relativa, posição ocupada pelo Ceará em 2016. O resultado do Pará ocorreu em virtude do ganho de Indústrias extrativas (0,7 p.p.), em especial a extração e pelotização de minério de ferro, que se beneficiou com a elevação do preço do minério de ferro de 12,3% em reais, entre 2016 e 2017, associado ao aumento de produção com a entrada em operação do Complexo S11D no final do ano de 2016. Também contribuiu para o desempenho do Pará o ganho de 2,9 p.p. de participação na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, já que, ao longo de 2017, o estado aumentou a produção a partir do aumento de número de turbinas em operação na Usina Belo Monte.

Santa Catarina, que tinha perdido a 6ª posição relativa para Bahia em 2016, volta a ser o 6º maior PIB em 2017, posição que ocupava desde 2011. O ganho de participação de Santa Catarina está relacionado ao avanço de 0,5 p.p. nas Indústrias de transformação, principalmente na metalurgia, fabricação de produtos de madeira, exceto móveis e ainda ao aumento da participação no total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos do País.

O avanço de Pernambuco (0,1 p.p.) é explicado pelas Indústrias de transformação, impulsionado pelo segmento de fabricação de automóveis, camionetas e utilitários, sendo que em 2017 o estado já respondia por quase 30% deste segmento.

O aumento de participação de Minas Gerais, por sua vez, está relacionado principalmente a Indústrias extrativas que, assim como o Pará, se beneficiou com a elevação do preço do minério de ferro em 2017. O estado avançou 0,4 p.p. no País na atividade Indústrias de transformação, devido à fabricação de produtos alimentícios e à metalurgia.

Rondônia, com ganho de 0,1 p.p. entre 2016 e 2017, avançou em função de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação devido ao aumento de produção das usinas de Santo Antônio e de Jirau em 2017, as duas hidrelétricas estiveram entre as cinco maiores geradoras do País.

Mesmo com perda de participação, Sudeste ainda concentra mais da metade do PIB

Apesar de apresentar sua menor participação da série, em 2017 o Sudeste continuou concentrando mais da metade do PIB nacional, 52,9%.

São Paulo e Rio de Janeiro, a primeira e segunda economias do País, foram os dois estados com a maior perda de participação no PIB entre 2002 e 2017. Em São Paulo, que perdeu 2,7 p.p., a redução distribuiu-se principalmente na Agropecuária, Indústrias de transformação e Construção. No Rio de Janeiro, que reduziu sua participação em 2,2 p.p., foi em Indústrias extrativas que ocorreu a maior perda relativa: o estado representava 60,0% da atividade nacional em 2002 e passou a 31,0% em 2017.

Distrito Federal se mantém com maior PIB per capita

O PIB per capita do Brasil foi de R$ 31.702 em 2017, com variação de 4,2% em valor em relação a 2016 (R$ 30.422). O Distrito Federal se manteve como maior PIB per capita brasileiro, com o valor de R$ 80.502, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País.

Depois do Distrito Federal, os maiores PIBs per capita em 2017 foram, na ordem, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná. Entre os sete maiores PIBs per capita, apenas Santa Catarina subiu uma posição entre 2016 e 2017, passando à frente de Mato Grosso. Já na comparação com 2002, Mato Grosso foi o estado que mais avançou sua posição relativa, passando de 11ª para a 5ª posição em 2017.

Maranhão (27º) e Piauí (26º), por sua vez, foram os menores PIB per capita do Brasil em 2017. Desde 2002, os dois estados nunca deixaram de ocupar as duas últimas posições, embora tenham trocado de posição algumas vezes. Apesar de destacar-se como um dos menores PIB per capita ao longo da série, Piauí foi o estado em que o valor nominal desse indicador mais cresceu, aumentando cerca de 5,8 vezes entre 2002 e 2017: de R$ 2.441 para R$ 14.090.

Entre as regiões, em 2017 Sudeste, Sul e Centro-Oeste tiveram PIB per capita maior do que a média nacional. Nessas regiões, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás apresentavam indicador menor do que o nacional. Já os estados do Norte e Nordeste tiveram PIB per capita inferior à média nacional em toda a série. No Norte, 2017 foi o primeiro ano em que o Amazonas não ficou na primeira posição do PIB per capita da região, ficando atrás de Rondônia e Roraima. Já no Nordeste, Sergipe, que ocupava a primeira posição desde 2002, perdeu o posto para Pernambuco e Rio Grande do Norte em 2016, passando a ocupar a terceira posição na região desde então.

Remuneração de empregados perde participação pela primeira vez na série

Na análise do PIB pela ótica da renda, em 2017 foi a primeira vez na série em que a remuneração dos empregados perdeu participação em relação ao ano anterior, apesar de se manter como principal componente (44,4%). A redução se deve à queda no número de empregados com carteira de trabalho assinada, o que fez com que o crescimento nominal das remunerações (4,2%) fosse inferior aos 8,0% dos impostos líquidos de subsídios, sobre a produção e importação e 4,8% do excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto.

Na análise por Grande Região, somente no Sul e no Centro-Oeste as remunerações dos empregados ganharam participação entre 2016 e 2017. Este ganho relativo deve-se ao menor crescimento do excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto no período, principalmente em vista da perda de valor adicionado bruto da Agropecuária, por conta da queda nos preços dos principais produtos agrícolas.

O Sudeste apresentou comportamento similar ao resultado do Brasil, com a remuneração dos empregados perdendo participação entre 2016 e 2017: de 44,5% para 43,9%. O resultado do Sudeste foi influenciado principalmente pelo Rio de Janeiro, que teve redução de salários mais acentuada, atrelada às atividades de Indústrias de transformação e Construção.

O Nordeste, que ao longo da série detinha o maior peso da remuneração dos empregados no PIB, saiu de 47,3% em 2016 para 46,8% em 2017, foi superado pelo Centro-Oeste (47,0%). No Piauí, Paraíba e Sergipe, o valor relativo da remuneração de empregados foi superior a 50%, o que se justifica em grande medida pelo peso da administração pública nestes estados. No Norte, a participação da remuneração de empregados também foi mais expressiva em Roraima (60,3%); Acre (54,5%); e Amapá (55,1%), estados caracterizados pela baixa participação no PIB nacional e pelo peso relativamente alto da atividade de Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social em suas economias.