PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,8% e taxa de subutilização é 24,0% no trimestre encerrado em setembro de 2019
31/10/2019 09h00 | Atualizado em 31/10/2019 15h58
A taxa de desocupação (11,8%) no trimestre móvel encerrado em setembro de 2019, variou -0,3 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de abril a junho de 2019 (12,0%) e apresentou estabilidade na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,9%).
Indicador/Período | Jul-Ago-Set 2019 | Abr-Mai-Jun 2019 | Jul-Ago-Set 2018 |
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Taxa de desocupação | 11,8% | 12,0% | 11,9% |
Taxa de subutilização | 24,0% | 24,8% | 24,1% |
Rendimento real habitual | R$2.298 | R$2.297 | R$2.295 |
Variação do rendimento real habitual em relação a: | 0,1% (estabilidade) | 0,1% (estabilidade) |
A população desocupada (12,5 milhões de pessoas) recuou (-2,0%, ou menos 251 mil pessoas) frente ao trimestre de abril a junho de 2019 (12,8 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente a igual trimestre de 2018 (12,5 milhões de pessoas).
A população ocupada (93,8 milhões) cresceu em ambas as comparações: 0,5% (mais 459 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018 (92,3 milhões).
A população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (24,0%) variou -0,8 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (24,8%) e não variou em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018 (24,1%).
A população subutilizada (27,5 milhões de pessoas) recuou (-3,4%, ou menos 952 mil pessoas), frente ao trimestre móvel anterior (28,4 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (27,2 milhões de pessoas).
A população desalentada (4,7 milhões) recuou (-3,6%, ou menos 174 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (4,7 milhões). O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%) variou -0,2 p.p em relação ao trimestre anterior (4,4%) e ficou estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (4,3%).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 33,1 milhões, com estabilidade em ambas as comparações. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) foi recorde na série histórica e cresceu nas duas comparações: 2,9% (ou mais 338 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 3,4% (mais 384 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
A categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, novo recorde na série histórica, crescendo 1,2% (mais 293 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 4,3% (mais 1,0 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.
O rendimento médio real habitual (R$ 2.298) no trimestre móvel terminado em setembro de 2019 ficou estável em ambas as comparações, assim como a massa de rendimento real habitual (R$ 210,4 bilhões) do mesmo período.
Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2019
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,8%, permanecendo estável em relação ao trimestre de abril a junho de 2019 (54,6%) e variando 0,4 p.p. em relação a igual trimestre de 2018 (54,4%).
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 106,3 milhões de pessoas, ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e cresceu 1,5% (mais 1,5 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
A força de trabalho potencial (7,9 milhões de pessoas) caiu (-4,7%, ou menos 389 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e ficou estável frente a igual trimestre de 2018.
O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de julho a setembro de 2019, foi estimado em 64,8 milhões de pessoas e ficou estável em ambas as comparações.
Taxa Composta de subutilização - trimestres de julho a setembro - 2012/2019 Brasil (%)
O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (7,0 milhões) caiu (-4,2%, ou menos 311 mil pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e cresceu 3,4% (ou mais 231 mil pessoas subocupadas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
As categorias dos empregadores (4,4 milhões de pessoas) e dos trabalhadores domésticos (6,3 milhões de pessoas) ficaram estáveis em ambas as comparações.
O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), foi estimado em 11,7 milhões de pessoas e também não teve variações estatisticamente significativas nas duas comparações.
Em relação ao trimestre móvel anterior, a ocupação cresceu em um grupamento de atividade: Construção (3,8%, ou mais 254 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2018, houve aumento da ocupação em dois grupamentos de atividade: Transporte, armazenagem e correio (6,1%, ou mais 279 mil pessoas) e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,0%, ou mais 404 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
O rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal de todos os grupamentos de atividade ficou estável em ambas as comparações.
Rendimento médio mensal real habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos
das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2019 - (R$)