PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,8% e taxa de subutilização é 24,3% no trimestre encerrado em agosto de 2019
27/09/2019 09h00 | Atualizado em 01/10/2019 11h21
A taxa de desocupação (11,8%) no trimestre móvel encerrado em agosto de 2019, caiu 0,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de março a maio de 2019 (12,3%) e recuou 0,3 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (12,1%).
A população desocupada (12,6 milhões de pessoas) recuou (-3,2%, ou menos 419 mil pessoas) frente ao trimestre de março a maio de 2019 (13,0 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente a igual trimestre de 2018 (12,7 milhões de pessoas).
A população ocupada (93,6 milhões) cresceu em ambas as comparações: 0,7%, (mais 684 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 2,0% (mais 1.841 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (24,3%) caiu 0,7 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (25,0%) e não variou em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018 (24,3%).
A população subutilizada (27,8 milhões de pessoas) recuou (-2,7%, ou menos 769 mil pessoas), frente ao trimestre móvel anterior (28,5 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (27,4 milhões de pessoas).
A população desalentada (4,7 milhões) recuou (-3,9%, ou menos 193 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (4,7 milhões).O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%) caiu 0,2 p.p em relação ao trimestre anterior(4,4%) e ficou estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (4,3%).
Indicador / Período | Jun-jul-ago 2019 | Mar-abr-mai 2019 | Jun-jul-ago 2018 |
---|---|---|---|
Taxa de desocupação | 11,8% | 12,3% | 12,1% |
Taxa de subutilização | 24,3% | 25,0% | 24,3% |
Rendimento real habitual | R$2.298 | R$2.297 | R$2.302 |
Variação do rendimento real habitual em relação a: | 0,1% (estabilidade) | -0,2% (estabilidade) |
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 33,0 milhões, com estabilidade em ambas as comparações. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) foi recorde da série histórica e cresceu nas duas comparações: 3,6% (ou mais 411 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 5,9% (mais 661 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
A categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões de pessoas, novo recorde da série histórica. Houve estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 4,7% (mais 1,1 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.
O rendimento médio real habitual (R$ 2.298) no trimestre móvel terminado em agosto de 2019 ficou estável em ambas as comparações, assim como a massa de rendimento real habitual (R$ 209,9 bilhões) do mesmo período.
Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2019
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,7%, crescendo e ambas as comparações: 0,2 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (54,5%) e 0,6 p.p. em relação a igual trimestre de 2018 (54,1%).
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 106,2 milhões de pessoas, ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e cresceu 1,7% (mais 1,7 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
A força de trabalho potencial (8,0 milhões de pessoas) caiu 4,3% (menos 357 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e ficou estável frente a igual trimestre de 2018.
O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de abril a junho de 2019 foi estimado em 64,9 milhões de pessoas e ficou estável em ambas as comparações.
Taxa Composta de subutilização - trimestres de abril a junho – 2012/2019 Brasil (%)
O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (7,2 milhões) ficou estavel em relação ao trimestre anterior e cresceu 8,5% (ou mais 568 mil pessoas subocupadas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
As categorias dos empregadores (4,3 milhões de pessoas) e dos trabalhadores domésticos (6,3 milhões de pessoas) ficaram estáveis em ambas as comparações.
O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), foi estimado em 11,7 milhões de pessoas também não teve variações estatisticamente significativa nas duas comparações.
Em relação ao trimestre móvel anterior, a ocupação cresceu em dois grupamentos de atividade: Indústria (2,3%, ou mais 272 mil pessoas) e Construção (2,8%, ou mais 181 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2018, houve aumento da ocupação em três grupamentos de atividade: Transporte, armazenagem e correio (4,9%, ou mais 226 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,3%, ou mais 530 mil pessoas) e Outros serviços (5,5%, ou mais 261 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
O rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal de todos os grupamentos de atividade ficou estável em ambas as comparações.
Rendimento médio mensal real habitualmente recebido no mês de referência,
de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2019 - (R$)