Em julho, indústria recua em oito dos 15 locais pesquisados
10/09/2019 09h00 | Atualizado em 10/09/2019 09h00
Em julho de 2019, na série com ajuste sazonal, oito dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas, acompanhando o recuo (-0,3%) da indústria nacional. Os recuos mais acentuados foram no Amazonas (-6,2%) e em Pernambuco (-3,9%). Por outro lado, as maiores altas foram no Rio de Janeiro (6,8%) e em Mato Grosso (5,5%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional. Veja a publicação completa e mais informações no material de apoio.
Em julho, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas, acompanhando o recuo (-0,3%) da indústria nacional, na série com ajuste sazonal. Os recuos mais acentuados foram no Amazonas (-6,2%) e em Pernambuco (-3,9%), com o primeiro local interrompendo dois meses consecutivos de alta, período em que acumulou crescimento de 2,6%; e o último marcando o terceiro resultado negativo seguido e acumulando perda de 8,6%. A região Nordeste (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,4%), Ceará (-1,5%), São Paulo (-1,4%) e Bahia (-1,3%) também recuaram abaixo da média nacional (-0,3%), enquanto Santa Catarina (-0,3%) completou o conjunto de locais com índices negativos em julho.
Resultados Regionais da Indústria - julho de 2019 | ||||
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Locais | Variação (%) | |||
Julho 2019/Junho 2019* | Julho 2019/Julho 2018 | Acumulado Janeiro-Julho | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | -6,2 | 0,3 | -0,6 | -3,0 |
Pará | 0,5 | 3,4 | -3,1 | 2,8 |
Região Nordeste | -2,6 | -7,9 | -3,4 | -1,8 |
Ceará | -1,5 | 1,9 | 2,9 | 2,0 |
Pernambuco | -3,9 | -10,2 | -1,6 | 0,8 |
Bahia | -1,3 | -5,6 | -2,1 | -0,6 |
Minas Gerais | 0,3 | -6,5 | -4,7 | -3,3 |
Espírito Santo | 1,7 | -14,2 | -12,2 | -5,9 |
Rio de Janeiro | 6,8 | 4,8 | -1,0 | -1,1 |
São Paulo | -1,4 | -2,7 | -1,0 | -2,2 |
Paraná | 2,0 | 4,8 | 7,2 | 4,8 |
Santa Catarina | -0,3 | 1,4 | 4,2 | 4,0 |
Rio Grande do Sul | -2,4 | 1,8 | 6,9 | 8,4 |
Mato Grosso | 5,5 | -3,2 | -4,2 | -2,6 |
Goiás | 1,7 | 2,1 | 2,2 | -1,7 |
Brasil | -0,3 | -2,5 | -1,7 | -1,3 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria * Série com Ajuste Sazonal |
Por outro lado, Rio de Janeiro (6,8%) e Mato Grosso (5,5%) apontaram os avanços mais elevados nesse mês, com o primeiro local eliminando a redução de 5,8% verificada no mês anterior; e o segundo recuperando a perda de 3,8% acumulada nos meses de maio e junho últimos. As demais taxas positivas foram assinaladas por Paraná (2,0%), Goiás (1,7%), Espírito Santo (1,7%), Pará (0,5%) e Minas Gerais (0,3%).
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria recuou 0,4% no trimestre encerrado em julho de 2019, frente ao nível do mês anterior, e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018. Em termos regionais, ainda em relação a este índice, nove dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas. Os recuos mais acentuados foram em Pernambuco (-2,9%), Região Nordeste (-1,5%), Bahia (-1,3%), São Paulo (-1,2%), Amazonas (-1,2%), Santa Catarina (-1,1%) e Ceará (-1,1%). Já os maiores avanços foram no Pará (16,4%) e Rio de Janeiro (2,8%).
Em relação a julho de 2018, o setor industrial caiu 2,5% e sete dos quinze locais pesquisados acompanharam essa queda. Vale citar que julho de 2019 (23 dias) teve um dia útil a mais que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, Espírito Santo (-14,2%) e Pernambuco (-10,2%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos, pressionados, principalmente, pelas quedas observadas nos setores de indústrias extrativas e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e de outros produtos químicos, outros equipamentos de transporte e produtos alimentícios, no segundo. Região Nordeste (-7,9%), Minas Gerais (-6,5%), Bahia (-5,6%), Mato Grosso (-3,2%) e São Paulo (-2,7%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês.
Por outro lado, as maiores altas foram no Paraná (4,8%) e no Rio de Janeiro (4,8%), impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita e tratores agrícolas), no primeiro local; e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural), no segundo. Pará (3,4%), Goiás (2,1%), Ceará (1,9%), Rio Grande do Sul (1,8%), Santa Catarina (1,4%) e Amazonas (0,3%) também mostraram taxas positivas nesse mês.
Considerando-se o período maio-julho de 2019, o setor industrial recuou 0,5%, uma queda menos intensa que a do o primeiro quadrimestre de 2019 (-2,6%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Nesse mesmo tipo de confronto, onze dos quinze locais pesquisados também assinalaram ganho de ritmo, com destaque para Pará (de -7,8% para 1,9%), Amazonas (de -3,0% para 3,0%), Rio de Janeiro (de -2,9% para 1,6%), Goiás (de 0,1% para 4,2%) e São Paulo (de -2,6% para 0,7%). Por outro lado, os recuos mais acentuados entre os dois períodos foram no Espírito Santo (de -10,2% para -14,8%) e em Minas Gerais (de -3,6% para -6,0%).
Pesquisa Industrial Mensal - Resultados Regionais (Base: Igual período do ano anterior) |
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Locais | Variação Percentual (%) | ||
3º Quad./2018 | 1º Quad./2019 | Mai-Jul/2019 | |
Amazonas | -6,1 | -3,0 | 3,0 |
Pará | 10,7 | -7,8 | 1,9 |
Região Nordeste | -0,7 | -3,3 | -3,6 |
Ceará | 1,4 | 1,7 | 4,5 |
Pernambuco | 1,7 | -1,3 | -2,1 |
Bahia | 1,3 | -2,8 | -1,2 |
Minas Gerais | -1,5 | -3,6 | -6,0 |
Espírito Santo | 3,7 | -10,2 | -14,8 |
Rio de Janeiro | -2,7 | -2,9 | 1,6 |
São Paulo | -4,8 | -2,6 | 0,7 |
Paraná | 0,2 | 6,3 | 8,3 |
Santa Catarina | 3,3 | 3,0 | 5,8 |
Rio Grande do Sul | 9,9 | 6,0 | 7,9 |
Mato Grosso | -1,0 | -4,6 | -3,7 |
Goiás | -7,2 | 0,1 | 4,2 |
Brasil | -1,6 | -2,6 | -0,5 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria |
No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, a redução observada na produção nacional alcançou dez dos quinze locais pesquisados acompanharam a queda da indústria, com destaque para Espírito Santo (-12,2%) e Minas Gerais (-4,7%), pressionados, principalmente, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e indústrias extrativas, no segundo. Mato Grosso (-4,2%), Região Nordeste (-3,4%), Pará (-3,1%) e Bahia (-2,1%) também registraram taxas negativas abaixo da média da indústria (-1,7%), enquanto Pernambuco (-1,6%), São Paulo (-1,0%), Rio de Janeiro (-1,0%) e Amazonas (-0,6%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no acumulado do ano.
Por outro lado, Paraná (7,2%) e Rio Grande do Sul (6,9%) apontaram os avanços mais elevados no índice do acumulado no ano, impulsionados, principalmente, pelo comportamento positivo vindo das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias, produtos alimentícios e máquinas e equipamentos, no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias e produtos de metal, no segundo. Santa Catarina (4,2%), Ceará (2,9%) e Goiás (2,2%) também mostraram taxas positivas no acumulado do ano.
O acumulado dos últimos doze meses recuou 1,3% em julho de 2019, mostrando perda de ritmo frente ao mês anterior (-0,8%) e mantendo a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,2%). Nove dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em julho de 2019, mas treze apontaram menor dinamismo frente aos índices de junho último. Pernambuco (de 2,5% para 0,8%), Espírito Santo (de -4,4% para -5,9%), Rio Grande do Sul (de 9,3% para 8,4%), Região Nordeste (de -0,9% para -1,8%), Pará (de 3,7% para 2,8%), Mato Grosso (de -1,9% para -2,6%), Bahia (de -0,1% para -0,6%), Santa Catarina (de 4,6% para 4,0%) e São Paulo (de -1,7% para -2,2%) assinalaram as principais perdas entre junho e julho de 2019, enquanto Goiás (de -2,3% para -1,7%) e Ceará (de 1,9% para 2,0%) registraram os ganhos entre os dois períodos.
Pesquisa Industrial Mensal - Resultados Regionais Índice Acumulado nos Últimos Doze Meses (Base: Últimos doze meses anteriores) |
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Locais | Variação percentual (%) | |
Junho/2019 | Julho/2019 | |
Amazonas | -2,5 | -3,0 |
Pará | 3,7 | 2,8 |
Região Nordeste | -0,9 | -1,8 |
Ceará | 1,9 | 2,0 |
Pernambuco | 2,5 | 0,8 |
Bahia | -0,1 | -0,6 |
Minas Gerais | -3,0 | -3,3 |
Espírito Santo | -4,4 | -5,9 |
Rio de Janeiro | -0,7 | -1,1 |
São Paulo | -1,7 | -2,2 |
Paraná | 4,9 | 4,8 |
Santa Catarina | 4,6 | 4,0 |
Rio Grande do Sul | 9,3 | 8,4 |
Mato Grosso | -1,9 | -2,6 |
Goiás | -2,3 | -1,7 |
Brasil | -0,8 | -1,3 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria |