PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,0% e taxa de subutilização é de 24,3% no trimestre encerrado em janeiro de 2019
27/02/2019 09h00 | Atualizado em 27/02/2019 09h00
A taxa de desocupação (12,0%) no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2019 subiu 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2018 (11,7%). Em relação ao trimestre móvel de novembro de 2017 a janeiro de 2018 (12,2%), o quadro foi de estabilidade.
Indicador/Período | Nov-Dez-Jan 2019 | Ago-Set-Out 2018 | Nov-Dez-Jan 2018 |
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Taxa de desocupação | 12,0% | 11,7% | 12,2% |
Taxa de subutilização | 24,3% | 24,1% | 23,9% |
Rendimento real habitual | R$2.270 | R$2.240 | R$2.251 |
Variação do rendimento real habitual em relação a: | 1,4% | 0,8% (estabilidade) |
A população desocupada (12,7 milhões) cresceu 2,6% (mais 318 mil pessoas) frente ao trimestre de agosto a outubro de 2018. No confronto com igual trimestre de 2017, manteve-se a estabilidade.
A população ocupada (92,5 milhões) caiu -0,4% (menos 354 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2018 e cresceu 0,9% (mais 846 mil pessoas) em relação ao trimestre de novembro de 2017 a janeiro de 2018.
A taxa de subutilização da força de trabalho (24,3%) no trimestre encerrado em janeiro de 2019 apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior (24,1%). No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano anterior (23,9%), houve aumento de 0,4 ponto percentual.
A população subutilizada (27,5 milhões) ficou estável em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2018 (27,3 milhões). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (26,8 milhões), esse grupo cresceu 2,5% (mais 671 mil pessoas).
O número de pessoas desalentadas (4,7 milhões) ficou estável em relação ao trimestre agosto a outubro de 2018 e subiu 6,7% em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (4,4 milhões). O percentual de pessoas desalentadas (4,3%) ficou estável em relação ao trimestre anterior e variou 0,2 ponto percentual contra o mesmo trimestre móvel do ano anterior (4,1%).
O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,3 milhões) caiu (-2,8%) na comparação com o trimestre anterior (menos 321 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, subiu 2,9%, um adicional de 320 mil pessoas. A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,9 milhões) cresceu 1,2% na comparação com o trimestre anterior (mais 291 mil pessoas) e 3,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (mais 719 mil pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.270) cresceu 1,4% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimento real habitual (R$ 205 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.
Quadro 1 - Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2019
A taxa de desocupação, de 12,0% no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2019 variou 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2018 (11,7%). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 12,2%, houve estabilidade.
No trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019, havia 12,7 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente subiu 2,6% (mais 318 mil pessoas) frente ao trimestre de agosto a outubro de 2018. No confronto com igual trimestre do ano anterior, a estimativa ficou estável.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial) foi de 24,3% no trimestre encerrado em janeiro de 2019, com estabilidade ao trimestre anterior (24,1%) e aumento de 0,4% ponto percentual no confronto com o mesmo trimestre móvel de 2017-2018 (23,9%).
Taxa de Composta de subutilização da força de trabalho – trimestres de novembro de 2018 a janeiro – 2012/2019 Brasil (%)
No trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019, havia aproximadamente 27,5 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Este contingente apresentou estabilidade, ou seja, sem variação significativa, frente ao trimestre de agosto a outubro de 2018, ocasião em que a subutilização foi estimada em 27,3 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 26,8 milhões de pessoas subutilizadas, esta estimativa apresentou variação de 2,5%, significando um adicional de 671 mil pessoas subutilizadas.
O contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (6,8 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia no Brasil 6,4 milhões de pessoas subocupadas, o indicador subiu 7,3%.
O contingente fora da força de trabalho (65,5 milhões) subiu em 403 mil pessoas (0,6%) quando comparada com o trimestre de agosto a outubro de 2018. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior o indicador subiu 1,2% (acréscimo de 762 mil pessoas).
O contingente de pessoas desalentadas (4,7 milhões) ficou estável em relação ao trimestre agosto a outubro de 2018 e subiu 6,7% em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (4,4 milhões).
O percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,3%) ficou estável em relação ao trimestre anterior e variou 0,2 ponto percentual contra o mesmo trimestre móvel do ano anterior (4,1%).
O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019, foi de 105,2 milhões de pessoas, permanecendo estável na comparação ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 0,8% (acréscimo de 825 mil pessoas).
O número de pessoas ocupadas (92,5 milhões) teve queda (-0,4%) em relação ao trimestre anterior (menos 354 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, houve alta de 0,9% (mais 846 mil pessoas).
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 54,2% no trimestre encerrado em janeiro, com queda de -0,3 ponto percentual frente ao trimestre anterior (54,5%). Em relação a igual trimestre de 2017, houve estabilidade.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações.
O número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,3 milhões) caiu (-2,8%) na comparação com o trimestre anterior (menos 321 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, subiu 2,9%, um adicional de 320 mil pessoas.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,9 milhões) cresceu 1,2% na comparação com o trimestre anterior (mais 291 mil pessoas) e 3,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (mais 719 mil pessoas).
A categoria dos empregadores (4,5 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações.
O grupo dos trabalhadores domésticos (6,2 milhões) ficou estável nas duas comparações.
O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,5 milhões de pessoas, apresentou queda (-1,8%) frente ao trimestre anterior e estabilidade diante do mesmo trimestre móvel do ano anterior.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 2.270) cresceu 1,4% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A massa de rendimento real habitual (R$ 205 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.
Rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos - Brasil 2012/2019 - (R$)