IBGE lança nova edição de glossário dos termos genéricos dos nomes geográficos
03/12/2018 10h00 | Atualizado em 03/12/2018 10h03
O IBGE publica hoje a segunda edição do volume I do Glossário dos termos genéricos dos nomes geográficos utilizados no mapeamento sistemático do Brasil, como parte do Programa de Atualização Permanente da Base Cartográfica Contínua do Brasil ao Milionésimo – BCIM (versão 2018). Esta edição do glossário apresenta 47 novos verbetes, elevando para 187 os termos genéricos apresentados. A publicação completa pode ser acessada aqui.
O Glossário dos termos genéricos dos nomes geográficos tem por objetivo atender às demandas sobre o significado dos termos genéricos registrados no mapeamento sistemático do Brasil e suas particularidades regionais, além de auxiliar na padronização da coleta dos nomes geográficos. A coleção desses glossários está organizada em volumes classificados segundo as escalas de mapeamento.
Os nomes geográficos designam os elementos naturais ou antrópicos, como o Rio São Francisco ou o Aeroporto Santos Dumont, por exemplo. Esses nomes são compostos pela junção de um termo genérico (rio, aeroporto) e um termo específico (São Francisco, Santos Dumont). Alguns desses termos genéricos não têm significados tão evidentes ou são típicos de determinadas regiões do país. É o caso de arroio, boqueirão, corixo, eclusa, furo, grota, impuca, lagamar, marimbu, restinga, saco, pontal e vargem, entre outros.
Esta segunda edição do glossário reúne 187 verbetes, definindo os termos genéricos presentes na versão 2018 da Base Cartográfica Contínua do Brasil ao Milionésimo (BCIM). Além disso, o glossário inclui uma lista dos termos que integram a classificação de localidades definida pelo IBGE (vilas, povoados, cidades etc.).
Os nomes geográficos são poderosos elementos culturais nas representações do território e expressam uma efetiva apropriação do espaço por um determinado grupo. São considerados um patrimônio pois, através deles, pode-se identificar padrões de ocupação, identidade e diversidade linguística. A ausência de padronização dos nomes geográficos pode dificultar a documentação fundiária e até mesmo ocasionar litígios territoriais, entre outras consequências.