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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,7% no trimestre encerrado em maio

29/06/2018 09h00 | Atualizado em 29/06/2018 17h35

A taxa de desocupação (12,7%) no trimestre móvel de março a maio de 2018 ficou estável em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (12,6%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, março a maio de 2017 (13,3%), houve queda de 0,6 ponto percentual.

Indicador/Período Mar-Abr-Mai 2018 Dez/17-Jan/18-fev/18 Mar-Abr-Mai 2017
Taxa de desocupação 12,70% 12,60% 13,30%
Rendimento real habitual R$2.187 R$2.200 R$2.167
Variação do rendimento real habitual em relação a:  -0,6 (estabilidade) 0,9 (estabilidade)

A população desocupada (13,2 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior (13,1 milhões). No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,8 milhões de desocupados, houve queda de 3,9%.

A população ocupada (90,9 milhões) no trimestre de março a maio de 2018 ficou estável em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 89,7 milhões de pessoas ocupadas, houve aumento de 1,3%.

O nível de ocupação (53,6%) sofreu uma redução de -0,2 ponto percentual frente ao trimestre anterior (53,9%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,8 milhões) caiu 1,1% frente ao trimestre anterior (dezembro de 2017 a fevereiro de 2018). No confronto com o trimestre de março a maio de 2017, a queda foi de 1,5% (-483 mil pessoas).

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, cresceu 5,7% (mais 597 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores por conta própria (22,9 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 2,5% (mais 568 mil pessoas).

O rendimento médio habitual (R$ 2.187) no trimestre de março a maio de 2018, ficou estável frente ao trimestre anterior e em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

A massa de rendimento real habitual (R$ 193,9 bilhões) apresentou estabilidade em todas as comparações. A publicação completa, o quadro sintético e a apresentação da PNAD Contínua mensal estão à direita desta página.

A taxa de desocupação foi estimada em 12,7% no trimestre móvel referente aos meses de março a maio de 2018, registrando estabilidade em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (12,6%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, março a maio de 2017, quando a taxa foi estimada em 13,3%, o quadro foi de queda (-0,6 ponto percentual).

No trimestre de março a maio de 2018, havia aproximadamente 13,2 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou estabilidade frente ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13,1 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,8 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa apresentou variação de -3,9%, significando uma redução de 536 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2018

#praCegoVer quadro exibindo taxo de desocupação no Brasil no período entre 2012 e 2018

A população ocupada foi estimada em 90,9 milhões no trimestre de março a maio de 2018. Essa estimativa apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior (dezembro de 2017 a fevereiro de 2018). Em relação ao trimestre março a maio de 2017 houve alta de 1,3%.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,6% no trimestre de março a maio de 2018, apresentando uma redução de -0,2 ponto percentual frente ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, 53,9%. Em relação a igual trimestre de 2017, houve estabilidade.

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de março a maio de 2018, foi estimado em 104,1 milhões de pessoas. Esta população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 0,6% (acréscimo de 663 mil pessoas).

O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de março a maio de 2018, foi estimado em 65,4 milhões de pessoas. Esta população cresceu 475 mil pessoas (0,7%) comparada com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 1,6% (acréscimo de 1,0 milhão de pessoas).

O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 32,8 milhões de pessoas, perdeu 351 mil pessoas (-1,1%) frente ao trimestre anterior (dezembro de 2017 a fevereiro de 2018). Em relação ao trimestre de março a maio de 2017, houve variação de -1,5% (-483 mil pessoas).

No período de março a maio de 2018, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões de pessoas) apresentou elevação em relação ao trimestre anterior de (2,9%), representando um incremento de 307 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de (5,7%), representando um adicional estimado de 597 mil pessoas.

A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 22,9 milhões de pessoas, ficou estável frente ao trimestre anterior (dezembro de 2017 a fevereiro de 2018). Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador, neste trimestre, apresentou elevação de (2,5%), representando um adicional estimado de 568 mil pessoas.

O número de empregadores (4,3 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de 5,6%, representando um adicional estimado de 229 mil pessoas.

A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, apresentou queda no confronto com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Frente ao trimestre de março a maio de 2017, o cenário foi de estabilidade.

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,5 milhões de pessoas, apresentou elevação frente ao trimestre anterior. Ao se comparar com o mesmo trimestre do ano anterior, houve elevação de 2,9%, representando um adicional estimado de 319 mil pessoas.

Nos grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, mostrou aumento na categoria de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,7%, ou mais 423 mil pessoas). Houve redução nos seguintes grupamentos: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%, ou menos 265 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,1%, ou menos 209 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,0%, ou menos 188 mil pessoas).

Em relação ao trimestre de março a maio de 2017 houve aumentos em: Administração pública, defesa, seguridade social (3,4%, ou mais 526 mil pessoas) e Outros serviços (7,4%, ou mais 323 mil pessoas). A redução foi em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,9%, ou menos 254 mil pessoas).

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.187 no trimestre de março a maio de 2018, registrando estabilidade frente ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência,
de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2018 - (R$)

#praCegoVer quadro exibindo rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no Brasil no período de 2012 à 2018

A análise do rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de março a maio de 2018, em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, mostrou que todos os grupamentos apresentaram estabilidade. Na comparação com o trimestre de março a maio de 2017 foi observado aumento na categoria de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%, ou mais R$ 119). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de março a maio de 2018, em R$ 193,9 bilhões de reais, e quando comparada ao trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 apresentou estabilidade. Também, frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve estabilidade na massa de rendimentos.