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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 13,1% no trimestre encerrado em março

Editoria: Estatísticas Sociais | Irene Gomes

27/04/2018 09h00 | Atualizado em 27/04/2018 16h40

A taxa de desocupação (13,1%) no trimestre móvel de janeiro a março de 2018 cresceu 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, janeiro a março de 2017 (13,7%), houve queda de 0,6 ponto percentual.

Indicador / Período Jan-Fev-Mar 2018 Out-Nov-Dez 2017 Jan-Fev-Mar 2017
Taxa de desocupação 13,1% 11,8% 13,7%
Rendimento real habitual R$ 2.169 R$ 2.173 R$ 2.169
Variação do rendimento real habitual em relação a: -0,2 (estabilidade) 0,0 (estabilidade)

A população desocupada (13,7 milhões) cresceu 11,2% em relação ao trimestre anterior (12,3 milhões). Já no confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 14,2 milhões de desocupados, houve queda de 3,4%.

A população ocupada (90,6 milhões) caiu 1,7% em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017, quando era de 92,1 milhões. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 88,9 milhões de pessoas ocupadas, o crescimento foi de 1,8%.

Assim, o nível da ocupação (53,6%) caiu 0,9 ponto percentual frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (54,5%). Em relação a igual trimestre de 2017, quando o nível da ocupação foi de 53,1%, a variação foi positiva (0,5 p.p).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,9 milhões) caiu 1,2% frente ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017), uma redução de 408 mil pessoas. No confronto com o trimestre de janeiro a março de 2017, a queda foi de -1,5% (-493 mil pessoas).

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,7 milhões de pessoas) apresentou uma redução de -402 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, cresceu 5,2% (mais 533 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,0 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,8% (mais 839 mil pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.169) no trimestre de janeiro a março de 2018 ficou estável frente ao trimestre outubro a dezembro de 2017
(R$ 2.173) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.169).

A massa de rendimento real habitual (R$ 191,5 bilhões) ficou estável tanto quando comparada ao trimestre móvel de outubro a dezembro de 2017 como frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

A publicação completa, o quadro sintético e a apresentação da PNAD Contínua mensal estão à direita desta página.

A taxa de desocupação foi estimada em 13,1% no trimestre móvel de janeiro a março de 2018, com aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (11,8%). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, janeiro a março de 2017, quando a taxa foi estimada em 13,7%, o quadro foi de queda (-0,6 ponto percentual).

No trimestre de janeiro a março de 2018, havia aproximadamente 13,7 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente cresceu 11,2% (mais 1,379 milhões de pessoas) frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2017, quando foram estimadas 12,3 milhões de pessoas desocupadas. No confronto com igual trimestre do ano anterior (14,2 milhões), houve queda de 3,4% (menos 487 mil pessoas desocupadas).

#praCegoVer Taxa de desocupação no Brasil no período entre 2012 e 2018 

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 90,6 milhões no trimestre de janeiro a março de 2018. Esse contingente caiu 1,7% em relação ao trimestre anterior (menos 1,528 milhões de pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando havia no Brasil 88,9 milhões de pessoas ocupadas, este indicador cresceu 1,8% (mais 1,634 milhões de pessoas).

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,6% no trimestre de janeiro a março de 2018, caindo 0,9 ponto percentual frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (54,5%). Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 53,1%, este indicador cresceu 0,5 ponto percentual.

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de janeiro a março de 2018, foi estimada em 104,3 milhões de pessoas. Esta população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de outubro a dezembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas).

O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de janeiro a março de 2018, foi estimado em 64,9 milhões de pessoas. Este contingente permaneceu estável quando comparado ao trimestre de outubro a dezembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve, também, estabilidade.

O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 32,9 milhões de pessoas, caiu 1,2% (menos 408 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, também houve queda: -1,5% (-493 mil pessoas).

De janeiro a março de 2018, o número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,7 milhões de pessoas) recuou em 402 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve alta de 5,2% (mais 533 mil pessoas).

O contingente de trabalhadores por conta própria (23,0 milhões), ficou estável na comparação com o trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior, este número cresceu 3,8% (mais 839 mil pessoas).

O número de empregadores (4,4 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, cresceu 5,7% (mais 234 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores domésticos (6,2 milhões de pessoas) caiu 2,6% no confronto com o trimestre de outubro a dezembro de 2017. Frente ao trimestre de janeiro a março de 2017, houve estabilidade.

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,2 milhões de pessoas, caiu 2,2% frente ao trimestre anterior. Ao se comparar com o mesmo trimestre do ano anterior, cresceu 3,2% (mais 345 mil pessoas).

A análise dos ocupados segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de janeiro a março de 2018, em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017, não mostrou crescimento em qualquer categoria. Houve reduções em: Indústria (2,7%, ou menos 327 mil pessoas), Construção (5,6%, ou menos 389 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,2%, ou menos 396 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,7%, ou menos 267 mil pessoas) e Serviços domésticos (2,6%, ou menos 169 mil pessoas)

Na comparação com o trimestre de janeiro a março de 2017, houve aumento nas categorias: Alojamento e alimentação (5,7%, ou mais 283 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,1%, ou mais 467 mil pessoas) e Outros serviços (10,4%, ou mais 441 mil pessoas). Observou-se redução no grupamento de Construção (4,1%, ou menos 280 mil pessoas).

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.169 no trimestre de janeiro a março de 2018, registrando estabilidade frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (R$ 2.173) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.169).

 #praCegoVer Tabela do rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos de pessoas ocupadas no Brasil de 2012 a 2018

Segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de janeiro a março de 2018, em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017, houve aumento na categoria de Serviços domésticos (2,4%, ou mais R$ 21). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Na comparação com o trimestre de janeiro a março de 2017, todos os grupamentos apresentaram estabilidade.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de janeiro a março de 2018, em R$ 191,5 bilhões de reais. Essa massa permaneceu estável em ambas as comparações.