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Pnad Contínua: taxa de desocupação foi de 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro

29/03/2018 09h00 | Atualizado em 10/04/2018 08h51

A taxa de desocupação (12,6%) no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 subiu 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (12,0%). Já em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (13,2%), houve queda (-0,6 ponto percentual).

A população desocupada (13,1 milhões) aumentou 4,4%, ou seja, mais 550 mil pessoas em relação ao trimestre anterior (12,6 milhões). No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,5 milhões de desocupados, houve queda (-3,1% ou menos 426 mil pessoas nesta situação). 

A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) cresceu 0,8% (ou mais 537 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 e chegou ao seu maior nível na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Frente ao mesmo trimestre de 2017, houve estabilidade.

A população ocupada (91,1 milhões) recuou (-0,9% ou menos 858 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve aumento (2,0% ou mais 1,7 milhão de pessoas ocupadas).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,1 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2017). No confronto com o trimestre de dezembro/2016 a fevereiro/2017, houve queda (-1,8% ou menos 611 mil pessoas). Esse contingente chegou ao seu menor nível na série histórica desde 2012.

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,8 milhões) recuou (-3,6%, ou menos 407 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, mas subiu 5,0% (mais 511mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,1 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 4,4% (mais 977 mil pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.186) no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 ficou estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (R$ 2.165) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.148).

A massa de rendimento real habitual (R$ 194,1 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre móvel de setembro a novembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 4,1%, ou mais R$ 7,6 bilhões. A publicação completa, o quadro sintético e a apresentação da PNAD Contínua mensal estão à direita desta página.

Indicador / Período Dez/17 - jan/18 - fev/18 Set - out - nov 2017 Dez/16 - jan/17 - fev/17
Taxa de desocupação 12,60% 12,00% 13,20%
Rendimento real habitual R$2.186 R$2.165 R$2.148
Variação do rendimento real habitual em relação a:  1,3% (estabilidade) 2,1% (estabilidade)

A taxa de desocupação foi estimada em 12,6% no trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, crescendo 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (12,0%). Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2017 (13,2%), houve queda (-0,6 ponto percentual).

No trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, havia 13,1 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou aumento de 4,4% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017, quando a desocupação foi estimada em 12,6 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre de 2017, quando havia 13,5 milhões de pessoas desocupadas, houve redução de 3,1%.

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2018

#praCegoVer Tabela da taxa de desocupação - Brasil - 2012/2018

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 91,1 milhões no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, uma redução de 0,9% em relação ao trimestre anterior (menos 858 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (dezembro de 2016 a fevereiro de 2017), houve alta de 2,0% (mais 1,7 milhão de pessoas).

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,9% no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, apresentando redução de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017. Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 53,4%, houve alta de 0,5 ponto percentual.

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, foi estimada em 104,2 milhões de pessoas. Essa população permaneceu estável comparada ao trimestre de setembro a novembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 1,3% (mais 1,3 milhão de pessoas).

O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, foi estimado em 64,9 milhões de pessoas, um aumento de 537 mil pessoas (0,8%) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre de 2017, houve estabilidade. Esse contingente chegou ao seu maior nível na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,1 milhões de pessoas, ficou estável frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2017). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve queda (-1,8%, ou menos 611 mil pessoas). Esse contingente chegou ao seu menor nível na série histórica desde 2012.

O número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,8 milhões de pessoas) apresentou uma redução de 407 mil pessoas (-3,6%) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de 5,0%, um adicional de 511 mil pessoas.

O contingente de trabalhadores por conta própria (23,1 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior, este número cresceu 4,4% (mais 977 mil pessoas).

O número de empregadores (4,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre imediatamente anterior e, em relação ao mesmo trimestre de 2017, teve uma alta de 5,5% (ou mais 225 mil pessoas).

O número de trabalhadores domésticos (6,3 milhões de pessoas) ficou estável no confronto com o trimestre de setembro a novembro de 2017. Frente ao trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, houve alta de 4,2% (mais 251 mil pessoas).

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,2 milhões de pessoas, teve redução de 3,1% frente ao trimestre anterior. Ao se comparar com o mesmo trimestre de 2017, o crescimento foi de 3,3% (mais 359 mil pessoas).

A análise dos grupamentos de atividade da população ocupada mostrou que não houve crescimento em qualquer categoria na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior. Houve redução nos grupamentos de Indústria (-2,0%, ou menos 244 mil pessoas), Construção (-4,0%, ou menos 277 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-2,7%, ou menos 435 mil pessoas).

Já em relação ao trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017 houve alta em seis grupamentos: Indústria (3,3%, ou mais 375 mil pessoas), Alojamento e alimentação (5,5%, ou mais 271 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,3%, ou mais 326 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,6%, ou mais 390 mil pessoas), Outros serviços (9,5%, ou mais 407 mil pessoas) e Serviços domésticos (4,2%, ou mais 256 mil pessoas). Dois grupamentos mostraram redução: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%, ou menos 285 mil pessoas) e Construção (4,0%, ou menos 280 mil pessoas).

Rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2018 (R$)

#praCegoVer Tabela do rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no Brasil, com período de referência entre 2012 e 2018 em reais

O rendimento médio real habitual (R$ 2.186) no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 registrou estabilidade frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (R$ 2.165) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.148).

Segundo os grupamentos de atividade, o trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 apresentou aumento nas categorias de Indústria (3,3%, ou mais R$ 70) e Serviços domésticos (1,7%, ou mais R$ 14). Os demais grupamentos não tiveram variação significativa. Em relação ao trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017 houve aumento nas categorias: Indústria (5,1%, ou mais R$ 107) e Serviços domésticos (2,3%, ou mais R$ 20). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, em R$ 194,1 bilhões de reais e, quando comparada ao trimestre móvel de setembro a novembro de 2017, apresentou estabilidade. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 4,1% (R$ 7,6 bilhões a mais).