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Indústria cai em 6 dos 14 locais pesquisados em agosto

10/10/2017 09h00 | Atualizado em 10/10/2017 11h30

Na série com ajuste sazonal, enquanto a produção industrial nacional recuou 0,8%, seis dos 14 locais pesquisados mostraram taxas negativas em agosto. Os recuos mais intensos foram em São Paulo (-1,4%) e Rio Grande do Sul (-1,4%). As taxas negativas menos acentuadas do que a média nacional (-0,8%) foram em Minas Gerais (-0,7%), Pará (-0,7%), Paraná (-0,4%) e Ceará (-0,1%), enquanto Santa Catarina (0,0%) teve variação nula. Já as maiores altas do mês foram no Espírito Santo (7,5%) e na Bahia (4,9%), com Amazonas (3,2%), Rio de Janeiro (2,4%), Pernambuco (1,8%), Região Nordeste (0,4%) e Goiás (0,1%) a seguir. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.

 

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
 
Agosto de 2017
Locais Variação (%)
Agosto 2017/Julho 2017* Agosto 2017/Agosto 2016 Acumulado Janeiro-Agosto Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 3,2 5,3 1,9 -0,2
Pará -0,7 9,3 8,6 7,8
Região Nordeste 0,4 1,7 -1,0 -1,2
Ceará -0,1 4,6 1,4 -0,4
Pernambuco 1,8 0,3 0,3 -0,2
Bahia 4,9 4,6 -3,9 -5,1
Minas Gerais -0,7 1,5 2,0 0,2
Espírito Santo 7,5 7,8 3,7 -1,4
Rio de Janeiro 2,4 -1,8 1,8 2,0
São Paulo -1,4 6,6 1,5 0,4
Paraná -0,4 8,8 4,6 2,9
Santa Catarina 0,0 5,0 3,7 2,3
Rio Grande do Sul -1,4 -2,0 1,1 0,4
Mato Grosso - 15,8 1,2 -3,0
Goiás 0,1 2,3 1,5 -1,8
Brasil -0,8 4,0 1,5 -0,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em agosto de 2017 frente ao nível do mês anterior, após acumular expansão de 1,8% em três meses consecutivos de taxas positivas. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, nove locais apontaram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pernambuco (1,1%), Paraná (0,7%), Bahia (0,6%) e São Paulo (0,5%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-1,5%) e Espírito Santo (-1,1%) registraram as perdas mais elevadas em agosto de 2017.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 4,0% em agosto de 2017, com 13 dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. Nesse mês, Mato Grosso (15,8%) assinalou a expansão mais intensa, impulsionado, principalmente, pelo avanço observado no setor de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto). Pará (9,3%), Paraná (8,8%), Espírito Santo (7,8%), São Paulo (6,6%), Amazonas (5,3%), Santa Catarina (5,0%), Ceará (4,6%) e Bahia (4,6%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (4,0%), enquanto Goiás (2,3%), Região Nordeste (1,7%), Minas Gerais (1,5%) e Pernambuco (0,3%) completaram o conjunto de locais com alta na produção nesse mês.

Por outro lado, Rio Grande do Sul (-2,0%) e Rio de Janeiro (-1,8%) apontaram os recuos em agosto de 2017, pressionados, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, celulose, papel e produtos de papel, produtos alimentícios e máquinas e equipamentos, no primeiro local; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e indústrias extrativas no segundo.

No indicador acumulado do ano, frente a igual período de 2016, o acréscimo observado na produção nacional (1,5%) alcançou 13 dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pará (8,6%), Paraná (4,6%), Espírito Santo (3,7%) e Santa Catarina (3,7%). Minas Gerais (2,0%), Amazonas (1,9%), Rio de Janeiro (1,8%), São Paulo (1,5%), Goiás (1,5%), Ceará (1,4%), Mato Grosso (1,2%), Rio Grande do Sul (1,1%) e Pernambuco (0,3%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos oito meses do ano.

Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado pela expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola, transportes e para construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia, açúcar e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário).

Por outro lado, Bahia (-3,9%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis). A Região Nordeste, com queda de 1,0%, também mostrou taxa negativa no indicador acumulado de janeiro-agosto de 2017.

O acumulado dos últimos 12 meses permaneceu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%), ao recuar 0,1% em agosto de 2017 no total da indústria nacional. Oito dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em agosto de 2017, mas 13 apontaram maior dinamismo frente aos índices de julho último.

Os principais ganhos de ritmo entre julho e agosto de 2017 foram registrados por Espírito Santo (de -4,5% para -1,4%), Mato Grosso (de -5,6% para -3,0%), Bahia (de -6,4% para -5,1%), Amazonas (de -1,4% para -0,2%), Paraná (de 1,9% para 2,9%), São Paulo (de -0,5% para 0,4%), Minas Gerais (de -0,4% para 0,2%) e Ceará (de -1,1% para -0,4%), enquanto Pará (de 8,3% para 7,8%) e Rio Grande do Sul (de 0,6% para 0,4%) assinalaram as perdas entre os dois períodos.