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Indústria cresce em 7 dos 14 locais pesquisados em julho

06/09/2017 09h00 | Atualizado em 06/09/2017 09h33

Na passagem de junho para julho de 2017, na série com ajuste sazonal, a produção industrial nacional cresceu 0,8%. Sete dos 14 locais pesquisados mostraram taxas positivas e o avanço mais intenso foi na Bahia (7,2%), que eliminou parte da perda de 10,1% verificada no mês anterior. Região Nordeste (3,2%), Pará (2,3%), Paraná (2,3%) e São Paulo (1,7%) também tiveram altas mais acentuadas do que a média nacional, enquanto Santa Catarina (0,7%) e Goiás (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos. As quedas mais intensas de julho foram no Espírito Santo (-8,3%) e no Rio de Janeiro (-5,9%), com o primeiro voltando a recuar após a variação positiva de 0,3% no mês anterior; e o segundo eliminando a alta de 1,9% registrada em junho. As demais taxas negativas foram no Amazonas (-3,1%), Rio Grande do Sul (-1,5%), Minas Gerais (-1,0%), Ceará (-0,7%) e Pernambuco (-0,2%). Clique aqui para acessar a publicação completa da pesquisa.

Indicadores Conjunturais da Indústria 
Resultados Regionais - Julho de 2017

Locais  Variação (%)
Julho 2017/
Junho 2017*
Julho 2017/
Julho 2016
Acumulado
Janeiro-Julho
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas -3,1 -0,9 1,3 -1,4
Pará 2,3 3,2 0,4 3,7
Região Nordeste 3,2 3,6 -1,2 -1,5
Ceará -0,7 2,2 0,9 -1,0
Pernambuco -0,2 -5,8 -0,4 -0,8
Bahia 7,2 7,7 -5,2 -6,4
Minas Gerais -1,0 1,1 2,0 -0,4
Espírito Santo -8,3 -4,4 3,1 -4,5
Rio de Janeiro -5,9 -5,0 2,4 1,8
São Paulo 1,7 4,0 0,6 -0,6
Paraná 2,3 2,8 3,9 1,8
Santa Catarina 0,7 4,6 3,5 2,0
Rio Grande do Sul -1,5 0,7 1,5 0,6
Mato Grosso - 1,8 -0,9 -5,6
Goiás 0,4 1,1 1,4 -2,2
Brasil 0,8 2,5 0,8 -1,1

* Série com ajuste sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para a indústria apontou acréscimo de 0,7% no trimestre encerrado em julho de 2017, frente ao nível do mês anterior, e manteve a trajetória ascendente iniciada em abril deste ano. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento desse índice na margem, nove locais mostraram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pará (1,9%), São Paulo (1,8%), Ceará (1,5%) e Paraná (1,4%). Espírito Santo (-3,5%) e Rio de Janeiro (-2,0%) registraram as perdas mais elevadas em julho de 2017.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 2,5% em julho de 2017, com 11 dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. A Bahia (7,7%) mostrou a maior alta, impulsionada, principalmente, pelos avanços registrados pelos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo), veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis) e celulose, papel e produtos de papel (celulose).

Santa Catarina (4,6%), São Paulo (4,0%), Região Nordeste (3,6%), Pará (3,2%) e Paraná (2,8%) também mostraram altas mais acentuadas do que a média nacional (2,5%). Ceará (2,2%), Mato Grosso (1,8%), Goiás (1,1%), Minas Gerais (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,7%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção.

Já Pernambuco (-5,8%), Rio de Janeiro (-5,0%) e Espírito Santo (-4,4%) apontaram os recuos mais intensos em julho de 2017, pressionados, em grande parte, pelo comportamento dos setores de produtos alimentícios (margarina e produtos embutidos ou de salamaria de carnes de aves), no primeiro local; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, querosenes de aviação, naftas para petroquímica e gasolina automotiva), no segundo; e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo), no último. Amazonas, com decréscimo de 0,9%, também mostrou resultado negativo em julho de 2017.

No indicador acumulado no ano, frente a igual período de 2016, a alta observada na produção nacional alcançou 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para o Paraná (3,9%), Santa Catarina (3,5%) e Espírito Santo (3,1%). Rio de Janeiro (2,4%), Minas Gerais (2,0%), Rio Grande do Sul (1,5%), Goiás (1,4%), Amazonas (1,3%), Ceará (0,9%), São Paulo (0,6%) e Pará (0,4%) completaram o conjunto de locais que acumularam altas no ano.

Nesses locais, o maior dinamismo foi influenciado pela expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para a construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário).

A Bahia (-5,2%) apontou o recuo mais intenso no índice acumulado no ano, pressionada, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis). Os demais resultados negativos foram na Região Nordeste (-1,2%), em Mato Grosso (-0,9%) e Pernambuco (-0,4%).

O acumulado nos últimos 12 meses permaneceu com redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%), ao recuar 1,1% em julho de 2017 no total da indústria nacional. Em termos regionais, 10 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em julho de 2017, mas 12 apontaram maior dinamismo frente aos índices de junho deste ano.

Os principais ganhos de ritmo entre junho e julho de 2017 foram registrados por Bahia (de -8,6% para -6,4%), Espírito Santo (de -6,1% para -4,5%), Rio Grande do Sul (de -0,7% para 0,6%), Região Nordeste (de -2,4% para -1,5%), Santa Catarina (de 1,1% para 2,0%), Mato Grosso (de -6,5% para -5,6%) e São Paulo (de -1,2% para –0,6%), com ressalva para o Pará (de 4,2% para 3,7%), que mostrou a maior perda entre os dois períodos.