Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IPCA de dezembro fica em 0,78% e fecha 2014 em 6,41%

09/01/2015 09h56 | Atualizado em 11/08/2017 08h46

 

Período TAXA
DEZEMBRO de 2014
0,78%
Novembro de 2014
0,51%
Dezembro de 2013
0,92%
Acumulado em 2014
6,41%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de dezembro apresentou variação de 0,78% e ficou acima da taxa de 0,51% registrada em novembro em 0,27 ponto percentual. É a segunda maior taxa mensal do IPCA no ano, superada pela taxa de março, quando atingiu 0,92%. O ano de 2014 fechou, então, em 6,41%, acima dos 5,91% do ano anterior. Em dezembro de 2013, a taxa havia ficado em 0,92%.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm

Transportes tiveram a maior aceleração no mês

A maioria dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, conforme a tabela a seguir, mostrou aceleração na taxa de crescimento de um mês para o outro.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Novembro Dezembro Novembro Dezembro
Índice Geral
0,51
0,78
0,51
0,78
Alimentação e Bebidas
0,77
1,08
0,19
0,27
Habitação
0,69
0,51
0,10
0,08
Artigos de Residência
-0,04
0,00
0,00
0,00
Vestuário
0,39
0,85
0,03
0,05
Transportes
0,43
1,38
0,08
0,26
Saúde e Cuidados Pessoais
0,42
0,47
0,05
0,05
Despesas Pessoais
0,48
0,70
0,05
0,07
Educação
0,21
0,07
0,01
0,00
Comunicação
0,08
0,00
0,00
0,00

As passagens aéreas, cujo impacto foi de 0,20 ponto percentual no índice, o item carnes, com 0,10 p.p., e arefeição fora de casa, com 0,07 p.p., foram os principais destaques individuais do mês. Somando 0,37 p.p. esses itens se apropriaram de quase a metade do IPCA do mês, 47%.

A elevação das passagens aéreas atingiu 42,53% e levou Transportes para 1,38%, o maior resultado de grupo no mês. Entre as regiões pesquisadas destacam-se Salvador e Campo Grande, ambas com 54,82%. No entanto, mesmo com o expressivo aumento de dezembro, o item fechou o ano com 7,79% já que haviam registrado queda de 24,37% no acumulado até novembro.

Etanol (1,31%), automóvel novo (0,69%), ônibus intermunicipal (0,64%) e gasolina (0,61%) também são destaques no grupo Transportes. Na gasolina, a variação de 0,61% é reflexo, nas bombas, de parte do reajuste de 3,00% ocorrido nas refinarias desde 07 de novembro. No caso do etanol, o aumento de 1,31% já manifesta o início da entressafra da cana-de-açúcar.

No grupo dos alimentos, vários deles ficaram mais caros de novembro para dezembro, sobressaindo ascarnes, 3,73% mais caras, e a refeição fora de casa que subiu 1,41%. O feijão com arroz, prato típico do brasileiro, também ficou mais caro. Os feijões chegaram a subir 9,26%, em média, enquanto o arroz ficou mais caro em 1,81%. A seguir, os principais produtos em alta.

Item Variação mensal (%) Variação
Acumulada (%)
Novembro Dezembro
Batata-inglesa
38,71
13,77
3,75
Feijão-carioca
0,14
12,62
-3,72
Feijão-mulatinho
-2,67
7,49
-21,92
Açaí
3,66
7,40
29,73
Feijão-fradinho
1,07
5,18
9,94
Cebola
1,56
4,80
23,61
Feijão-preto
-5,34
3,84
-7,19
Carnes
3,46
3,73
22,21
Açúcar refinado
-0,18
3,26
-2,29
Arroz
-0,06
1,81
8,63
Frango inteiro
-0,31
1,47
2,01
Refeição
0,59
1,41
9,96
Lanche
-0,50
1,38
9,21
Cerveja fora de casa
1,34
1,23
9,99
Cerveja em casa
0,92
1,06
9,28
Refrigerante em casa
0,74
0,64
8,77
Carnes industrializadas
0,19
0,53
9,09
Frango em pedaços
-0,18
0,44
4,48

Vestuário, com alta de 0,85%, foi pressionado tanto pelas roupas masculinas quanto femininas, ambas com 1,21%. As Despesas Pessoais, 0,70%, foram impulsionadas por serviços como: excursão (2,05%), manicure(2,03%), cabeleireiro (1,74%) e empregado doméstico (0,76%).

Saúde e Cuidados Pessoais (0,47%) e Artigos de Residência (0,00%) foram grupos que também apresentaram resultados acima daqueles registrados em novembro. Em contrapartida, Habitação (0,51%),Educação (0,07%) e Comunicação (0,00%) registraram taxas inferiores às do mês anterior.

Rio de Janeiro tem a maior alta no IPCA em dezembro (1,39%)

Dentre os índices regionais o maior ficou com a região metropolitana do Rio de Janeiro (1,39%), pressionado pelo item energia elétrica, cujas contas subiram 3,46% em função do reajuste de 17,75% em uma das concessionárias desde o dia 07 de novembro. O item empregado doméstico também teve alta expressiva noRio de Janeiro, de 1,83%. Além disto, o aumento nos preços dos alimentos consumidos fora de casasuperou a média nacional, atingindo 2,28%. As regiões metropolitanas de Recife (0,42%) e Belo Horizonte(0,44%) apresentaram os índices mais baixos do mês, destacando-se os alimentos, que ficaram em 0,72% e 0,63%, respectivamente. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.

Região Peso Regional (%) Variação mensal (%) Variação
Acumulada
no ano (%)
Novembro
Dezembro
Rio de Janeiro
12,06
0,52
1,39
7,60
Brasília
2,80
0,15
1,30
6,29
Goiânia
3,59
1,21
1,11
7,20
Campo Grande
1,51
0,55
1,08
6,77
Belém
4,65
0,76
1,00
6,59
Vitória
1,78
0,03
0,84
6,17
Curitiba
7,79
0,43
0,84
6,66
Porto Alegre
8,40
0,39
0,80
6,77
Salvador
7,35
0,44
0,65
5,76
Fortaleza
3,49
0,81
0,63
6,03
São Paulo
30,67
0,5
0,63
6,10
Belo Horizonte
10,86
0,41
0,44
5,83
Recife
5,05
0,55
0,42
6,32
Brasil
100,00
0,51
0,78
6,41

Em 2014, Habitação teve maior variação, Alimentação e Bebidas o maior impacto

O IPCA do ano de 2014 situou-se em 6,41% e ficou acima do IPCA de 5,91% relativo a 2013 em 0,50 ponto percentual. Enquanto as despesas com Habitação foram as que mais aumentaram, superando em 8,80% o que se gastava em dezembro de 2013, o grupo Comunicação ficou com queda de 1,52%. A tabela a seguir mostra os grupos de produtos e serviços pesquisados:

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
2013 2014 2013 2014
Índice Geral
5,91
6,41
5,91
6,41
Alimentação e Bebidas
8,48
8,03
2,03
1,97
Habitação
3,40
8,80
0,50
1,27
Artigos de Residência
7,12
5,49
0,31
0,25
Vestuário
5,38
3,63
0,36
0,24
Transportes
3,29
3,75
0,64
0,71
Saúde e Cuidados Pessoais
6,95
6,97
0,77
0,78
Despesas Pessoais
8,39
8,31
0,87
0,88
Educação
7,94
8,45
0,35
0,38
Comunicação
1,50
-1,52
0,07
-0,07

Nas despesas com Habitação (8,80%), que gerou impacto de 1,27 p.p no índice, sobressai a energia elétrica, cujas contas subiram 17,06%, em média, enquanto haviam apresentado queda de 15,66% em 2013. Em 2014, a variação chegou a 28,76% na região metropolitana de Belém e 28,18% em Vitória. Os menores aumentos foram registrados em Campo Grande e no Rio de Janeiro, com 9,31% e 9,95%, respectivamente. Ainda no grupo Habitação, outros itens relevantes no orçamento das famílias ficaram mais caros, a saber: artigos de limpeza (10,74%), mão de obra pequenos reparos (10,02%), aluguel residencial (9,35%), condomínio(7,59%) e gás de cozinha (4,86%).

Embora Habitação (8,80%) tenha liderado as variações de grupo, foi Alimentação e Bebidas, cuja alta ficou em 8,03%, que liderou o ranking dos impactos, com 1,97 p.p. Juntos, estes dois grupos foram responsáveis por 51% do IPCA do ano, somando 3,24 p.p. A alta dos alimentos vem sendo observada nos últimos anos, tendo mostrado certo recuo de 2013 para 2014, ao passar de 8,48% para 8,03%.

As despesas com Alimentação e Bebidas (8,03%) se encarregam de parte significativa do orçamento das famílias (24,86%) e os preços dos principais produtos consumidos aumentaram em todas as regiões pesquisadas, sobretudo em Goiânia, onde a alta foi de 10,69%, seguido do Rio de Janeiro, com 10,02%. Foi em Vitória, que ficou em 6,07%, onde os alimentos aumentaram menos.

Considerando somente os alimentos adquiridos para consumo em casa, a alta foi de 7,10%. Vários produtos ficaram mais caros de um ano para o outro, destacando-se a alta de 22,21% no item carnes, o mais elevado impacto individual no IPCA do ano, detendo 0,55 p.p. Encontram-se a seguir os principais aumentos:

Item Variação (%) Impacto
ano (p.p.)
2013 2014
Açaí
8,01
29,73
0,01
Cebola
-7,90
23,61
0,02
Carnes
4,57
22,21
0,55
Cenoura
11,22
19,13
0,01
Alho
-13,99
10,68
0,01
Sorvete
10,35
10,10
0,01
Iogurte
10,38
9,91
0,02
Pescados
7,25
9,75
0,03
Cerveja
9,30
9,28
0,04
Carnes industrializadas
5,85
9,09
0,07
Refrigerante
7,40
8,77
0,06
Arroz
-4,87
8,63
0,05
Chocolate em barra
0,56
8,38
0,01
Atomatado
8,77
7,83
0,01
Hortaliças
12,32
7,23
0,02
Suco de frutas
2,79
6,89
0,01
Leite em pó
20,58
6,66
0,02
Café moído
-5,45
6,60
0,02
Frutas
18,96
6,41
0,06
Pão francês
15,11
6,11
0,07
Macarrão
16,80
5,83
0,02
Queijo
14,58
5,73
0,03
Biscoito
9,76
4,69
0,02
Frango em pedaços
9,22
4,48
0,02

Sobre os alimentos consumidos fora de casa, a taxa de crescimento foi maior, ficou em 9,79%. O itemrefeição fora, com aumento de 9,96%, se colocou no segundo lugar dos principais impactos, com 0,50 p.p. Mas não foi só a refeição, a maioria dos itens relativos à alimentação fora aumentaram, conforme mostra a tabela a seguir:

Item Variação (%) Impacto
ano (p.p.)
2013 2014
Cafezinho
11,78
11,96
0,01
Doces
4,45
10,25
0,03
Café da manhã
12,01
10,22
0,01
Cerveja fora
10,52
9,99
0,07
Refeição
9,49
9,96
0,50
Refrigerante fora
9,36
9,38
0,03
Lanche
12,28
9,21
0,18
Outras bebidas alcoólicas
8,45
8,86
0,01

Apesar da alta registrada em Alimentação e Bebidas, alguns produtos ficaram mais baratos em 2014, conforme mostra a tabela a seguir:

Item Variação (%) Impacto
ano (p.p.)
2013 2014
Farinha de mandioca
25,19
-31,48
-0,07
Leite longa vida
17,15
-4,54
-0,05
Óleo de soja
-17,09
-2,83
-0,01
Feijão-carioca
-17,32
-3,72
-0,01
Tomate
14,74
-3,07
-0,01
Feijão-preto
21,51
-7,19
-0,01
Feijão-mulatinho
-14,05
-21,92
-0,01

A segunda maior variação de grupo foi registrada em Educação, que fechou 2014 em 8,45%. As mensalidades dos cursos regulares aumentaram 8,87%, enquanto os cursos diversos (idioma, informática, etc.) ficaram com 8,09%.

A seguir vieram as Despesas Pessoais, com alta de 8,31%. Pelos serviços dos empregados domésticos as famílias passaram a pagar rendimentos mais elevados em 10,54%. Outros itens que pressionaram o grupo foram hotel (10,42%), manicure (9,73%), jogos lotéricos (9,05%), cabeleireiro (8,39%), cigarro (7,20%) eserviços bancários (6,32%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que fechou o ano em 6,97%, foi pressionado pelo item plano de saúde(9,44%), cujas mensalidades continuaram em elevação. Além dele, registraram-se também altas nos preços dos serviços médicos e dentários (8,88%), dos serviços laboratoriais e hospitalares (6,44%), dos artigos de higiene pessoal (6,25%) e dos remédios (4,93%).

Os Artigos de Residência, com taxa de 5,49%, apesar da queda de 5,55% no item TV, Som e informática, tiveram influência de fortes aumentos nos preços de outros itens como eletrodomésticos (10,59%) e conserto de artigos de casa (10,01%).

Os grupos Transportes (3,75%), Vestuário (3,63%) e Comunicação (-1,52%) foram os que apresentaram as menores variações em 2014. O grupo Transportes, por se constituir no segundo de maior peso no orçamento das famílias (18,43%) e registrar variação bem abaixo da média, teve forte influência na formação do IPCA do ano. As tarifas dos ônibus urbanos situaram-se em 3,85%, com ocorrência de reajuste em sete das 13 regiões pesquisadas. Os resultados foram:

Região Variação acumulada 2014 (%)
Campo Grande
10,74
Rio de Janeiro
9,09
Belém
9,09
Belo Horizonte
7,92
Porto Alegre
5,36
Curitiba
5,14
Goiânia
3,70
Recife
0,00
São Paulo
0,00
Brasília
0,00
Fortaleza
0,00
Salvador
0,00
Vitória
0,00
Brasil
3,85

Nos combustíveis, a variação ficou em 2,94% e também influenciou o IPCA do ano. O litro da gasolina ficou com preços 2,89% mais altos nas bombas, na maior parte em consequência do reajuste de 3,00% ocorrido nas refinarias em 07 de novembro. Já o etanol apresentou taxa de 1,97%.

Quanto aos preços dos automóveis, enquanto os novos subiram 4,62%, os usados ficaram 2,10% mais baratos. Já o serviço de conserto de automóvel teve elevação de 8,59%.

Rio de Janeiro tem a maior alta do IPCA em 2014 (7,60%)

Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana do Rio de Janeiro (7,60%), pressionado pelos itens empregado doméstico (13,78%), refeição fora (11,61%) e aluguel residencial (11,07%). Já o índice mais baixo foi o de Salvador (5,76%), onde os alimentos consumidos em casa apresentaram a taxa de 4,52%, bem abaixo do resultado nacional (7,10%). Os índices por região pesquisada são apresentados na tabela a seguir:

Região Peso Regional (%) Variação
2013
2014
Rio de Janeiro
12,06
6,16
7,60
Goiânia
3,59
5,62
7,20
Porto Alegre
8,40
5,79
6,77
Campo Grande
1,51
-
6,77
Curitiba
7,79
5,67
6,66
Belém
4,65
5,33
6,59
Recife
5,05
6,86
6,32
Brasília
2,80
5,97
6,29
Vitória
1,78
-
6,17
São Paulo
30,67
6,09
6,10
Fortaleza
3,49
6,38
6,03
Belo Horizonte
10,86
5,75
5,83
Salvador
7,35
5,03
5,76
Brasil
100,00
5,91
6,41

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de outubro a 27 de novembro de 2014 (base).

INPC varia 0,62% em dezembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,62% em dezembro, acima do resultado de 0,53% de novembro em 0,09 ponto percentual. Com isto, o ano de 2014 fechou em 6,23%, acima da taxa de 5,56% relativa ao ano anterior. Em dezembro de 2013 o INPC havia ficado em 0,72%.

Os produtos alimentícios se apresentaram com 1,08% em dezembro, enquanto em novembro a taxa foi de 0,75%. O agrupamento dos não alimentícios variou 0,42% em dezembro, próximo aos 0,43% em novembro.

Dentre os índices regionais, os maiores ficaram com o Rio de Janeiro (1,17%) e Goiânia (1,13%), onde osalimentos chegaram a subir 2,30% e 2,63%, respectivamente. No Rio de Janeiro houve pressão, também, da energia elétrica (3,48%) em função do reajuste de 17,75% em uma das concessionárias desde o dia 07 de novembro. A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.

Região Peso Regional (%) Variação mensal (%) Variação
Acumulada
no ano (%)
Novembro
Dezembro
Rio de Janeiro
9,51
0,58
1,17
7,62
Goiânia
4,15
1,27
1,13
7,47
Campo Grande
1,64
0,68
1,00
6,78
Belém
7,03
0,81
0,89
6,64
Porto Alegre
7,38
0,37
0,69
6,66
Curitiba
7,29
0,41
0,66
6,59
Brasília
1,88
0,35
0,65
6,33
Salvador
10,67
0,36
0,62
5,83
Vitória
1,83
-0,03
0,62
5,81
Fortaleza
6,61
0,64
0,49
5,77
São Paulo
24,24
0,55
0,40
5,48
Recife
7,17
0,48
0,39
6,11
Belo Horizonte
10,60
0,41
0,36
6,04
Brasil
100,00
0,53
0,62
6,23

O INPC fechou o ano de 2014 com taxa de 6,23%, acima dos 5,56% de 2013 em 0,67 ponto percentual. Osalimentos tiveram variação de 7,80% enquanto os não alimentícios de 5,51%. Em 2013 os alimentossubiram 8,03% e os não alimentícios 4,54%. Os resultados por grupo foram:

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
2013 2014 2013 2014
Índice Geral
5,56
6,23
5,56
6,23
Alimentação e Bebidas
8,03
7,80
2,36
2,34
Habitação
3,38
8,82
0,57
1,47
Artigos de Residência
6,67
5,53
0,35
0,30
Vestuário
5,60
3,53
0,45
0,29
Transportes
2,29
3,00
0,38
0,48
Saúde e Cuidados Pessoais
6,53
6,55
0,62
0,63
Despesas Pessoais
8,10
7,45
0,58
0,55
Educação
8,01
8,60
0,22
0,25
Comunicação
0,84
-1,95
0,03
-0,08

Quanto aos índices regionais, o maior foi o da região metropolitana do Rio de Janeiro (7,62%) pressionado pelos itens ônibus urbano (9,09%), refeição fora de casa (11,61%) e aluguel residencial (11,07%). Já o índice mais baixo foi o de São Paulo (5,48%) em virtude, principalmente, da queda de 27,84% nas tarifas deágua e esgoto. A tabela a seguir contém os índices por região pesquisada.

Região Peso Regional (%) Variação (%)
2013
2014
Rio de Janeiro
9,51
5,60
7,62
Goiânia
4,15
4,93
7,47
Campo Grande
1,64
-
6,78
Porto Alegre
7,38
5,74
6,66
Belém
7,03
5,23
6,64
Curitiba
7,29
5,46
6,59
Brasília
1,88
5,24
6,33
Recife
7,17
6,93
6,11
Belo Horizonte
10,60
5,65
6,04
Salvador
10,67
4,71
5,83
Vitória
1,83
-
5,81
Fortaleza
6,61
6,94
5,77
São Paulo
24,24
5,43
5,48
Brasil
100,00
5,56
6,23

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de outubro a 27 de novembro de 2014 (base).

 

Comunicação Social
9 de janeiro de 2015