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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,65% em dezembro e fecha o ano em 6,20%

09/01/2015 09h53 | Atualizado em 11/08/2017 08h46

 

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou variação de 0,65% em dezembro, o que significou uma aceleração de 0,45 ponto percentual em relação à taxa de 0,20% de novembro. Com isto, o ano de 2014 fechou em 6,20%. Os resultados acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/default.shtm.

A parcela de materiais, com variação de 0,49%, comparada com o mês anterior (-0,07%), registrou aceleração de 0,56 ponto percentual. A mão de obra ficou em 0,84%, o que significa um crescimento de 0,32 ponto percentual em comparação a novembro (0,52%).

Por metro quadrado, o custo nacional passou de R$ 907,43 (novembro) para R$ 913,32 (dezembro), sendo R$ 497,37 relativos às despesas com materiais e R$ 415,95 com a mão de obra.

Os resultados de 2014 apontam uma variação de 4,90% para os materiais. Já o acumulado da parcela do custo referente aos gastos com mão de obra registrou alta de 7,74%. Em 2013, a parcela dos materiais aumentou 4,48% e a mão de obra passou a custar 3,94% menos já que, naquele ano, incidiu a desoneração sobre a folha de pagamentos. Assim, por metro quadrado, as despesas com materiais chegaram a R$ 497,37 em dezembro de 2014, enquanto que a parcela da mão de obra fechou o ano em R$ 415,95.

Região Sudeste fecha 2014 com o maior resultado acumulado (6,61%)

No mês de dezembro, a região Sudeste se destacou por apresentar a maior aceleração no custo, com 0,96%, e também o acumulado mais elevado, 6,61%. As demais variações foram: 5,88% (Norte); 5,62% (Nordeste), 6,11% (Sul) e 6,60% (Centro-oeste).

Quanto aos custos da construção, as regiões ficaram com os seguintes valores por metro quadrado: R$ 922,27 (Norte); R$ 851,61 (Nordeste); R$ 954,31 (Sudeste); R$ 927,22 (Sul) e R$ 927,03 (Centro Oeste).

Em dezembro, Minas Gerais registra a maior alta (3,75%)

Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, Minas Gerais foi o estado que ficou com a maior taxa mensal, 3,75%. Rio Grande do Norte e Piauí, também captando acordo coletivo, apresentaram a segunda e terceira maiores taxas no mês, respectivamente 3,58% e 3,23%.

 


Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de parceria com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

 

TABELA 1 - SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Dezembro/2014 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
913,32
457,14
0,65
6,20
6,20
REGIÃO NORTE
922,27
459,48
0,10
5,89
5,89
Rondônia
974,13
543,09
-0,03
5,83
5,83
Acre
1018,30
540,62
0,22
7,10
7,10
Amazonas
915,87
448,33
0,65
5,02
5,02
Roraima
998,35
414,72
0,23
7,35
7,35
Para
893,93
428,35
0,04
5,61
5,61
Amapá
892,94
433,66
-0,78
7,48
7,48
Tocantins
953,45
501,28
-0,56
6,49
6,49
REGIÃO NORDESTE
851,61
460,01
0,58
5,61
5,61
Maranhão
869,62
458,13
0,68
1,07
1,07
Piauí
879,20
584,28
3,23
5,75
5,75
Ceara
844,93
487,96
0,21
5,36
5,36
Rio Grande do Norte
818,89
412,69
3,58
5,86
5,86
Paraíba
899,59
497,43
-0,12
7,66
7,66
Pernambuco
854,88
457,11
-0,27
8,07
8,07
Alagoas
835,42
417,41
0,98
5,16
5,16
Sergipe
804,51
427,50
-0,38
5,30
5,30
Bahia
841,52
445,15
0,46
6,22
6,22
REGIÃO SUDESTE
954,31
456,76
0,96
6,61
6,61
Minas Gerais
870,58
479,14
3,75
6,55
6,55
Espirito Santo
836,52
464,02
0,71
8,35
8,35
Rio de Janeiro
1044,48
476,03
0,30
8,11
8,11
São Paulo
978,13
441,74
-0,16
5,88
5,88
REGIÃO SUL
927,22
443,55
0,42
6,15
6,15
Paraná
933,35
446,36
0,13
4,56
4,56
Santa Catarina
966,49
523,53
0,88
7,29
7,29
Rio Grande do Sul
879,10
399,08
0,44
7,76
7,76
REGIÃO CENTRO-OESTE
927,03
473,26
0,38
6,60
6,60
Mato Grosso do Sul
905,66
425,81
-0,17
5,63
5,63
Mato Grosso
933,62
532,74
0,39
5,65
5,65
Goiás
905,88
478,52
0,90
7,43
7,43
Distrito Federal
962,44
425,13
0,04
7,43
7,43
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.
 

 

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Dezembro/2014 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
977,25
489,10
0,67
6,29
6,29
REGIÃO NORTE
982,25
489,24
0,07
5,93
5,93
Rondônia
1036,73
578,01
-0,01
5,83
5,83
Acre
1082,98
574,82
0,13
7,11
7,11
Amazonas
975,14
477,43
0,57
5,01
5,01
Roraima
1067,23
443,30
0,22
7,52
7,52
Para
952,98
456,70
0,03
5,69
5,69
Amapá
947,16
459,89
-0,88
7,53
7,53
Tocantins
1014,57
533,40
-0,53
6,69
6,69
REGIÃO NORDESTE
907,32
490,12
0,59
5,74
5,74
Maranhão
923,90
486,79
0,64
1,11
1,11
Piauí
935,09
621,38
3,49
5,84
5,84
Ceara
898,03
518,48
0,18
5,54
5,54
Rio Grande do Norte
872,59
439,65
3,84
5,97
5,97
Paraíba
956,57
529,00
-0,11
7,72
7,72
Pernambuco
912,01
487,47
-0,26
8,13
8,13
Alagoas
889,35
444,41
0,92
5,29
5,29
Sergipe
857,14
455,59
-0,43
5,47
5,47
Bahia
899,30
475,76
0,43
6,39
6,39
REGIÃO SUDESTE
1025,29
490,70
1,02
6,72
6,72
Minas Gerais
932,17
513,02
3,96
6,60
6,60
Espirito Santo
894,02
495,97
0,75
8,31
8,31
Rio de Janeiro
1123,50
512,19
0,28
8,32
8,32
São Paulo
1052,61
475,51
-0,14
6,04
6,04
REGIÃO SUL
996,39
476,50
0,41
6,19
6,19
Paraná
1005,42
480,79
0,12
4,64
4,64
Santa Catarina
1042,34
564,59
0,88
7,28
7,28
Rio Grande do Sul
936,95
425,30
0,42
7,88
7,88
REGIÃO CENTRO-OESTE
986,72
503,62
0,36
6,62
6,62
Mato Grosso do Sul
963,16
452,70
-0,16
5,74
5,74
Mato Grosso
996,23
568,49
0,37
5,79
5,79
Goiás
961,97
507,89
0,85
7,30
7,30
Distrito Federal
1024,75
452,71
0,04
7,43
7,43
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Informações das parcelas de mão de obra e material podem ser obtidas na série de números índices no site do IBGE no endereço: https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/default.shtm
 

 

Comunicação Social
9 de janeiro de 2015