Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Receita dos serviços cresce 3,7% em novembro

22/01/2015 11h32 | Atualizado em 10/08/2017 11h13

 

Período Receita Nominal
Novembro 2014/ Novembro 2013
3,7%
Acumulado em 2014
6,2%
Acumulado em 12 meses
6,4%

Em novembro, o setor de serviços registrou um crescimento nominal de 3,7%, na comparação com igual mês do ano anterior, inferior às taxas de outubro (5,2%) e setembro (6,4%). Os serviços prestados às famílias apresentaram crescimento de 4,4%; os serviços de informação e comunicação, de 1,0%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 6,6%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 3,9%; e outros serviços, de 6,4%. As taxas acumuladas no ano e em 12 meses foram 6,2% e 6,4% respectivamente.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada emwww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/serviços/pms.


Tabela 1
Indicadores de Receita Nominal do Setor de Serviços, Segundo Grupos de Atividades
BRASIL - Novembro 2014


Atividades Mês/Igual Mês do Ano Anterior Acumulado
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
Set
Out
Nov
No Ano
12 Meses
Brasil
6,4
5,2
3,7
6,2
6,4
1 - Serviços prestados às famílias
7,7
6,8
4,4
9,2
9,2
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação
7,6
8,5
4,7
9,7
9,7
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias
8,0
- 3,5
2,4
6,2
6,0
2 - Serviços de informação e comunicação
2,7
2,1
1,0
3,9
4,1
   2.1 - Serviços TIC
2,9
2,7
1,4
3,4
3,6
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias
1,5
- 1,6
- 1,0
6,9
7,2
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares
11,0
11,3
6,6
8,3
8,1
   3.1 - Serviços técnico-profissionais
10,6
5,1
2,4
6,4
5,8
   3.2 - Serviços administrativos e complementares
11,2
13,6
8,2
8,9
9,0
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio
6,5
3,1
3,9
6,5
6,9
   4.1 - Transporte terrestre
4,9
2,6
3,8
4,7
5,0
   4.2 - Transporte aquaviário
3,1
3,8
15,9
10,4
10,9
   4.3 - Transporte aéreo
16,9
0,3
2,2
9,3
9,5
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio
6,6
4,9
2,8
8,6
9,2
5 - Outros serviços
9,0
11,4
6,4
7,2
7,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

O resultado de 1,0% registrado nos serviços de informação e comunicação (inferior às taxas de 2,1% de outubro e 2,7% de setembro) combinado com a taxa de 6,6% registrada nos serviços profissionais, administrativos e complementares (inferior às taxas de 11,3% de outubro e 11,0% de setembro) foram os fatores que mais contribuíram para que o resultado do mês de novembro se situasse em um patamar inferior ao de outubro e no menor patamar da série iniciada em janeiro de 2012.

Os serviços de informação e comunicação, atividade de maior peso na estrutura de formação da taxa global da PMS (35,7%), reduziram sua participação relativa de 13,5% em outubro, para 8,1% em novembro. Da mesma forma, os serviços profissionais, administrativos e complementares, com peso de 20,5%, reduziram sua participação relativa de 44,2% em outubro, para 37,9% em novembro. Embora com menor peso na estrutura do setor de serviços, apresentaram também redução na participação relativa os serviços prestados às famílias, de 9,6% para 8,1%, e os outros serviços, de 13,5%, para 10,8%. Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com peso de 30,7%, aumentaram a participação relativa de 19,2%, para 35,1%.


Tabela 3
Composição da Taxa Mensal dos Serviços, Segundo Grupos de Atividades
BRASIL - Novembro 2014


Atividades Taxa Composição da Taxa
Absoluta Relativa (%)
Brasil
3,7
3,7
100,0
1 - Serviços prestados às famílias
4,4
0,3
8,1
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação
4,7
0,3
8,1
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias
2,4
0,0
0,0
2 - Serviços de informação e comunicação
1,0
0,3
8,1
   2.1 - Serviços TIC
1,4
0,4
10,8
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias
- 1,0
-0,1
-2,7
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares
6,6
1,4
37,9
   3.1 - Serviços técnico-profissionais
2,4
0,1
2,7
   3.2 - Serviços administrativos e complementares
8,2
1,3
35,2
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio
3,9
1,3
35,1
   4.1 - Transporte terrestre
3,8
0,7
18,9
   4.2 - Transporte aquaviário
15,9
0,2
5,4
   4.3 - Transporte aéreo
2,2
0,1
2,7
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio
2,8
0,3
8,1
5 - Outros serviços
6,4
0,4
10,8
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

Os serviços prestados às famílias registraram uma variação de 4,4% em novembro sobre igual mês do ano anterior, inferior às taxas de outubro (6,8%) e setembro (7,7%). No que tange às taxas acumuladas, foi registrada uma variação de 9,2% tanto na taxa acumulada ao ano quanto em 12 meses. Os serviços de alojamento e alimentação apresentaram crescimento de 4,7% e outros serviços prestados às famílias, 2,4%. Os serviços prestados às famílias contribuíram com 0,3 p.p. e 8,1% em termos de composição absoluta e relativa, respectivamente, do índice geral.

Os serviços de informação e comunicação registraram crescimento de 1,0% em novembro, inferior às taxas de outubro (2,1%) e setembro (2,7%). Os serviços de tecnologia da informação e comunicação-TIC registraram variação de 1,4% e os serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias registraram variação negativa de -1,0%. Destaca-se que o crescimento de 1,4% dos serviços de tecnologia da informação e comunicação-TIC decorre, principalmente, de um processo de redução nas tarifas de telefonia. O segmento de serviços de informação e comunicação representou 0,3 p.p. em termos de composição absoluta e 8,1% em termos de composição relativa do índice geral.

O crescimento dos serviços profissionais, administrativos e complementares ficou em 6,6% em novembro, inferior às variações de outubro (11,3%) e setembro (11,0%). Os serviços técnico-profissionais, correspondentes aos serviços intensivos em conhecimento, cresceram 2,4% e os serviços administrativos e complementares, que abrangem os serviços intensivos em mão-de-obra, 8,2%. Com uma contribuição absoluta de 1,4 p.p., esse segmento contribuiu, em termos relativos, com 37,9% para a composição do índice geral.

O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou um crescimento nominal de 3,9% em novembro, superior ao de outubro (3,1%) e inferior ao de setembro (6,5%). Por modalidade, os resultados foram: transporte terrestre, variação de 3,8%, transporte aquaviário, 15,9% e transporte aéreo, 2,2%. O segmento de armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio apresentou crescimento de 2,8%. O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio contribuiu, em termos absolutos, com 1,3 p.p. e 35,1%, em termos relativos, para a composição do índice geral.

O segmento outros serviços apresentou taxa de crescimento nominal de 6,4%, inferior às taxas de outubro (11,4%) e de setembro (9,0%). O segmento de outros serviços contribuiu, em termos absolutos, com 0,4 p.p. e 10,8%, em termos relativos, para a composição do índice geral.

Em novembro, quatro estados apresentam taxas negativas

Regionalmente, no mês de novembro, as maiores variações ocorreram na Bahia (16,3%), no Ceará (9,1%) e em Alagoas (8,5%). As menores taxas positivas de crescimento foram registradas em Pernambuco e Mato Grosso do Sul (ambas com 0,8%), Goiás (1,1%) e Pará (1,3%). Apresentaram variações nominais negativas as seguintes unidades da federação: Amapá (-5,3%), Roraima (-3,4%), Rondônia (-3,2%) e Mato Grosso (-2,1%).

 


Gráfico 7
Taxa de variação da receita nominal do setor de Serviços, por
Unidades da Federação, segundo índice Mês/Igual mês do ano anterior
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio

 

Comunicação Social
22 de janeiro de 2015