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PNAD Contínua: desocupação vai a 9,0% no trimestre encerrado em outubro de 2015

15/01/2016 09h26 | Atualizado em 07/08/2017 09h33

 

Indicador / Período
Ago-Set-Out 2015
Mai-Jun-Jul 2015
Ago-Set-Out 2014
Taxa de desocupação
9,0%
8,6%
6,6%
Rendimento real habitual
R$ 1.895
R$ 1.907
R$ 1.914
Variação do rendimento real habitual em relação a:
-0,7%
-1,0%

A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em outubro de 2015 foi estimada em 9,0% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior (6,6%) e superando, também, a do trimestre móvel encerrado em julho de 2015 (8,6%). A população desocupada (9,1 milhões de pessoas) cresceu 5,3% (mais 455 mil pessoas) em relação ao trimestre de maio a julho e subiu 38,3% (mais 2,5 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2014. Já a população ocupada (92,3 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações. O número de empregados com carteira assinada recuou 1,0% (menos 359 mil pessoas) frente ao trimestre encerrado em julho e caiu 3,2% (menos 1,2 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2014. O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.895) ficou estável frente ao trimestre de maio a julho (R$ 1.907) e em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.914). A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em outubro (R$ 169,6 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação. A publicação completa da PNAD Contínua pode ser acessada aqui.

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em outubro de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em agosto/2015, setembro/2015 e outubro/2015. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em outubro e setembro, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. Mais informações sobre a metodologia da pesquisa estão disponíveis aqui.


Taxa de desocupação para os trimestres móveis ao longo dos anos

Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015
jan-fev-mar
7,9
8,0
7,2
7,9
fev-mar-abr
7,8
7,8
7,1
8,0
mar-abr-mai
7,6
7,6
7,0
8,1
abr-mai-jun
7,5
7,4
6,8
8,3
mai-jun-jul
7,4
7,3
6,9
8,6
jun-jul-ago
7,3
7,1
6,9
8,7
jul-ago-set
7,1
6,9
6,8
8,9
ago-set-out
6,9
6,7
6,6
9,0
set-out-nov
6,8
6,5
6,5
 
10°
out-nov-dez
6,9
6,2
6,5
 
11°
nov-dez-jan
7,2
6,4
6,8
 
12°
dez-jan-fev
7,7
6,8
7,4
 

No trimestre encerrado em outubro havia cerca de 9,1 milhões de pessoas desocupadas. Esta estimativa era 8,6 milhões no trimestre de maio a julho de 2015, apontando alta de 5,3% (455 mil pessoas a mais). No confronto com o mesmo trimestre do ano anterior, esta estimativa subiu 38,3% (2,5 milhões de pessoas a mais).

Pessoas de 14 anos ou mais de idade, desocupadas na semana de referência - Brasil (em mil pessoas)

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,3 milhões, não apresentando variação estatisticamente significativa quando comparada com o trimestre de maio a julho de 2015 e também frente ao mesmo trimestre de 2014.

Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência - Brasil (em mil pessoas)

Por posição na ocupação, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada apresentaram recuo de 1,0% em seu contingente (359 mil pessoas a menos). Na comparação com igual trimestre de 2014, a redução foi mais acentuada, -3,2% (1,2 milhão de pessoas a menos). Por outro lado, os empregadores e trabalhadores por conta própria registraram 5,7% e 4,2%, respectivamente, de acréscimo em seus contingentes, frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Na análise do contingente de ocupados segundo os grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de maio a julho de 2015, ocorreu retração de 2,6% na indústria geral (336 mil pessoas). Frente ao trimestre de agosto a outubro de 2014, os grupamentos construção e agricultura não apresentaram variação estatisticamente significativa no contingente de ocupados. A indústria geral (-5,6%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias profissionais e administrativas (-4,0%) e outros serviços (-4,0%) apresentaram redução; enquanto os grupamentos referentes ao comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,3%); transporte, armazenagem e correio (4,6%); alojamento e alimentação (4,7%); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,6%) e serviços domésticos (3,3%) registraram alta.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.895, mantendo estabilidade frente ao trimestre de maio a julho de 2015 (R$ 1.907) e ao mesmo trimestre do ano passado (R $ 1.914).


Rendimento Médio Real de Todos os Trabalhos

Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015
jan-fev-mar
1822,0
1861,0
1933,0
1933,0
fev-mar-abr
1835,0
1867,0
1931,0
1924,0
mar-abr-mai
1823,0
1876,0
1925,0
1918,0
abr-mai-jun
1824,0
1892,0
1896,0
1924,0
mai-jun-jul
1839,0
1904,0
1870,0
1907,0
jun-jul-ago
1843,0
1911,0
1879,0
1897,0
jul-ago-set
1841,0
1910,0
1900,0
1900,0
ago-set-out
1837,0
1916,0
1914,0
1895,0
set-out-nov
1835,0
1909,0
1907,0
 
10°
out-nov-dez
1833,0
1897,0
1917,0
 
11°
nov-dez-jan
1840,0
1892,0
1933,0
 
12°
dez-jan-fev
1851,0
1912,0
1932,0
 

Frente ao mesmo período de 2014, o trabalhador doméstico e o conta própria apresentaram queda no rendimento (-2,4% e -5,2%, respectivamente). Todas as demais categorias de posição na ocupação mantiveram estabilidade em seus rendimentos.

A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 169,6 bilhões de reais, registrando estabilidade em relação ao trimestre de maio a julho de 2015 e frente ao mesmo trimestre de 2014.

Massa de rendimento real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho – Brasil

 

Comunicação Social
15 de janeiro de 2016