Em janeiro, IPCA-15 fica em 0,92%
22/01/2016 09h17 | Atualizado em 07/08/2017 09h26
Período
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TAXA
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---|---|
Janeiro 2016
|
0,92%
|
Dezembro 2015
|
1,18%
|
Janeiro 2015
|
0,89%
|
Acumulado no ano
|
0,92%
|
Acumulado 12 meses
|
10,74%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,92% em janeiro e ficou 0,26 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (1,18%). Em relação aos meses de janeiro, esse foi o índice mais elevado desde 2003 (1,98%%). No acumulado dos últimos doze meses, o índice foi para 10,74%, próximo aos 10,71% registrados em 2015. Em janeiro de 2015 a taxa havia sido 0,89%. Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados aqui.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, conforme tabela a seguir, apenas dois deles mostraram aceleração de preços quando comparados a dezembro: Despesas Pessoais (1,00%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,66%).
Grupo |
Variação (%)
|
Impacto (p.p.)
|
||
---|---|---|---|---|
Dezembro
|
Janeiro
|
Dezembro
|
Janeiro
|
|
Índice Geral
|
1,18 | 0,92 | 1,18 | 0,92 |
Alimentação e Bebidas
|
2,02 | 1,67 | 0,50 | 0,42 |
Habitação
|
0,69 | 0,57 | 0,11 | 0,09 |
Artigos de Residência
|
0,60 | 0,48 | 0,03 | 0,02 |
Vestuário
|
0,73 | 0,49 | 0,05 | 0,03 |
Transportes
|
1,76 | 0,87 | 0,32 | 0,16 |
Saúde e Cuidados Pessoais
|
0,61 | 0,66 | 0,07 | 0,07 |
Despesas Pessoais
|
0,56 | 1,00 | 0,06 | 0,11 |
Educação
|
0,32 | 0,28 | 0,01 | 0,01 |
Comunicação
|
0,87 | 0,11 | 0,03 | 0,00 |
Mesmo desacelerando em relação ao mês anterior, o mais elevado resultado entre os grupos ficou com Alimentação e Bebidas (1,67%). Vários produtos alimentícios continuaram com aumento de preços e alguns deles mostraram alta significativa: cenoura (23,94%), tomate (20,19%), cebola (15,07%), feijão carioca (8,95%), açúcar refinado (7,81%) e cristal (6,67%) e batata-inglesa (7,32%).
A seguir veio despesas pessoais (1,00%), o segundo grupo mais elevado no mês, onde os destaques foram: excursão (7,07%), manicure, (2,17%), cigarro (1,51%), cabeleireiro (1,14%) e empregado doméstico (0,77%).
O item cigarro (1,51%) refletiu parte do reajuste médio de 12,00%, concedido em 31 de dezembro e que passou a ser praticado por uma das empresas sobre os preços do produto na maioria das regiões pesquisadas.
O grupo Transportes (0,87%) teve forte desaceleração em relação a dezembro (1,76%), já que o item passagens aéreas (36,54% em dezembro) mostrou queda em janeiro (-5,79%). Nesse grupo, os combustíveis (1,26%) deram a principal contribuição individual no índice do mês (0,07 p.p.). O litro da gasolina ficou 1,25% mais caro, enquanto o litro do etanol subiu 1,56%.
Além dos combustíveis (1,26%), houve pressão do transporte público (1,12%) tendo em vista reajustes que se concentraram no mês de janeiro em algumas regiões nas tarifas dos ônibus urbanos, cuja variação ficou em 1,92%, dos intermunicipais, que foi para 2,65%, do táxi, com 1,47%. Seguem, abaixo, as variações apropriadas no mês, os reajustes e datas em vigor:
Região
|
Variação (%)
|
Reajuste (%)
|
Data
|
---|---|---|---|
Rio de Janeiro |
4,41
|
11,76
|
02/01
|
Salvador |
3,96
|
10,00
|
02/01
|
Belo Horizonte |
2,94
|
8,82
|
03/01
|
São Paulo |
1,43
|
8,57
|
09/01
|
Região
|
Variação (%)
|
Reajuste (%)
|
Data
|
---|---|---|---|
Fortaleza |
8,30
|
10,83
|
27/12
|
Belo Horizonte |
5,57
|
12,66
|
03/01
|
Salvador |
3,32
|
9,3
|
02/01
|
São Paulo |
2,65
|
8,57
|
09/01
|
Rio de Janeiro |
2,48
|
10,48
|
10/01
|
Região
|
Variação (%)
|
Reajuste (%)
|
Data
|
---|---|---|---|
Recife |
4,12
|
9,93
|
01/01
|
Rio de Janeiro |
3,39
|
10,5
|
04/01
|
Curitiba |
3,31
|
10,2
|
04/01
|
Porto Alegre |
2,27
|
7,82
|
05/01
|
Salvador |
0,59
|
10,52
|
13/01
|
Ainda no grupo dos Transportes, destacaram-se, na região metropolitana de São Paulo, as tarifas de metrô e de trem, ambos com variação de 1,43% tendo em vista o reajuste de 8,57% ocorrido em 09 de janeiro.
Entre os itens que compõem os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, sobressaem os seguintes itens: artigos de limpeza (1,84%), tv, som e informática (1,74%), serviços laboratoriais e hospitalares (1,52%), plano de saúde (1,06%), serviços médicos e dentários (0,94%), energia elétrica (0,81%), taxa de água e esgoto (0,71%) e aluguel residencial (0,55%).
Quanto aos índices regionais o maior foi o de Fortaleza (1,20%), onde os alimentos tiveram alta de 2,28%. O menor índice foi o da região metropolitana de Curitiba (0,53%) em virtude do resultado dos alimentos, 0,87%, abaixo da média nacional (1,67%). A seguir, os resultados por região pesquisada:
Região
|
Peso Regional (%)
|
Variação mensal (%)
|
Variação
acumulada (%) |
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---|---|---|---|---|
Dezembro
|
Janeiro
|
12 meses
|
||
Fortaleza | 3,49 | 1,37 | 1,20 | 11,31 |
Rio de Janeiro | 12,46 | 1,67 | 1,14 | 10,82 |
Porto Alegre | 8,40 | 1,18 | 1,02 | 11,21 |
Belém | 4,65 | 1,47 | 0,97 | 9,87 |
Salvador | 7,35 | 1,20 | 0,97 | 10,06 |
São Paulo | 31,68 | 0,99 | 0,95 | 11,05 |
Recife | 5,05 | 1,06 | 0,91 | 10,57 |
Belo Horizonte | 11,23 | 0,79 | 0,79 | 9,33 |
Goiânia | 4,44 | 1,58 | 0,74 | 11,10 |
Brasília | 3,46 | 1,29 | 0,68 | 9,52 |
Curitiba | 7,79 | 1,29 | 0,53 | 12,27 |
Brasil | 100,00 | 1,18 | 0,92 | 10,74 |
Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 12 de dezembro de 2015 a 14 de janeiro de 2016 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de novembro a 11 de dezembro de 2015 (referência). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Comunicação Social
22 de janeiro de 2016