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Em maio, IPCA-15 fica em 0,60%

22/05/2015 09h02 | Atualizado em 07/08/2017 09h25

 

PERÍODO
TAXA
Maio 2015
0,60%
Abril 2015
1,07%
Maio 2014
0,58%
Acumulado no ano
5,23%
Acumulado 12 meses
8,24%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,60% em maio, quase a metade da taxa de 1,07% de abril. Com este resultado, o índice acumulado no ano foi para 5,23%, bem acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 8,24%, próximo ao dos 12 meses imediatamente anteriores (8,22%), sendo o mais elevado desde janeiro de 2004 (8,46%). Em maio de 2014 o IPCA-15 havia sido 0,58%. Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/defaultipca15.shtm.

O IPCA-15 referente a maio apresentou resultado bem menos elevado que o de abril em razão, principalmente, da energia elétrica. Com peso de 3,88% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de 13,02% em abril, enquanto que, em maio, a variação foi de 1,41%. Isto fez o índice do grupo Habitação recuar de 3,66% para 0,85% (tabela abaixo).

Grupo
Variação (%)
Impacto (p.p.)
Abril
Maio
Abril
Maio
Índice Geral
1,07
0,60
1,07
0,60
Alimentação e Bebidas
1,04
1,05
0,26
0,26
Habitação
3,66
0,85
0,55
0,13
Artigos de Residência
0,68
0,41
0,03
0,02
Vestuário
0,94
0,80
0,06
0,05
Transportes
0,33
-0,45
0,06
-0,08
Saúde e Cuidados Pessoais
0,44
1,79
0,05
0,19
Despesas Pessoais
0,57
0,18
0,06
0,02
Educação
0,14
0,09
0,01
0,00
Comunicação
-0,30
0,22
-0,01
0,01

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,79%) foi o mais elevado no mês. Nele, o destaque ficou com osprodutos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,71% tendo em vista o reajuste vigente desde 31 de março. Este item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,12 ponto percentual (p.p.) do IPCA-15 de maio.

O menor resultado de grupo foi o dos Transportes, com -0,45%. Isto se deveu à queda de 23,61% no itempassagens aéreas, cujo impacto de -0,10 p.p. foi o menor. Além disso, os combustíveis (-0,83%) ficaram mais baratos. De um mês para o outro, o litro da gasolina passou a custar 0,63% a menos e o do etanol se reduziu em 2,11%.

Nos alimentos a alta foi de 1,05%, destacando os aumentos nos preços do tomate (19,79%) cebola (18,83%),cenoura (10,45%), leite (2,64%), pão francês (2,23%), óleo de soja (2,17%), carnes (1,40%),frango em pedaços(1,30%). Na região metropolitana de Fortaleza houve o maior aumento para esse grupo (1,71%), enquanto a mais baixa variação foi verificada em Salvador (0,33%).

Não havendo destaques relevantes nos demais grupos, cabe registrar que a maioria deles mostrou desaceleração na taxa de crescimento de abril para maio.

Dentre os índices regionais o maior foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,23%) sob influência daenergia elétrica (7,44%), que refletiu o reajuste 8,58% em vigor desde o dia 22 de abril, além da alta já mencionada de 1,71% nos preços dos alimentos. O menor índice foi o de Brasília (0,14%), onde aspassagens aéreas, com queda de 23,72% e peso de 1,83%, causaram impacto de -0,43 ponto percentual (tabela abaixo).

Região
Peso Regional (%)
Variação Mensal (%)
Variação Acumulada (%)
Abril
Maio
Ano
12 Meses
Fortaleza
3,49
0,81
1,23
5,04
8,12
Recife
5,05
0,63
1,04
4,72
7,63
Porto Alegre
8,40
1,24
0,73
5,80
8,84
Curitiba
7,79
1,79
0,71
6,15
9,13
Belém
4,65
0,74
0,65
4,15
8,11
Belo Horizonte
11,23
1,05
0,60
4,90
7,23
São Paulo
31,68
0,95
0,58
5,39
8,10
Salvador
7,35
0,67
0,51
4,34
6,94
Goiânia
4,44
1,12
0,44
5,44
9,49
Rio de Janeiro
12,46
1,28
0,39
5,84
9,45
Brasília
3,46
1,48
0,14
3,49
7,43
Brasil
100,00
1,07
0,60
5,23
8,24

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de abril a 14 de maio de 2015 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de março a 13 de abril de 2015 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

 

Comunicação Social
22 de maio de 2015