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Em maio, IPCA varia 0,74%

10/06/2015 09h46 | Atualizado em 07/08/2017 09h24

 

Período TAXA
Maio 2015
0,74%
Abril 2015
0,71%
Maio 2014
0,46%
Acumulado 2015
5,34%
Acumulado em 12 meses
8,47%

Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,74% e ficou 0,03 ponto percentual acima da taxa de abril (0,71%). Com isto, o índice acumulou 5,34% neste ano, o maior resultado para o período de janeiro a maio desde 2003 (6,80%). Em igual período do ano anterior, a taxa era 3,33%. Na perspectiva dos últimos doze meses, o índice atingiu 8,47%, mais do que nos doze meses imediatamente anteriores, quando se situou em 8,17%. Em maio de 2014, o IPCA havia registrado taxa de 0,46%.

Os dados completos sobre o IPCA podem ser acessados em
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm

Com alta de 2,77%, a energia elétrica voltou a figurar como a maior contribuição individual, responsável por 0,11 ponto percentual (p.p.) do índice do mês. A energia constitui-se num dos principais itens na despesa das famílias, com participação de 3,89% na estrutura de pesos do IPCA. Em maio, em algumas regiões pesquisadas, o aumento nas contas ultrapassou 10%, conforme mostra a tabela a seguir.

Região
Variação
Reajuste anual (%) Vigência
Recife
12,20
11,13
29/abr
Salvador
12,07
10,34
22/abr
Voitória
10,38
-
-
Fortaleza
5,20
8,58
22/abr
Porto Alegre
3,94
4,36
19/abr
Belo Horizonte
3,76
6,56
08/abr
São Paulo
1,87
-
-
Rio de Janeiro
1,21
-
-
Campo Grande
0,85
2,74
09/abr
Brasília
0,33
-
-
Curitiba
0,00
-
-
Goiânia
-1,77
-
-
Belém
-1,95
-
-

Nas regiões onde não ocorreu reajuste anual, a variação nos valores das contas se deve a alterações nos impostos. É o caso da região metropolitana de Vitória, onde as alíquotas do PIS/COFINS tiveram elevação de 529,25%.

Com a alta de maio e dos meses anteriores, o consumidor passou a pagar, neste ano, 41,94% a mais, em média, pelo uso da energia, enquanto nos últimos doze meses as contas estão 58,47% mais caras. A tabela a seguir contém os resultados da energia elétrica, no ano e em doze meses, por região pesquisada.

Região
Variação (%)
Ano
12 meses
Curitiba
49,81
85,51
Vitória
39,46
82,72
São Paulo
50,70
76,49
Porto Alegre
51,70
70,07
Goiânia
39,25
65,44
Brasília
36,27
56,94
Rio de Janeiro
38,26
48,84
Belém
13,94
43,87
Belo Horizonte
43,68
40,21
Campo Grande
41,32
39,36
Fortaleza
37,16
37,78
Salvador
32,59
35,14
Recife
27,76
31,34
Brasil
41,94
58,47

No grupo Habitação, cuja variação foi 1,22%, além do item energia elétrica, os destaques foram gás de botijão (1,31%); taxa de água e esgoto (1,23%); condomínio (0,89%), aluguel residencial (0,66%) e artigos de limpeza (0,65%).

Na taxa de água e esgoto, o resultado de 1,23% foi influenciado pela região metropolitana de Belo Horizonte, onde o aumento de 8,06% reflete parte do reajuste de 15,03% vigente a partir do dia 13 de maio. Na região do Rio de Janeiro, com variação de 0,96%, o reajuste de 4,05% foi em 22 de maio.

Nos demais grupos de produtos e serviços pesquisados, conforme mostra a tabela a seguir, foram os gastos com Alimentação e Bebidas (1,37%) os que mais subiram em maio, enquanto a menor variação ficou com osTransportes (-0,29%).

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Abril
Maio
Abril
Maio
Índice Geral
0,71
0,74
0,71
0,74
Alimentação e Bebidas
0,97
1,37
0,24
0,34
Habitação
0,93
1,22
0,14
0,19
Artigos de Residência
0,66
0,36
0,03
0,01
Vestuário
0,91
0,61
0,06
0,04
Transportes
0,11
-0,29
0,02
-0,05
Saúde e Cuidados Pessoais
1,32
1,10
0,15
0,12
Despesas Pessoais
0,51
0,74
0,05
0,08
Educação
0,21
0,06
0,01
0,00
Comunicação
0,31
0,17
0,01
0,01

Observa-se, nos alimentos, que os preços do tomate continuaram subindo e chegaram a atingir 21,38% no mês, liderando, no grupo, a relação dos principais impactos (0,07 p.p.). Os demais destaques encontram-se na tabela a seguir.

Item Variação (%) Variação Acumulada (%)
Abril
Maio
Ano
12 meses
Cebola
7,05
35,59
100,45
87,93
Tomate
17,90
21,38
80,42
22,51
Cenoura
-1,50
15,90
48,32
45,99
Sorvete
2,24
6,75
8,07
10,40
Iogurte
0,22
3,55
3,00
5,37
Alho
4,74
3,53
23,49
25,71
Carnes
0,63
2,32
4,43
18,45
Café da manhã
1,50
1,71
8,00
14,03
Pão francês
1,75
1,60
5,72
8,02
Lanche fora
0,62
1,45
6,77
11,12
Macarrão
0,12
1,42
1,10
3,59
Leite longa vida
4,80
1,32
4,20
-1,06
Refrigerante
0,51
1,32
3,26
8,82
Cerveja fora
0,19
1,20
4,80
10,79
Óleo de soja
2,84
0,88
9,36
-2,00
Carnes industrializadas
-0,01
0,86
3,24
6,93
Queijo
0,87
0,80
3,73
6,12
Cerveja
-0,33
0,75
1,59
9,74
Refeição fora
1,19
0,69
4,44
10,08
Açúcar cristal
0,60
0,64
-0,69
-1,99
Frango inteiro
-0,82
0,57
-0,42
2,35
Batata-inglesa
-10,02
0,56
16,06
-7,66
Biscoito
0,35
0,51
3,43
5,36

Por outro lado, alguns alimentos ficaram mais baratos em maio, sobressaindo os seguintes:

Item Variação (%) Variação Acumulada (%)
Abril
Maio
Ano
12 meses
Mandioca
-8,38
-5,09
1,07
7,08
Farinha de mandioca
-2,78
-4,42
1,08
-14,30
Feijão-carioca
-1,61
-4,17
22,89
10,13
Ovos
-0,30
-3,93
13,33
0,85
Feijão-preto
-2,26
-2,14
2,48
-8,83
Açaí
3,96
-1,72
24,19
25,17
Frutas
0,72
-1,51
5,12
4,89
Pescados
3,12
-1,37
8,29
6,82
Feijão-mulatinho
6,55
-0,94
22,88
0,75
Hortaliças
1,08
-0,76
19,05
3,78

Em Saúde e Cuidados Pessoais, a alta foi a 1,10% sob influência dos remédios, que ficaram 1,64% mais caros no mês, totalizando 5,35% no ano. O aumento é reflexo da aplicação dos reajustes de 5,00%, 6,35% ou 7,70%, conforme o nível de concentração no mercado, em vigor desde o dia 31 de março. No grupo, outros itens destacaram-se artigos de higiene pessoal (1,07%), serviços laboratoriais e hospitalares (1,04%), plano de saúde (0,77%) e serviços médicos e dentários (0,75%).

Nas Despesas Pessoais, com variação de 0,74%, a principal pressão foi exercida pelo item recreação (1,77%) tendo em vista reajustes ocorridos, a partir de 18 de maio nos valores das apostas dos jogos, cuja alta foi a 12,76%.

As roupas infantis (0,97%) apresentaram a mais elevada variação no grupo Vestuário (0,61%), enquanto o item consertos e manutenção (0,71%) sobressaiu nos Artigos de Residência (0,36%) já que os eletrodomésticos (-0,17%) ficaram mais baratos no mês. Em Educação (0,06%) e Comunicação (0,17%) não há destaques nos grupos.

O menor resultado de grupo ficou com Transportes, que foi para -0,29%. Isto ocorreu por conta da queda de 23,37% no item passagens aéreas, o que gerou contribuição de -0,10 p.p. no índice do mês, a menor.

Quanto aos índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Recife (1,51%), onde os alimentos aumentaram 2,32%, bem acima da média nacional (1,37%), além da energia elétrica (12,20%) e da gasolina (5,20%) que também pressionaram o resultado. Brasília (0,25%) apresentou o menor índice em virtude da queda de 23,72% nos preços das passagens aéreas, que com peso de 2,07% gerou impacto de -0,49 ponto percentual. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.

Região
Peso Regional (%)
Variação (%)
Variação Acumulada (%)
Abril Maio Ano 12 meses
Recife
5,05
0,78
1,51
5,16
7,85
Fortaleza
3,49
0,66
1,23
5,47
8,14
Porto Alegre
8,40
0,60
0,97
5,83
8,85
Campo Grande
1,51
0,68
0,88
5,53
9,19
Belém
4,65
0,89
0,86
4,49
8,39
Salvador
7,35
0,50
0,79
4,79
7,45
Curitiba
7,79
1,46
0,76
6,40
9,61
Belo Horizonte
10,86
0,65
0,71
5,10
7,32
São Paulo
30,67
0,58
0,69
5,45
8,56
Vitória
1,78
0,54
0,68
4,64
8,21
Goiânia
3,59
0,55
0,58
5,30
9,42
Rio de Janeiro
12,06
0,81
0,35
5,53
9,31
Brasília
2,80
0,85
0,25
3,69
7,76
Brasil
100,00
0,71
0,74
5,34
8,47

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de abril a 27 de maio de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de março a 29 de abril de 2015 (base). O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

Em maio, INPC varia 0,99%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,99% em maio, acima do resultado de 0,71% de abril em 0,28 ponto percentual. Com este resultado, o acumulado no ano situou-se em 5,99%, bem acima do percentual de 3,52% registrado em

igual período de 2014. Considerando os últimos doze meses, o índice foi para 8,76%, acima da taxa de 8,34% dos doze meses anteriores. Em maio de 2014, o INPC havia sido 0,60%.

Os produtos alimentícios se apresentaram com 1,48% em maio, enquanto em abril a taxa foi de 0,96%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,78% em maio, acima da taxa de 0,60% de abril.

Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Recife (1,49%), onde os alimentos aumentaram 2,36%, bem acima da média nacional (1,48%), além da energia elétrica (12,30%) e da gasolina (5,20%) que também pressionaram o resultado. O menor índice foi do Rio de Janeiro, 0,73%. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.

Região
Peso Regional (%)
Variação mensal (%)
Variação Acumulada (%)
Abril Maio Ano 12 meses
Recife
7,17
0,85
1,49
5,43
7,95
Fortaleza
6,61
0,62
1,33
5,56
7,84
Belém
7,03
0,84
1,07
4,51
8,17
Campo Grande
1,64
0,51
1,03
5,50
8,96
Porto Alegre
7,38
0,53
1,01
6,12
8,82
São Paulo
24,24
0,56
0,96
6,53
9,16
Belo Horizonte
10,60
0,78
0,95
5,58
7,59
Salvador
10,67
0,51
0,93
5,06
7,62
Vitória
1,83
0,58
0,93
5,22
8,27
Brasília
1,88
0,59
0,85
4,92
8,36
Curitiba
7,29
1,52
0,79
7,39
10,32
Goiânia
4,15
0,55
0,79
6,10
10,18
Rio de Janeiro
9,51
0,81
0,73
7,10
10,27
Brasil
100,00
0,71
0,99
5,99
8,76

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de abril a 27 de maio de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de março a 29 de abril de 2015 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e Brasília.


Comunicação Social
10 de junho de 2015