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IPCA fica em 0,61% em abril

06/05/2016 11h17 | Atualizado em 03/08/2017 16h08

 

Período TAXA
ABRIL de 2016
0,61%
Março de 2016
0,43%
Abril de 2015
0,71%
No ano de 2016
3,25%
Acumulado nos 12 meses
9,28%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril variou 0,61%, ficando acima da taxa de 0,43% de março em 0,18 ponto percentual (p.p.). Considerando os quatro primeiros meses do ano, o índice situa-se em 3,25%, percentual inferior aos 4,56% registrados em igual período de 2015. Na ótica dos últimos 12 meses, a taxa foi para 9,28%, abaixo dos 9,39% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2015 o IPCA situou-se em 0,71%. Clique aqui para acessar a publicação completa.

Os grupos alimentação e bebidas, com alta de 1,09% e contribuição de 0,28 p.p, e saúde e cuidados pessoais, com 2,33% e 0,26 p.p., foram responsáveis por 89% do índice do mês, exercendo, juntos, contribuição de 0,54 p.p..

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Março Abril Março Abril
Índice Geral
0,43
0,61
0,43
0,61
Alimentação e Bebidas
1,24
1,09
0,32
0,28
Habitação
-0,64
-0,38
-0,10
-0,06
Artigos de Residência
0,70
0,26
0,03
0,01
Vestuário
0,69
0,40
0,04
0,02
Transportes
0,16
0,03
0,03
0,01
Saúde e Cuidados Pessoais
0,78
2,33
0,08
0,26
Despesas Pessoais
0,60
0,23
0,06
0,02
Educação
0,63
0,20
0,03
0,01
Comunicação
-1,65
1,47
-0,06
0,06

Nos alimentos (1,09%), entre as regiões pesquisadas, a maior alta foi na região metropolitana de Belo Horizonte (2,14%). Entre as principais altas de produtos no índice geral, estão a batata-inglesa (13,13%) e o açaí (9,22%). O tomate ficou 15,26% mais barato de março para abril.

Item
Variação mensal
(%)
Variação Acumulada
(%)
Março
Abril
Ano
12 meses
Batata-inglesa
3,47
13,13
26,69
47,30
Açaí
13,64
9,22
36,80
5,93
Manteiga
14,00
6,42
28,91
47,01
Farinha de mandioca
3,37
4,65
29,34
32,85
Frutas
8,91
4,13
23,92
33,78
Leite longa vida
4,57
4,09
11,21
16,90
Feijão-carioca
4,10
4,00
24,05
26,11
Sorvete
0,00
3,70
3,54
16,53
Chocolate em barra e bombom
-0,25
3,48
7,35
16,56
Hortaliças
2,34
3,02
19,39
19,07
Iogurte
2,10
2,38
4,90
12,69
Lanche fora
0,18
2,10
3,93
9,37
Açúcar refinado
2,91
1,98
17,56
50,96
Cerveja
2,02
1,81
3,92
12,12
Outras bebidas alcoólicas fora
-0,25
1,81
3,07
9,30
Café moído
1,36
1,49
5,82
13,79
Refrigerante fora
1,16
1,45
4,50
10,89
Feijão-mulatinho
2,41
1,42
25,12
34,18
Frango em pedaços
-0,11
1,39
1,72
7,38
Margarina
1,00
1,39
7,07
12,96
Café da manhã
1,89
1,36
4,06
11,84
Suco de frutas
1,11
1,28
3,54
13,00
Queijo
0,27
1,25
2,01
8,38
Feijão-preto
5,26
1,20
19,23
11,44
Pão doce
1,13
1,17
5,40
12,26
Refrigerante
0,89
1,13
4,50
13,29
Óleo de soja
3,90
1,11
12,79
21,91
Outras bebidas alcoólicas
0,59
1,07
3,10
13,38
Cerveja fora
-0,07
0,90
1,96
11,47
Biscoito
1,23
0,77
3,25
8,13
Pão francês
0,72
0,76
3,41
11,36
Farinha de trigo
1,02
0,76
3,40
12,74
Ovos
3,83
0,75
11,09
11,65
Açúcar cristal
2,70
0,63
12,72
48,49
Pão de forma
0,58
0,62
10,27
19,45
Leite em pó
1,43
0,58
2,55
3,03
Refeição fora
0,68
0,50
3,13
9,08

Os remédios, 6,26% mais caros, exerceram pressão sobre saúde e cuidados pessoais (2,33%), o mais elevado resultado de grupo. Refletiram parte do reajuste de 12,50% em vigor a partir do dia primeiro de abril. O item remédios, com 0,20 p.p., constituiu-se na principal contribuição individual para o índice. Plano de saúde (1,06%), artigos de higiene pessoal (0,58%) e serviços laboratoriais e hospitalares (0,52%) são outros destaques.

Sete grupos exerceram conjuntamente um impacto de 0,07 p.p. e responderam por apenas 11% do índice do mês. Neles, os principais itens em alta foram: telefone celular (4,01%), acessórios e peças (1,55%), taxa de água e esgoto (1,51%), artigos de limpeza (1,46%), passagem aérea (1,43%), Tv, som e informática (1,30%), motocicleta (1,18%), roupa feminina (0,95%), serviço bancário (0,94%), seguro de veículo (0,83%), manicure (0,81%), emplacamento e licença (0,77%), empregado doméstico (0,70%), ônibus urbano (0,69%), calçados (0,60%).

A respeito da taxa de água e esgoto (1,51%), o resultado foi influenciado pela região metropolitana de Curitiba (10,12%), onde a tarifa foi reajustada em 10,48% a partir de 1º de abril; por Recife (6,51%), com reajuste de 10,69% em 20 de março; Fortaleza (2,49%), onde as tarifas ficaram 11,96% mais caras a partir do dia 23 de abril.

No item ônibus urbano (0,69%), foi Porto Alegre (14,68%) a região que exerceu influência sobre o resultado, tendo em vista o reajuste de 15,38% sobre o valor das tarifas, em vigor desde o dia 30 de março.

No caso da telefonia, a alta de 4,01% no celular se deve a aumentos nas tarifas de uma das operadoras no mês de abril.

A energia elétrica (-3,11%) foi o item que exerceu o mais expressivo impacto para baixo (-0,12 p.p.). Este comportamento se deve ao fim da cobrança extra da bandeira tarifária, já que, a partir de 1º de abril, o valor de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos, referente à bandeira amarela, deixou de ser cobrado. As contas de energia ficaram mais baratas em quase todas as regiões pesquisadas. As exceções foram registradas em Fortaleza, onde houve alta de 2,42%, refletindo o reajuste de 12,97% em vigor desde o dia 22 de abril, e de Campo Grande (0,38%), com reajuste de 7,40% a partir do dia 08 de abril. Além da energia, outros itens sobressaem com queda de preços, como etanol (-4,89%), excursão (-2,21%) e cigarro (-0,99%). O cigarro, com queda de 0,99%, refletiu reajustes e reduções ocorridas em determinadas marcas e áreas ao longo dos meses de março e abril.

Sobre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,02 %), pressionada pela taxa de água e esgoto (2,49%), com reajuste de 11,96% em 23 de abril e pela energia elétrica (2,42%), tendo em vista o reajuste de 12,97% em vigor desde 22 de abril. O menor índice foi o da região metropolitana de São Paulo, que ficou em 0,36%, em razão, principalmente, do resultado de 0,77% dos alimentos, abaixo da média nacional (1,09%), além da queda de 6,78% nos preços do litro do etanol.

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação acumulada (%)
Março Abril Ano 12 meses
Fortaleza
3,49
0,72
1,02
4,04
11,28
Porto Alegre
8,40
0,67
0,94
4,20
10,57
Belém
4,65
0,53
0,90
3,65
9,98
Curitiba
7,79
0,57
0,75
2,89
9,70
Belo Horizonte
10,86
0,49
0,71
3,41
8,23
Campo Grande
1,51
0,43
0,70
3,09
8,36
Recife
5,05
-0,04
0,69
3,28
9,82
Salvador
7,35
-0,14
0,62
3,62
9,50
Vitória
1,78
0,16
0,62
2,22
7,64
Rio de Janeiro
12,06
0,29
0,62
3,45
8,73
Goiânia
3,59
0,56
0,53
3,12
9,43
Brasília
2,80
0,12
0,43
2,18
8,34
São Paulo
30,67
0,57
0,36
2,88
9,15
Brasil
100,00
0,43
0,61
3,25
9,28

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 31 de março a 28 de abril de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 01 a 30 de março de 2016 (base).

INPC varia 0,64% em abril

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,64% em abril e ficou acima do resultado de 0,44% de março em 0,20 p.p.. Considerando os quatro primeiros meses do ano, o índice situa-se em 3,58%, percentual inferior aos 4,95% registrados em igual período de 2015. Na ótica dos últimos 12 meses, a taxa foi para 9,83% e ficou abaixo dos 9,91% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2015, o INPC situou-se em 0,71%.

Os produtos alimentícios se apresentaram com 1,11% em abril, enquanto em março a alta foi 1,12%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,43% em abril, acima da taxa de 0,14% de março.

Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Fortaleza, com 1,11 %, pressionada pela taxa de água e esgoto (2,49%) com reajuste de 11,96% em 23 de abril, pela energia elétrica com 2,82%, tendo em vista o reajuste de 12,97%, em vigor desde 22 de abril. O menor índice foi o da região metropolitana de São Paulo, que ficou em 0,32%, em razão, principalmente, do resultado de 0,79% dos alimentos, abaixo da média nacional (1,11%), além da queda de 6,78% nos preços do litro do etanol.

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação acumulada (%)
Março Abril Ano 12 meses
Fortaleza
6,61
0,55
1,11
4,18
11,45
Porto Alegre
7,38
0,59
1,05
4,23
10,86
Belém
7,03
0,65
0,92
3,94
10,42
Salvador
10,67
-0,07
0,69
4,25
10,13
Belo Horizonte
10,60
0,51
0,69
3,55
8,63
Recife
7,17
-0,03
0,67
3,76
10,25
Curitiba
7,29
0,65
0,65
3,06
10,08
Rio de Janeiro
9,51
0,30
0,61
4,05
9,47
Goiânia
4,15
0,50
0,57
3,10
9,88
Vitória
1,83
0,22
0,54
2,84
8,02
Campo Grande
1,64
0,39
0,51
2,79
8,72
Brasília
1,88
0,12
0,39
2,27
9,58
São Paulo
24,24
0,68
0,32
3,10
9,46
Brasil
100,00
0,44
0,64
3,58
9,83

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado. Abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 31 de março a 28 de abril de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 01 a 30 de março de 2016 (base).

 

Comunicação Social
6 de maio de 2016