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Duas novas estações da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo entram em operação no Amazonas

Editoria: Geociências, IBGE

14/09/2015 10h36 | Atualizado em 21/03/2018 15h51

 

Entraram em operação, em 3 de setembro, duas novas estações de rastreamento de satélites GPS e GLONASS de operação contínua, da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC), no Amazonas. Implantadas a partir de cooperação com a Universidade Estadual do Amazonas (UEA), em unidades desta universidade localizadas nos municípios de Manaus e Itacoatiara, a rede atinge o total de 123 estações no território brasileiro. Outras informações sobre a RBMC aqui.

As informações geradas pela rede subsidiam a determinação de coordenadas geodésicas (latitude, longitude e altitude elipsoidal, esta última referente ao modelo geométrico que representa a forma da Terra) com alta precisão (de alguns milímetros), atendendo a aplicações de projeto, construção e monitoramento de grandes obras de engenharia, como estradas, pontes e barragens, de demarcação de áreas de proteção ambiental, terras indígenas e propriedades rurais. Os dados coletados pelas estações são baixados gratuitamente pelos usuários do portal do IBGE na Internet, superando mais de 100.000 downloads de arquivos de observação todo mês.

Em operação desde 1996, a RBMC foi a primeira rede desta natureza implantada na América do Sul, representando hoje a estrutura geodésica de referência tridimensional mais precisa do país e elo de ligação com a estrutura geodésica continental do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS). A implantação, manutenção e operação da rede são conduzidas pelo IBGE, com o apoio de dezenas de instituições públicas de todo o país, dentre as quais o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

 

Comunicação Social
14 de setembro de 2015