PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,8% no trimestre encerrado em agosto de 2016
30/09/2016 11h32 | Atualizado em 03/08/2017 16h24
| Indicador / Período | Jun - Jul - Ago de 2016 | Mar - Abr - Mai de 2016 | Jun - Jul - Ago de 2015 | 
|---|---|---|---|
| Taxa de desocupação | 11,8% | 11,2% | 8,7% | 
| Rendimento real habitual | R$ 2.011 | R$$ 2.015 | R$ 2.047 | 
| Valor do rendimento em relação a: | -0,2% (estável) | -1,7% (estável) | |
A taxa de desocupação foi estimada em 11,8% no trimestre móvel encerrado em agosto de 2016. Isso representa um crescimento de 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao período entre março e maio deste ano (11,2%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, junho a agosto de 2015, quando a taxa foi estimada em 8,7%, o quadro também foi de elevação (3,0 p.p.).
A população desocupada (12,0 milhões) cresceu 5,1% em relação ao trimestre de março a maio de 2016 (11,4 milhões), um aumento de 583 mil pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 36,6%, significando um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.
Já a população ocupada (90,1 milhões) caiu 0,8% frente ao trimestre de março a maio de 2016, um decréscimo de 712 mil pessoas. Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,1 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 2,2%, significando redução de aproximadamente 2,0 milhões de pessoas no contingente de ocupados.
O número de empregados com carteira assinada (34,2 milhões) não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de março a maio de 2016. Frente ao trimestre de junho a agosto de 2015, houve queda de 3,8%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.011) registrou estabilidade frente ao trimestre de março a maio de 2016 (R$ 2.015) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.047).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 177,0 bilhões de reais) não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de março a maio de 2016, mas recuou 3,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
A publicação completa da PNAD Contínua pode ser acessada aqui.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em agosto de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em junho/2016, julho/2016 e agosto/2016. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em julho e agosto, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. Mais informações sobre a metodologia da pesquisa estão disponíveis aqui.
| Trimestre móvel | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 1° | nov-dez-jan | ... | 7,2 | 6,4 | 6,8 | 9,5 | 
| 2° | dez-jan-fev | ... | 7,7 | 6,8 | 7,4 | 10,2 | 
| 3° | jan-fev-mar | 7,9 | 8,0 | 7,2 | 7,9 | 10,9 | 
| 4° | fev-mar-abr | 7,8 | 7,8 | 7,1 | 8,0 | 11,2 | 
| 5° | mar-abr-mai | 7,6 | 7,6 | 7,0 | 8,1 | 11,2 | 
| 6° | abr-mai-jun | 7,5 | 7,4 | 6,8 | 8,3 | 11,3 | 
| 7° | mai-jun-jul | 7,4 | 7,3 | 6,9 | 8,6 | 11,6 | 
| 8° | jun-jul-ago | 7,3 | 7,1 | 6,9 | 8,7 | 11,8 | 
| 9° | jul-ago-set | 7,1 | 6,9 | 6,8 | 8,9 | |
| 10° | ago-set-out | 6,9 | 6,7 | 6,6 | 8,9 | |
| 11° | set-out-nov | 6,8 | 6,5 | 6,5 | 9,0 | |
| 12° | out-nov-dez | 6,9 | 6,2 | 6,5 | 9,0 | |
No trimestre de junho a agosto de 2016, havia aproximadamente de 12,0 milhões de pessoas desocupadas no Brasil, um aumento de 5,1% (583 mil pessoas) frente ao trimestre de março a maio de 2016, quando a desocupação foi estimada em 11,4 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado esta estimativa subiu 36,6%, significando um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.
Brasil - 2012/2016 (em mil pessoas)

O contingente de ocupados foi estimado em aproximadamente 90,1 milhões no trimestre de junho a agosto de 2016. Essa estimativa ficou menor quando comparada com o trimestre de março a maio de 2016 (um decréscimo de 712 mil pessoas). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,1 milhões de pessoas, houve declínio de 2,2%, uma redução de aproximadamente 2,0 milhões de pessoas.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 34,2 milhões de pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de março a maio de 2016. Contudo, frente ao trimestre de junho a agosto de 2015 registrou queda de 3,8%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,2 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre de março a maio de 2016 e, frente ao mesmo período do ano anterior, também se manteve estável.
O contingente de trabalhadores domésticos (6,1 milhões de pessoas) diminuiu 2,5% em relação ao trimestre de março a maio de 2016 (um decréscimo de 158 mil pessoas). Frente ao mesmo período do ano anterior, junho a agosto de 2015, manteve-se estável.
Os empregados no setor público, estimados em 11,4 milhões de pessoas, cresceram 1,6%, mais 178 mil pessoas em relação ao trimestre de março a maio de 2016. Frente ao mesmo período do ano anterior, não registrou variação estatisticamente significativa.
O contingente de empregadores (3,9 milhões de pessoas) aumentou 4,8%, mais 179 mil pessoas em relação ao trimestre de março a maio de 2016. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o contingente de empregadores manteve-se estatisticamente estável.
A categoria dos trabalhadores por conta própria, estimada em 22,2 milhões de pessoas, caiu 3,2% em relação ao trimestre de março a maio de 2016 (menos 739 mil pessoas). Na comparação com o trimestre de junho a agosto de 2015 constatou-se estabilidade.
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de março a maio de 2016, ocorreu retração de 1,9% na indústria geral (-229 mil pessoas), de 3,3% na construção (-249 mil pessoas), e de 2,8% nos Serviços Domésticos (-177 mil pessoas). Verificou-se aumento de 1,9% no grupamento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (acréscimo de 294 mil pessoas). Nos demais, não se observou variação estatisticamente significativa.
Na comparação com o trimestre de junho a agosto de 2015, houve redução de 2,8% na agricultura, pecuária, produção florestal e pesca (-272 mil pessoas), de 11,0% na indústria geral (-1,4 milhão de pessoas) e de 9,4% na informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-996 mil pessoas). Verificou-se aumento de 4,4% em transporte, armazenagem e correio (188 mil pessoas), de 5,3% em alojamento e alimentação (232 mil pessoas) e de 3,5% em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (538 mil pessoas). Os demais grupamentos não se alteraram.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.011.
pelas pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2016
| Trimestre móvel | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 1° | nov-dez-jan | - | 1.986 | 2.042 | 2.086 | 2.022 | 
| 2° | dez-jan-fev | - | 1.997 | 2.064 | 2.086 | 2.004 | 
| 3° | jan-fev-mar | 1.966 | 2.009 | 2.086 | 2.086 | 2.019 | 
| 4° | fev-mar-abr | 1.980 | 2.015 | 2.084 | 2.076 | 2.007 | 
| 5° | mar-abr-mai | 1.968 | 2.025 | 2.078 | 2.070 | 2.015 | 
| 6° | abr-mai-jun | 1.969 | 2.042 | 2.047 | 2.076 | 1.989 | 
| 7° | mai-jun-jul | 1.985 | 2.055 | 2.018 | 2.058 | 1.996 | 
| 8° | jun-jul-ago | 1.989 | 2.063 | 2.028 | 2.047 | 2.011 | 
| 9° | jul-ago-set | 1.987 | 2.062 | 2.051 | 2.050 | |
| 10° | ago-set-out | 1.983 | 2.068 | 2.065 | 2.042 | |
| 11° | set-out-nov | 1.980 | 2.061 | 2.058 | 2.025 | |
| 12° | out-nov-dez | 1.979 | 2.048 | 2.069 | 2.014 | |
Em relação ao trimestre de março a maio de 2016, houve queda do rendimento médio para os empregadores (-5,0%). Nas demais posições na ocupação não houve variação estatisticamente significativa. Na comparação com o trimestre de junho a agosto de 2015, os ocupados como empregador (-10,0%) tiveram queda no rendimento médio real habitual. Os empregados no setor privado sem carteira assinada e os empregados no setor público apresentaram acréscimos em seus rendimentos (5,0% e 3,6%, respectivamente). As demais categorias apresentaram-se estáveis nos seus rendimentos médios.
Na comparação com o trimestre de março a maio de 2016, os rendimentos médios de todos os grupamentos de atividade permaneceram estáveis. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, o único grupamento que apresentou queda em seu rendimento médio foram os outros serviços (-5,7%). Os demais não registraram variação significativa.
A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 177,0 bilhões de reais, não apresentando variação significativa em relação ao trimestre de março a maio de 2016, e recuo de 3,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
Comunicação Social
30 de setembro de 2016
 
             
        


