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Em novembro, desocupação foi de 4,8%

A taxa de desocupação em novembro de 2014 foi estimada em 4,8% para o conjunto das seis regiões...

19/12/2014 07h00 | Atualizado em 19/12/2014 07h00

Indicador / período Novembro
de 2014
Outubro
de 2014
Novembro
de 2013
Taxa de desocupação
4,8%
4.7%
4,6%
Rendimento real habitual
R$ 2148,50
R$ 2132,84
R$ 2091,57
Valor do rendimento em relação a
0,7%%
2,7%

A taxa de desocupação em novembro de 2014 foi estimada em 4,8% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. Frente a outubro (4,7%), a taxa não apresentou variação significativa. No confronto com novembro de 2013 (4,6%), a taxa manteve-se estável. A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a outubro e também frente a novembro de 2013. A população ocupada foi estimada em 23,4 milhões para o conjunto das seis regiões, não registrando variação estatisticamente significativa em relação a outubro. Frente a novembro de 2013, esse contingente também ficou estável. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) não variou frente a outubro e, quando comparado com novembro de 2013, também se mostrou estável.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.148,50. Este resultado foi 0,7% acima do registrado no mês anterior (2.132,84) e 2,7% maior do que o obtido em novembro de 2013 (R$ 2.091,57). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,9 bilhões em novembro de 2014, registrou alta de 1,1 % em relação a outubro último. Na comparação anual esta estimativa cresceu 3,0%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 51,1 bilhões), estimada em outubro de 2014, variou 1,2% no mês e 3,5% no ano.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.

Taxa de desocupação (%)

Regionalmente, a taxa de desocupação na região metropolitana de Salvador aumentou 1,1 ponto percentual (de 8,5% para 9,6%) e nas demais regiões não variou no mês. Em relação a novembro de 2013, a taxa subiu 1,6 ponto percentual em Porto Alegre (de 2,6% para 4,2%) e 1,4 ponto percentual em Salvador (de 8,2% para 9,6%). Nas demais regiões não foi observada variação significativa.


Taxa de desocupação (%)

Mês/ano Total Rec Sal BH RJ SP PoA
nov/03 12,2 14,0 16,4 10,3 8,9 14,0 9,4
nov/04 10,7 11,2 15,9 9,2 9,4 11,2 7,8
nov/05 9,6 14,7 15,0 8,2 7,7 9,7 7,2
nov/06 9,6 12,4 13,2 8,2 7,3 10,3 8,0
nov/07 8,3 11,0 12,8 6,4 6,5 8,8 6,1
nov/08 7,6 9,7 10,3 5,2 6,9 8,2 5,3
nov/09 7,4 9,5 11,1 5,9 5,5 8,1 5,3
nov/10 5,7 8,4 9,4 5,3 4,9 5,5 3,7
nov/11 5,2 5,5 8,4 4,2 5,5 5,0 3,6
nov/12 4,9 5,7 6,5 3,9 4,1 5,5 3,5
nov/13 4,6 6,5 8,2 3,9 3,8 4,7 2,6
out/14 4,7 6,7 8,5 3,5 3,8 4,4 4,6
nov/14 4,8 6,8 9,6 3,7 3,6 4,7 4,2

O contingente de desocupados foi estimado em 1,2 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas, não apresentando variação nas comparações com outubro de 2014 e novembro de 2013. Na análise regional, o contingente de desocupados, em comparação com outubro, aumentou em Salvador (14,4%) e ficou estável nas demais regiões. No confronto com novembro de 2013, a desocupação aumentou 23,1% em Salvador e 68,9% em Porto Alegre. Nas demais regiões não houve variação estatisticamente significativa.

Nível da ocupação fica estável em 53,8%

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em novembro de 2014, em 53,8% para o total das seis regiões investigadas, ficando estável em relação ao mês anterior (53,6%). No confronto com novembro do ano passado (54,2%), esse indicador também apresentou estabilidade. Regionalmente, na comparação mensal, o cenário foi de estabilidade em todas as regiões e no confronto com novembro do ano passado, na região metropolitana de Belo Horizonte esse indicador diminuiu 2,3 pontos percentuais (passou de 56,9% para 54,6%).

Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade foi observada estabilidade em todos os grupamentos de outubro para novembro de 2014. Em comparação com novembro do ano passado, ocorreu alta de 4,0% nos Outros serviços.

Na comparação anual, rendimento médio cai em três regiões

Regionalmente, em relação a outubro, o rendimento cresceu em São Paulo (2,6%) e Porto Alegre (0,8%); apresentou redução em Recife (-1,4%), Salvador (-2,4%), Belo Horizonte (-2,7%) e não se alterou no Rio de Janeiro. Na comparação com novembro de 2013, o rendimento apresentou estabilidade na região metropolitana de Belo Horizonte e registrou acréscimo nas demais regiões, destacando-se Salvador (7,5%) e Rio de Janeiro (4,3%).

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,9 bilhões em novembro de 2014, registrou alta de 1,1 % em relação a outubro último. Na comparação anual esta estimativa cresceu 3,0%.

Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a outubro de 2014 foi nos serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (3,4%), e a maior queda no grupamento indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,0%). Na comparação anual, observou-se aumento de 6,7% na construção e queda de -1,7%na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água.


Rendimento médio real habitualmente recebido

Grupamentosde atividade
nov/13
out/14
nov/14
% mensal
% anual
População ocupada
2.091,57
2.132,84
2.148,50
0,7
2,7
Indústria extrativa, de transformação e distribuição
de eletricidade, gás e água
2.253,02
2.260,08
2.214,10
-2,0
-1,7
Construção
1.799,20
1.875,24
1.919,20
2,3
6,7
Comércio, reparação de veículosautomotores e de objetos
pessoais e domésticos e comércio a varejo decombustíveis
1.611,78
1.676,34
1.661,70
-0,9
3,1
Serviços prestados à empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira
2.575,72
2.582,30
2.670,70
3,4
3,7
Educação, saúde, serviços sociais,
administração pública, defesa e seguridade social
2.838,71
2.898,09
2.925,90
1,0
3,1
Serviços domésticos
884,12
905,66
924,20
2,0
4,5
Outros serviços (alojamento, transporte,
limpeza urbana e serviços pessoais)
1.839,75
1.866,90
1.892,90
1,4
2,9

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido se deu entre os empregados sem carteira no setor privado (3,8%) na comparação mensal, e entre militares e funcionários públicos (3,2%) na comparação anual.


Rendimento médio real habitualmente recebido

Categorias de posição na ocupação
nov/13
out/14
nov/14
% mensal
% anual
Empregados com carteira no setor privado
1.906,80
1.926,90
1.927,20
0,0
1,1
Empregados sem carteira no setor privado
1.523,12
1.506,18
1.563,50
3,8
2,7
Militares e funcionários públicos
3.505,17
3.575,90
3.616,40
1,1
3,2
Pessoas que trabalharam por conta própria
1.844,65
1.883,18
1.889,00
0,3
2,4