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Em julho, emprego industrial recua 0,7%

O pessoal ocupado na indústria recuou em relação a junho (-0,7%), na série com ajuste sazonal, e em relação a julho de 2013 (-3,6%),...

10/09/2014 06h00 | Atualizado em 10/09/2014 06h00

O pessoal ocupado na indústria recuou em relação a junho (-0,7%), na série com ajuste sazonal, e em relação a julho de 2013 (-3,6%), acumulando quedas no ano (-2,6%) e nos últimos 12 meses (-2,2%). O número de horas pagas também teve taxas negativas nessas quatro comparações: -0,3%, -4,2%, -3,1% e -2,6%, respectivamente. Já o valor da folha de pagamento real caiu 2,9% em relação a junho e 3,4% contra julho de 2013, mas ainda acumula taxas positivas de 0,6% no ano e de 0,1% em 12 meses. A publicação completa encontra-se em https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.


Indicadores Conjunturais da Indústria - Brasil - Julho de 2014
Variáveis Variação mensal (%)
Julho 2014/ Junho 2014*
Julho 2014/ Julho 2013
Acumulado Janeiro - Julho
Acumulado 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,7
-3,6
-2,6
-2,2
Número de Horas Pagas
-0,3
-4,2
-3,1
-2,6
Folha de Pagamento Real
-2,9
-3,4
0,6
0,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO

Em julho de 2014, o pessoal ocupado assalariado na indústria caiu 0,7% frente a junho, na série com ajuste sazonal. Foi a quarta taxa negativa consecutiva nessa comparação, acumulando neste período perda de 2,4%. Com esses resultados, a média móvel trimestral recuou 0,7% no trimestre encerrado em julho de 2014 frente ao mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em abril do ano passado.

Em relação a julho de 2013, o emprego industrial caiu 3,6%, trigésimo quarto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde novembro de 2009 (-3,7%). Com isso, o índice acumulado no ano também recuou (-2,6%) e o acumulado nos últimos doze meses (-2,2%) também manteve a trajetória descendente, iniciada em setembro do ano passado (-1,0%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou nos quatorze locais pesquisados. O principal impacto negativo veio de São Paulo (-5,1%), pressionado em grande parte pela redução do pessoal ocupado em dezesseis das dezoito atividades, com destaque para as indústrias de produtos de metal (-12,2%), de meios de transporte (-7,2%), de máquinas e equipamentos (-6,7%), de alimentos e bebidas (-3,8%), de produtos têxteis (-13,5%), de outros produtos da indústria de transformação (-9,7%) e de calçados e couro (-12,3%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Paraná (-5,6%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Região Nordeste (-2,6%), Minas Gerais (-2,3%) e Rio de Janeiro (-2,9%).

Ainda em relação a julho de 2013, o pessoal ocupado recuou em quinze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-6,6%), produtos de metal (-7,3%), máquinas e equipamentos (-5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,1%), calçados e couro (-7,9%), alimentos e bebidas (-1,5%), vestuário (-4,6%), produtos têxteis (-5,4%) e outros produtos da indústria de transformação (-4,5%). Por outro lado, os impactos positivos sobre a média da indústria vieram dos setores de minerais não-metálicos (1,6%), de produtos químicos (1,1%) e de papel e gráfica (0,1%).

No índice acumulado no ano, emprego industrial acumulou taxas negativas em treze dos quatorze locais e em quatorze dos dezoito setores investigados. São Paulo (-3,7%) apontou o principal impacto negativo, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-4,0%), Paraná (-3,9%), Minas Gerais (-1,8%), Região Nordeste (-1,3%) e Rio de Janeiro (-1,9%). Por outro lado, Pernambuco, com avanço de 1,1%, exerceu a única pressão positiva. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes vieram de produtos de metal (-6,7%), máquinas e equipamentos (-5,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,7%), calçados e couro (-7,7%), meios de transporte (-3,7%), produtos têxteis (-5,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,3%), vestuário (-2,6%) e outros produtos da indústria de transformação (-3,2%). Já os principais impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (0,5%) e produtos químicos (1,9%).

Número de horas pagas varia -0,3% na série com ajuste sazonal

Em julho de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, terceira taxa negativa seguida, acumulando nesse período perda de 2,4%. Com esses resultados, a média móvel trimestral recuou 0,8% no trimestre encerrado em julho de 2014 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

Em relação a julho de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria (-4,2%) mostrou a décima quarta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). O índice acumulado dos sete meses de 2014 também recuou (-3,1%). O índice acumulado nos últimos doze meses foi de -2,3% em junho para -2,6% em julho de 2014 e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em julho de 2014, os quatorze locais pesquisados e dezesseis dos dezoito ramos apontaram taxas negativas no número de horas pagas na comparação com igual mês do ano anterior. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-8,0%), produtos de metal (-9,1%), máquinas e equipamentos (-7,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,9%), calçados e couro (-8,7%), vestuário (-5,6%) e alimentos e bebidas (-1,7%). Já os setores de produtos químicos (1,9%) e de minerais não-metálicos (1,5%) assinalaram os impactos positivos nesse mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-5,4%) apontou a principal influência negativa, pressionado em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de meios de transporte (-10,1%), produtos de metal (-14,0%), máquinas e equipamentos (-8,6%), produtos têxteis (-14,5%), alimentos e bebidas (-3,2%) e outros produtos da indústria de transformação (-9,0%). Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Paraná (-7,0%), Rio Grande do Sul (-5,3%), Região Nordeste (-3,4%) e Minas Gerais (-3,2%).

No índice acumulado no ano, quatorze dos dezoito setores pesquisados acumularam taxas negativas. Os impactos negativos mais relevantes foram verificados em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,4%), produtos de metal (-7,7%), máquinas e equipamentos (-6,2%), meios de transporte (-5,1%), calçados e couro (-8,0%) e produtos têxteis (-6,2%). Em sentido oposto, o setor de minerais não-metálicos (1,6%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria. Em nível regional, treze dos quatorze locais investigados apontaram quedas, com destaque para o recuo de 4,4% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-5,3%), Paraná (-5,1%), Minas Gerais (-2,6%) e Região Nordeste (-2,3%). Em contrapartida, a Região Norte e Centro-Oeste, com variação de 0,4%, assinalou a única influência positiva nos sete primeiros meses de 2014.

Folha de pagamento real cai 2,9% na série ajustada sazonalmente

Em julho de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, ajustado sazonalmente recuou 2,9% frente a junho, segundo resultado negativo consecutivo nessa comparação, acumulando no período redução de 5,2%. Vale destacar que nesse mês a indústria de transformação e o setor extrativo, ambos com queda de 2,7%, apontaram taxas negativas. Com isso, a média móvel trimestral para o total da indústria caiu 1,1% no trimestre encerrado em julho de 2014 frente ao patamar do mês anterior, e manteve o comportamento predominantemente negativo presente desde março último.

Em relação a julho de 2013, o valor da folha de pagamento real recuou 3,4%. O índice acumulado no ano subiu 0,6%, mas ficou abaixo do verificado em junho (1,3%). O índice acumulado nos últimos doze meses, com variação positiva de 0,1%, mostrou perda de ritmo frente aos resultados de janeiro (1,6%), fevereiro (1,5%), março (1,4%), abril (1,2%), maio (0,9%) e junho (0,7%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou em doze dos quatorze locais investigados. A principal influência negativa foi assinalada por São Paulo (-4,2%), pressionado, em grande parte, pela queda no valor da folha de pagamento real nos setores de meios de transporte (-5,4%), alimentos e bebidas (-7,2%) e produtos de metal (-12,0%). Vale citar também as contribuições negativas vindas do Rio Grande do Sul (-5,7%), Região Nordeste (-4,3%), Paraná (-3,4%) e Minas Gerais (-2,3%). Já os impactos positivos foram verificados na Bahia (2,4%) e na Região Norte e Centro-Oeste (0,5%).

Setorialmente, ainda em relação a julho de 2013, o valor da folha de pagamento real recuou em dezessete dos dezoito ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-3,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-13,9%), produtos de metal (-7,8%), alimentos e bebidas (-2,2%), indústrias extrativas (-6,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,9%), máquinas e equipamentos (-3,0%), metalurgia básica (-3,7%) e calçados e couro (-6,5%). Por outro lado, o único impacto positivo foi verificado no setor de minerais não-metálicos (0,8%).

No índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou 0,6%, com taxas positivas em nove dos quatorze locais pesquisados. A principal contribuição positiva veio da Região Norte e Centro-Oeste (4,3%), com Santa Catarina (2,2%), São Paulo (0,3%), Paraná (1,4%) e Minas Gerais (0,7%) a seguir. Em sentido contrário, os impactos negativos mais relevantes vieram do Rio Grande do Sul (-1,0%), Rio de Janeiro (-0,5%), Ceará (-1,9%) e Região Nordeste (-0,3%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real acumulou altas em dez das dezoito atividades pesquisadas, principalmente, com os ganhos vindos de alimentos e bebidas (4,6%), minerais não-metálicos (5,1%), borracha e plástico (3,8%), meios de transporte (1,0%), indústrias extrativas (2,0%), produtos químicos (1,0%) e vestuário (1,7%). Por outro lado, os setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,3%), produtos de metal (-3,6%), máquinas e equipamentos (-1,8%), papel e gráfica (-2,1%) e calçados e couro (-3,0%) assinalaram as principais contribuições negativas no acumulado do ano.