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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,52% em agosto

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou variação de 0,52% em agosto,...

05/09/2014 09h00 | Atualizado em 21/02/2018 16h48

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou variação de 0,52% em agosto, ficando 0,06 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,58%). Considerando o período de janeiro a agosto, o resultado foi de 4,81%. Nos últimos 12 meses, a taxa situou-se em 7,22%, abaixo dos 7,29% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Considerando o período de janeiro a julho, o resultado foi de 4,28%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses situou-se em 7,29%. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/default.shtm.

Em agosto de 2013, o índice foi de 0,58%. Estes resultados acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. Quando não considerada a desoneração da folha de pagamento o acumulado no ano ficou em 4,90% e nos últimos doze meses em 7,30%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em julho fechou em R$ 896,88, em agosto passou para R$ 901,50, sendo R$ 492,01 relativos aos materiais e R$ 409,49 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou agosto em R$ 964,47, sendo R$ 492,16 relativos aos materiais e R$ 472,31 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,28%, subindo 0,06 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,22%), enquanto a mão de obra registrou variação de 0,80%, caindo 0,21 ponto percentual em relação a julho (1,01%). De janeiro a agosto deste ano, os acumulados são 3,78% (materiais) e 6,09% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 6,26% (materiais) e 8,41% (mão de obra). Da mesma forma, estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração da folha de pagamento os acumulados em doze meses foram: 6,13% (materiais) e 8,54% (mão de obra).

Região Centro-Oeste apresenta a maior variação

Com variação de 4,81% em Mato Grosso, e 3,45% em Goiás, a região Centro-Oeste, com taxa de 2,63%, foi a que apresentou a maior alta em agosto. Os demais resultados foram: 0,78% (Norte), 0,11% (Nordeste), 0,16% (Sudeste) e 0,81% (Sul).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 906,16 (Norte); R$ 836,89 (Nordeste), R$ 943,67 (Sudeste); R$ 915,99 (Sul) e R$ 923,48 (Centro-Oeste).

Mato Grosso registra a maior alta

Quatro estados apresentaram aumentos significativos decorrentes da pressão exercida por reajuste salarial do acordo coletivo, sendo a maior variação mensal, a do Mato Grosso, com: 4,81%. Os demais estados foram: Goiás (3,45%), Amazonas (2,69%) e Paraná (2,06%).

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Agosto/2014 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil

ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
901,50
451,21
0,52
4,81
7,22
REGIÃO NORTE
906,16
451,43
0,78
4,03
7,74
Rondônia
972,97
542,44
0,16
5,70
7,54
Acre
1.004,24
533,13
0,14
5,61
7,68
Amazonas
910,42
445,71
2,69
4,41
5,99
Roraima
958,04
397,96
0,45
3,00
7,15
Para
867,80
415,86
0,30
2,53
8,45
Amapá
895,09
434,73
0,10
7,73
11,06
Tocantins
942,57
495,53
-0,36
5,28
7,24
REGIÃO NORDESTE
836,89
452,10
0,11
3,79
6,89
Maranhão
861,77
454,01
-0,22
0,17
5,03
Piauí
842,09
559,59
0,13
1,30
7,45
Ceara
839,28
484,71
-0,37
4,66
6,80
Rio Grande do Norte
786,97
396,61
-0,34
1,72
7,77
Paraíba
882,15
487,76
0,19
5,58
6,32
Pernambuco
824,79
440,98
0,84
4,25
9,77
Alagoas
816,68
408,08
0,11
2,81
3,24
Sergipe
802,93
426,69
-0,17
5,09
6,21
Bahia
835,09
441,69
0,21
5,40
6,85
REGIÃO SUDESTE
943,67
451,65
0,16
5,42
7,57
Minas Gerais
840,54
462,62
0,22
2,88
7,03
Espirito Santo
824,22
457,22
-0,05
6,77
7,68
Rio de Janeiro
1.036,04
472,20
0,13
7,25
8,41
São Paulo
978,36
441,83
0,15
5,91
7,48
REGIÃO SUL
915,99
438,14
0,81
4,83
5,70
Paraná
926,67
443,17
2,06
3,79
4,34
Santa Catarina
940,79
509,59
-0,66
4,43
6,21
Rio Grande do Sul
874,16
396,82
0,15
7,14
7,66
REGIÃO CENTRO-OESTE
923,48
471,47
2,63
6,20
8,42
Mato Grosso do Sul
907,11
426,45
0,27
5,79
6,67
Mato Grosso
933,87
532,90
4,81
5,67
11,24
Goiás
898,69
474,73
3,45
6,58
7,30
Distrito Federal
955,45
422,05
0,39
6,66
7,48
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Nota: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.


SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Agosto/2014 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil

ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
964,47
482,70
0,53
4,90
7,30
REGIÃO NORTE
964,58
480,43
0,82
4,03
7,77
Rondônia
1.035,52
577,32
0,15
5,69
7,34
Acre
1.069,83
567,87
0,19
5,82
7,79
Amazonas
970,32
475,11
2,90
4,48
6,01
Roraima
1.020,85
424,04
0,42
2,84
7,10
Para
923,04
442,31
0,29
2,38
8,48
Amapá
951,84
462,18
0,07
8,07
11,22
Tocantins
1.003,22
527,44
-0,34
5,49
7,35
REGIÃO NORDESTE
891,37
481,50
0,10
3,88
6,93
Maranhão
915,95
482,59
-0,21
0,24
4,99
Piauí
894,10
594,17
0,11
1,22
7,44
Ceara
892,53
515,33
-0,37
4,90
6,92
Rio Grande do Norte
836,66
421,58
-0,28
1,62
7,84
Paraíba
939,26
519,39
0,19
5,76
6,46
Pernambuco
876,93
468,74
0,79
3,98
9,77
Alagoas
870,62
435,08
0,10
3,06
3,47
Sergipe
855,61
454,73
-0,16
5,27
6,32
Bahia
892,89
472,36
0,19
5,63
6,85
REGIÃO SUDESTE
1.013,56
485,11
0,16
5,50
7,65
Minas Gerais
898,09
494,23
0,21
2,70
7,15
Espirito Santo
881,94
489,29
-0,04
6,85
7,68
Rio de Janeiro
1.114,63
508,12
0,14
7,44
8,54
São Paulo
1.053,17
475,70
0,16
6,08
7,54
REGIÃO SUL
984,95
471,01
0,91
4,96
5,81
Paraná
998,98
477,68
2,27
3,96
4,46
Santa Catarina
1.015,29
549,94
-0,66
4,49
6,30
Rio Grande do Sul
932,18
423,10
0,16
7,33
7,79
REGIÃO CENTRO-OESTE
983,18
501,81
2,69
6,24
8,53
Mato Grosso do Sul
964,74
453,43
0,26
5,92
6,74
Mato Grosso
996,53
568,67
4,99
5,80
11,70
Goiás
954,74
504,08
3,50
6,50
7,18
Distrito Federal
1.017,73
449,60
0,37
6,69
7,46
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Nota: Informações das parcelas de mão de obra e material podem ser obtidas na série de números índices no site do IBGE no endereço: https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/default.shtm