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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,58% em julho

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou...

08/08/2014 06h00 | Atualizado em 08/08/2014 06h00

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou variação de 0,58% em julho, ficando muito próximo da taxa de junho (0,59%). Considerando o período de janeiro a julho, o resultado foi de 4,28%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses situou-se em 7,29%. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/default.shtm.

Em julho de 2013 o índice foi de -6,15%, quando houve o retorno da aplicação da desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, que teve efeitos vigentes de primeiro de abril a 03 de junho de 2013, retornando em 19 de julho de 2013, de acordo com a lei 12.844. Quando não considerada a desoneração da folha de pagamento o acumulado no ano ficou em 4,34% e nos últimos doze meses em 7,36%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em junho fechou em R$ 891,73, em julho passou para R$ 896,88, sendo R$ 490,65 relativos aos materiais e R$ 406,23 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou julho em R$ 959,35, sendo R$ 490,73 relativos aos materiais e R$ 468,62 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,22%, caindo 0,14 pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,36%), e a mão de obra registrou variação de 1,01%, subindo 0,14 pontos percentuais em relação a junho (0,87%). De janeiro a julho deste ano os acumulados são 3,49% (materiais) e 5,24% (mão de obra), enquanto em doze meses ficaram em 6,33% (materiais) e 8,47% (mão de obra). Da mesma forma, estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração da folha de pagamento os acumulados em doze meses foram: 6,29% (materiais) e 8,51% (mão de obra).

Regiões Sul e Centro-Oeste apresentam as maiores variações em julho

Com variação de 3,88% no Rio Grande do Sul, a Região Sul, com taxa de 1,41%, foi a região com maior variação mensal em julho. Seguida pela região Centro-Oeste, que, com variação de 5,12% no Distrito Federal, atingiu a taxa de 1,23%. Os demais resultados foram: 0,47% (Norte), 0,52% (Nordeste) e 0,23% (Sudeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 899,15 (Norte); R$ 835,95 (Nordeste), R$ 942,18 (Sudeste); R$ 908,65 (Sul) e R$ 899,82 (Centro-Oeste).

Cinco estados apresentaram aumentos significativos decorrentes da pressão exercida por reajuste salarial do acordo coletivo, sendo a maior variação mensal, a do Distrito Federal, com: 5,12%. Os demais estados foram: Acre (4,39%), Rio Grande do Sul (3,88%), Ceará (2,88%) e Alagoas (1,30%).

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

TABELA 1 - SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Julho/2014 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
896,88
448,87
0,58
4,28
7,29
REGIÃO NORTE
899,15
447,93
0,47
3,22
7,84
Rondônia
971,43
541,57
0,61
5,54
6,92
Acre
1002,88
532,38
4,39
5,47
7,48
Amazonas
886,54
434,03
0,06
1,67
6,79
Roraima
953,76
396,18
0,13
2,54
6,69
Para
865,19
414,62
0,11
2,22
8,26
Amapá
894,2
434,3
0,51
7,63
11,5
Tocantins
946
497,32
-0,02
5,66
7,55
REGIÃO NORDESTE
835,95
451,6
0,52
3,67
7,12
Maranhão
863,66
455,01
-0,02
0,39
4,82
Piauí
841,03
558,87
0,05
1,17
8,54
Ceara
842,36
486,51
2,88
5,04
7,86
Rio Grande do Norte
789,65
397,96
-0,26
2,07
8,52
Paraíba
880,44
486,84
0,49
5,37
6,66
Pernambuco
817,89
437,31
0,16
3,37
9,46
Alagoas
815,8
407,63
1,3
2,7
3,08
Sergipe
804,31
427,42
0,05
5,27
6,2
Bahia
833,31
440,77
-0,21
5,18
6,97
REGIÃO SUDESTE
942,18
450,93
0,23
5,25
7,65
Minas Gerais
838,66
461,61
0,85
2,65
6,87
Espirito Santo
824,63
457,45
-0,09
6,83
7,45
Rio de Janeiro
1034,7
471,59
-0,03
7,12
8,35
São Paulo
976,9
441,17
0,04
5,75
7,77
REGIÃO SUL
908,65
434,62
1,41
3,99
6,97
Paraná
907,96
434,22
0,72
1,7
6,95
Santa Catarina
947,04
512,97
0,29
5,13
6,95
Rio Grande do Sul
872,82
396,23
3,88
6,98
7,01
REGIÃO CENTRO-OESTE
899,82
459,39
1,23
3,48
6,22
Mato Grosso do Sul
904,71
425,3
0,23
5,51
10,58
Mato Grosso
891,04
508,45
-0,01
0,83
6,04
Goiás
868,7
458,9
0,07
3,02
3,71
Distrito Federal
951,73
420,41
5,12
6,25
6,99
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Nota: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.

 

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Julho/2014 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
959,35
480,16
0,61
4,34
7,36
REGIÃO NORTE
956,7
476,52
0,48
3,18
7,87
Rondônia
1033,96
576,46
0,56
5,53
6,74
Acre
1067,81
566,79
4,59
5,62
7,57
Amazonas
942,95
461,72
0,06
1,54
6,85
Roraima
1016,59
422,26
0,12
2,41
6,68
Para
920,41
441,03
0,1
2,08
8,3
Amapá
951,2
461,86
0,52
7,99
11,68
Tocantins
1006,67
529,24
-0,02
5,85
7,43
REGIÃO NORDESTE
890,47
481,01
0,58
3,78
7,15
Maranhão
917,84
483,61
-0,02
0,45
4,79
Piauí
893,09
593,52
0,04
1,1
8,48
Ceara
895,86
517,24
3,18
5,29
7,84
Rio Grande do Norte
839,02
422,76
-0,24
1,9
8,52
Paraíba
937,47
518,41
0,46
5,56
6,77
Pernambuco
870,02
465,06
0,15
3,16
9,47
Alagoas
869,72
434,65
1,6
2,96
3,31
Sergipe
856,95
455,46
0,04
5,43
6,3
Bahia
891,18
471,46
-0,2
5,43
7,02
REGIÃO SUDESTE
1011,93
484,34
0,22
5,33
7,73
Minas Gerais
896,21
493,2
0,8
2,49
7,01
Espirito Santo
882,25
489,49
-0,08
6,89
7,47
Rio de Janeiro
1113,11
507,41
-0,03
7,3
8,46
São Paulo
1051,48
474,94
0,06
5,91
7,81
REGIÃO SUL
976,09
466,77
1,49
4,02
7,13
Paraná
976,81
467,08
0,74
1,65
7,16
Santa Catarina
1022
553,59
0,33
5,18
7,03
Rio Grande do Sul
930,67
422,43
4,13
7,16
7,17
REGIÃO CENTRO-OESTE
957,44
488,67
1,26
3,46
6,31
Mato Grosso do Sul
962,23
452,25
0,22
5,64
10,96
Mato Grosso
949,21
541,64
-0,01
0,78
6,31
Goiás
922,49
487,03
0,06
2,9
3,56
Distrito Federal
1014,02
447,94
5,23
6,3
7,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Nota: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.
Informações das parcelas de mão de obra e material podem ser obtidas na série de números índices no site do IBGE no endereço: https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/default.shtm