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Em abril, o emprego industrial varia -0,3%

Em abril de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação negativa (-0,3%)...

11/06/2014 06h00 | Atualizado em 11/06/2014 06h00

Em abril de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação negativa (-0,3%) frente a março na série livre de influências sazonais. O índice de média móvel trimestral repetiu no trimestre encerrado em abril de 2014 (0,0%) o patamar assinalado no mês anterior. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda (-2,2%) em abril de 2014. No índice acumulado para o primeiro quadrimestre de 2014, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo (-2,0%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, também recuou (-1,5%) em abril de 2014. Em abril de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou variação positiva de 0,1% frente a março. A publicação completa da pesquisa encontra-se em
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/

Em abril de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação negativa de 0,3% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após dois meses consecutivos de taxas positivas: 0,1% em fevereiro e 0,2% em março. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral repetiu no trimestre encerrado em abril de 2014 (0,0%) o patamar assinalado no mês anterior, após registrar ligeira variação positiva (0,1%) em março último quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em abril do ano passado.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Brasil - Abril de 2014


Variáveis Variação (%)
Abril 2014/Março 2014* Abril 2014/Abril 2013 Acumulado Janeiro-Abril Acumulado nos Últimos 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,3
-2,2
-2,0
-1,5
Número de Horas Pagas
0,1
-3,1
-2,5
-1,7
Folha de Pagamento Real
0,7
0,9
1,8
1,2

*Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 2,2% em abril de 2014, trigésimo primeiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%). No índice acumulado para o primeiro quadrimestre de 2014, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo de 2,0%, intensificando, assim, o ritmo de queda frente ao registrado no último quadrimestre do ano passado (-1,7%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,5% em abril de 2014, manteve a trajetória ligeiramente descendente iniciada em agosto do ano passado (-1,0%).

Emprego industrial recua em 11 dos 14 locais pesquisados

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 2,2% em abril de 2014, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 11 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,3%), pressionado em grande parte pela redução no total do pessoal ocupado em 13 das 18 atividades, com destaque para as indústrias de produtos de metal (-15,4%), produtos têxteis (-10,6%), máquinas e equipamentos (-3,8%), calçados e couro (-13,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-11,0%), meios de transporte (-2,8%), alimentos e bebidas (-1,6%), outros produtos da indústria de transformação (-5,6%) e papel e gráfica (-3,3%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-4,6%), Paraná (-3,7%) e Minas Gerais (-2,2%), com o primeiro influenciado, principalmente, pelas quedas verificadas nos setores de calçados e couro (-10,5%), máquinas e equipamentos (-7,3%), metalurgia básica (-19,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,2%), produtos de metal (-4,8%), meios de transporte (-3,4%) e vestuário (-9,9%); o segundo pressionado especialmente pelos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-37,2%), vestuário (-7,4%), outros produtos da indústria de transformação (-7,1%), meios de transporte (-6,2%) e produtos de metal (-8,0%); e o último devido à retração registrada em calçados e couro (-17,1%), meios de transporte (-4,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4,5%), borracha e plástico (-6,2%) e vestuário (-3,0%). Por outro lado, Pernambuco (4,4%) e Região Nordeste (0,3%) apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país em abril de 2014, impulsionados, em grande parte, pelos setores de alimentos e bebidas (9,6%), no primeiro local; e de alimentos e bebidas (3,4%), de minerais não-metálicos (4,0%), de vestuário (1,9%) e de produtos químicos (4,8%), no segundo.

Setorialmente, ainda no índice mensal de abril de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de produtos de metal (-7,3%), calçados e couro (-8,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,0%), meios de transporte (-3,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-10,4%), produtos têxteis (-5,1%) e máquinas e equipamentos (-2,8%). Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (1,2%).

No índice acumulado do primeiro quadrimestre de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 2,0%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-3,1%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-4,1%), Paraná (-3,0%), Minas Gerais (-1,6%) e Região Nordeste (-0,7%). Por outro lado, Pernambuco (2,6%) e a Região Norte e Centro-Oeste (0,3%) exerceram as pressões positivas no índice acumulado dos quatro primeiros meses do ano. Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de produtos de metal (-6,5%), máquinas e equipamentos (-4,7%), calçados e couro (-7,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,3%), produtos têxteis (-4,7%), meios de transporte (-2,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,9%). Em sentido contrário, os principais impactos positivos foram registrados por alimentos e bebidas (1,4%) e produtos químicos (2,1%).

Número de horas pagas varia 0,1%

Em abril de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou variação positiva de 0,1% frente ao nível do mês imediatamente anterior, interrompendo dois meses seguidos de taxas negativas, período em que acumulou perda (-0,4%). Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em abril de 2014 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, ao mostrar recuo (-3,1%) no índice mensal de abril de 2014, assinalou a décima primeira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). No índice acumulado dos quatro primeiros meses de 2014, o número de horas pagas na indústria recuou 2,5%, ritmo de queda mais intenso do que o observado no último quadrimestre de 2013 (-2,0%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,4% em março para -1,7% em abril de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em abril de 2014, o número de horas pagas recuou (-3,1%) no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,3%), produtos de metal (-8,3%), meios de transporte (-5,5%), calçados e couro (-9,1%), máquinas e equipamentos (-5,3%) e produtos têxteis (-5,8%). Em sentido contrário, os setores de alimentos e bebidas (1,1%) e de minerais não-metálicos (1,6%) assinalaram os impactos positivos mais importantes nesse mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-4,6%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em abril de 2014, pressionado em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de produtos de metal (-17,1%), máquinas e equipamentos (-6,8%), meios de transporte (-6,1%), produtos têxteis (-11,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,4%) e calçados e couro (-13,0%). Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-6,2%), devido, sobretudo, aos recuos verificados em calçados e couro (-12,1%), máquinas e equipamentos (-11,3%), meios de transporte (-7,1%), produtos de metal (-6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,6%) e metalurgia básica (-20,1%); Paraná (-5,2%), explicada em grande medida pela queda nos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-43,4%), meios de transporte (-9,2%), produtos de metal (-10,9%) e outros produtos da indústria de transformação (-7,2%); e Minas Gerais (-3,2%), em função, principalmente, dos recuos observados em calçados e couro (-18,2%), meios de transporte (-6,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,8%), borracha e plástico (-10,0%) e alimentos e bebidas (-2,1%). Por outro lado, Pernambuco (1,7%) e Rio de Janeiro (0,6%) exerceram os impactos positivos sobre o total do número de horas pagas nesse mês, impulsionados, em grande parte, pela expansão verificada nos setores de alimentos e bebidas (3,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (17,9%), refino de petróleo e produção de álcool (25,5%), produtos químicos (8,8%) e vestuário (4,6%), no primeiro local; e de alimentos e bebidas (18,2%), no último.

No índice acumulado do primeiro quadrimestre de 2014 houve recuo (-2,5%) no número de horas pagas, com 14 dos 18 setores pesquisados apontando taxas negativas. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,9%), produtos de metal (-7,4%), máquinas e equipamentos (-6,0%), calçados e couro (-7,9%), meios de transporte (-3,2%) e produtos têxteis (-5,8%). Em sentido oposto, o setor de alimentos e bebidas (1,1%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria. Em nível regional, dez dos 14 locais investigados apontaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 3,8% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-5,0%), Paraná (-4,3%), Minas Gerais (-2,3%) e Região Nordeste (-1,8%). Em contrapartida, a Região Norte e Centro-Oeste (1,5%) e o Rio de Janeiro (0,9%) assinalaram as influências positivas mais relevantes nos quatro primeiros meses de 2014.

Folha de pagamento real cresce 0,7%

Em abril de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar recuo de 2,3% em março e crescer 1,5% em fevereiro. Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência positivo tanto da indústria de transformação (0,8%), como do setor extrativo (2,4%). O índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou variação negativa de 0,1% na passagem dos trimestres encerrados em março e abril de 2014 e manteve a trajetória descendente iniciada em fevereiro último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou crescimento de 0,9% em abril de 2014, quarto resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto. No índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2014, o valor da folha de pagamento real na indústria avançou 1,8% e reverteu a queda de -0,7% observada no último quadrimestre de 2013, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 1,2% em abril de 2014, mostrou perda de ritmo frente aos resultados de janeiro (1,6%), fevereiro (1,5%) e março (1,4%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou avanço de 0,9% em abril de 2014, com resultados positivos em 12 dos 14 locais investigados. Os principais impactos positivos sobre a média global foram observados na Região Norte e Centro-Oeste (4,4%), Santa Catarina (3,6%), Região Nordeste (2,5%) e Rio Grande do Sul (2,3%), impulsionados em grande parte pelos avanços registrados nos setores de alimentos e bebidas (5,1%), indústrias extrativas (15,3%) e minerais não-metálicos (23,5%), no primeiro local, de alimentos e bebidas (14,3%), vestuário (6,2%), minerais não-metálicos (13,6%), produtos têxteis (4,8%), madeira (14,4%) e papel e gráfica (8,2%), no segundo, de produtos químicos (13,7%), alimentos e bebidas (4,8%) e minerais não-metálicos (8,7%), no terceiro, de meios de transporte (23,7%), outros produtos da indústria de transformação (7,2%) e produtos químicos (10,3%), no último. Em sentido contrário, a principal influência negativa foi assinalada por São Paulo (-0,6%), pressionado, em grande parte, pela queda no valor da folha de pagamento real dos setores de produtos de metal (-12,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,5%), papel e gráfica (-6,4%), meios de transporte (-1,5%), outros produtos da indústria de transformação (-7,5%) e máquinas e equipamentos (-0,8%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de abril de 2014, o valor da folha de pagamento real no total do país avançou em oito dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (7,3%), produtos químicos (4,2%), minerais não-metálicos (7,4%), indústrias extrativas (4,3%) e borracha e plástico (3,2%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram verificados nos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,6%), produtos de metal (-4,7%), papel e gráfica (-3,1%), metalurgia básica (-2,6%) e calçados e couro (-4,4%).

No índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2014, o valor da folha de pagamento real avançou 1,8%, com taxas positivas em dez dos 14 locais pesquisados. A principal contribuição positiva sobre o total da indústria foi assinalada por São Paulo (1,5%) vindo a seguir as influências registradas por Região Norte e Centro-Oeste (6,3%), Minas Gerais (2,4%), Santa Catarina (4,2%) e Paraná (3,0%). Em sentido contrário, o impacto negativo mais importante foi observado no Rio de Janeiro (-1,4%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 11 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (5,6%), meios de transporte (3,1%), minerais não-metálicos (7,2%), borracha e plástico (5,3%), indústrias extrativas (2,6%) e vestuário (3,4%). Por outro lado, os setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-3,0%), papel e gráfica (-2,2%), produtos de metal (-1,9%), máquinas e equipamentos (-0,5%) e madeira (-3,7%) assinalaram as principais contribuições negativas no índice acumulado nos quatro primeiros meses do ano.