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IPCA de maio fica em 0,46%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio apresentou variação de...

06/06/2014 06h00 | Atualizado em 06/06/2014 06h00

Período TAXA
MAIO 2014
0,46%
Abril 2014
0,67%
Maio 2013
0,37%
Acumulado 2014
3,33%
Acumulado 12 meses
6,37%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio apresentou variação de 0,46%, ficando 0,21 ponto percentual abaixo da taxa registrada no mês de abril (0,67%). Com isto, a variação de janeiro a maio foi para 3,33%, acima da taxa de 2,88% de igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 6,37%, superior aos 6,28% relativos aos doze meses anteriores. Em maio de 2013, a taxa foi de 0,37%.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm.

Alimentação e Bebidas (de 1,19% em abril para 0,58% em maio), que mais uma vez apresentou desaceleração no ritmo de crescimento de preços, e Transporte (de 0,32% para -0,45%), que chegou a se mostrar em queda, foram os responsáveis pela redução da taxa do IPCA de maio. Já os Artigos de Residência (1,03%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,98%) registraram os resultados mais elevados.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Abril
Maio
Abril
Maio
Índice Geral
0,67
0,46
0,67
0,46
Alimentação e Bebidas
1,19
0,58
0,30
0,15
Habitação
0,87
0,61
0,12
0,09
Artigos de Residência
0,20
1,03
0,01
0,05
Vestuário
0,47
0,84
0,03
0,05
Transportes
0,32
-0,45
0,06
-0,08
Saúde e Cuidados Pessoais
1,01
0,98
0,11
0,11
Despesas Pessoais
0,31
0,80
0,03
0,08
Educação
0,03
0,13
0,00
0,01
Comunicação
0,02
0,11
0,00
0,00

No grupo dos alimentos, observou-se queda e desaceleração dentre os mais importantes no consumo em casa, com exceção do tomate, que passou de -1,94% em abril para 10,52% em maio. A tabela a seguir mostra os destaques:

Item
Variação mensal
(%)
Variação Acumulada
(%)
Abril
Maio
Ano
12 meses
Farinha de mandioca
-3,66
-12,09
-19,18
-28,48
Batata-inglesa
22,26
-9,13
30,40
-2,04
Hortaliças
-1,00
-3,81
23,00
11,19
Frutas
0,57
-2,20
6,65
12,80
Açúcar refinado
2,17
-1,97
-1,54
-3,43
Pescados
2,89
-0,38
11,26
15,78
Feijão-carioca
4,71
0,03
7,44
-38,39
Refrigerante
0,88
0,13
3,21
6,40
Presunto
0,57
0,27
1,34
2,56
Carnes
1,83
0,40
7,75
16,25
Biscoito
0,95
0,40
2,77
6,66
Suco de frutas
1,54
0,47
3,47
4,28
Margarina
1,02
0,64
3,34
4,43
Sorvete
4,54
0,98
7,78
9,14
Frango em pedaços
2,61
1,03
1,39
3,34
Óleo de soja
3,85
1,22
8,43
-1,41
Feijão-mulatinho
2,98
1,59
-4,77
-40,88
Leite longa vida
3,37
1,70
0,54
7,48
Feijão-fradinho
9,81
1,72
23,68
7,76
Fubá de milho
4,29
3,06
5,89
6,07
Carne seca e de sol
8,01
3,64
22,13
24,91
Feijão-preto
4,08
3,79
4,33
18,21

Enquanto os alimentos consumidos em casa passaram de 1,52% em abril para 0,41% em maio, a alimentação fora subiu de 0,57% para 0,91%, sob pressão dos seguintes itens:

Item
Variação mensal
(%)
Variação Acumulada
(%)
Abril
Maio
Ano
12 meses
Refeição
0,46
0,96
4,33
9,32
Lanche
0,71
0,84
4,94
12,40
Refrigerante fora
0,25
1,29
4,64
9,82
Café da manhã
0,46
1,24
4,39
10,96

No grupo dos Transportes, que passou de 0,32% em abril para -0,45% em maio, destaca-se a queda de 21,11% nas tarifas aéreas, que registraram o mais forte impacto para baixo no índice, de -0,11 ponto percentual. Houve queda, também, nos combustíveis (-0,67%), sendo de -2,34% no preço do litro do etanol e de -0,35% na gasolina. Outros itens caíram no grupo, como os automóveis usados (-0,24%), as tarifas de ônibus interestaduais (-0,25%) e o seguro voluntário (-0,48%).

Além dos alimentos e dos transportes, o grupo Habitação (de 0,87% para 0,61%) apresentou variação abaixo do mês anterior, influenciado pela região metropolitana de São Paulo, cujo resultado ficou em -1,66%. Nessa região, foi apropriada uma variação de -21,98% na taxa de água e esgoto, que ficou em -5,25%, reflexo dos efeitos do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água.

Por outro lado, ainda no grupo Habitação, as tarifas de energia elétrica se destacaram pela alta de 3,71%, exercendo, assim, o mais elevado impacto no IPCA do mês, com 0,10 ponto percentual. Outros itens ficaram mais caros de abril para maio, a exemplo dos artigos de limpeza (1,10%) e do aluguel (0,82%).

Nos Artigos de Residência (de 0,20% para 1,03%) e em Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,01% para 0,98%), grupos que tiveram os maiores resultados do mês, os destaques ficaram, respectivamente, com os eletrodomésticos (2,12%) e remédios (1,47%), este último refletindo a parcela complementar do reajuste autorizado em março.

Quanto às Despesas Pessoais (de 0,31% para 0,80%), os principais itens que exerceram pressão foram jogos de azar (5,69%), reflexo do reajuste médio de 26% de 11 de maio; manicure (1,48%); cabeleireiro (1,31%) e empregado doméstico (0,82%).

Os artigos de Vestuário (de 0,47% para 0,84%), Educação (de 0,03% para 0,13%) e Comunicação (de 0,02% para 0,11%) também tiveram os resultados de maio acima dos registrados em abril.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Recife (1,16%) em virtude da alta de 16,65% nas tarifas de energia elétrica, que refletiu o reajuste de 17,69% concedido em 29 de abril. Os alimentos, com alta de 1,23% também pressionaram o resultado do mês. O menor índice foi o de Brasília (-0,08%), onde as passagens aéreas, com queda de 18,51% e peso de 2,65%, causaram impacto de -0,49 ponto percentual no resultado do mês. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.

Região
Peso Regional (%)
Variação mensal (%)
Variação Acumulada (%)
Abril
Maio
Ano
12 meses
Recife
5,05
0,81
1,16
3,67
6,56
Fortaleza
3,49
1,08
0,95
3,41
6,29
Belém
4,65
0,52
0,79
2,75
5,14
Porto Alegre
8,40
1,08
0,75
3,81
7,11
Belo Horizonte
10,86
0,75
0,67
3,64
6,05
Rio de Janeiro
12,06
0,42
0,55
3,88
7,61
Curitiba
7,79
0,88
0,46
3,53
6,80
Goiânia
3,59
0,84
0,41
3,17
6,07
Salvador
7,35
0,81
0,38
3,14
5,46
Campo Grande
1,51
0,84
0,32
3,20
-
Vitória
1,78
0,60
0,31
2,67
-
São Paulo
30,67
0,47
0,12
3,05
6,24
Brasília
2,80
0,62
-0,08
2,28
5,66
Brasil
100,00
0,67
0,46
3,33
6,37

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de abril a 28 de maio de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de março a 28 de abril de 2014 (base).

INPC variou 0,60% em maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,60% em maio, 0,18 ponto percentual abaixo do resultado de 0,78% de abril. Com isto, a variação de janeiro a maio foi para 3,52%, acima da taxa de 3,02% de igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 6,08%, acima da taxa de 5,82% dos doze meses anteriores. Em maio de 2013, o INPC foi de 0,35%.

Os produtos alimentícios aumentaram 0,64% em maio, enquanto os não alimentícios ficaram com 0,59%. Em abril, os resultados haviam sido 1,34% e 0,54%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Recife (1,14%), em virtude da alta de 16,66% nas tarifas de energia elétrica, que refletiu o reajuste de abril. Os alimentos, com alta de 1,23%, também pressionaram o resultado do mês. O menor índice foi o de São Paulo (0,10%) em virtude da variação de -22,37% na taxa de água e esgoto, reflexo dos efeitos do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água.

A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada:

Região
Peso Regional (%)
Variação mensal (%)
Variação Acumulada (%)
Abril
Maio
Ano
12 meses
Recife
7,17
0,85
1,14
3,65
6,26
Fortaleza
6,61
1,21
1,02
3,53
6,35
Rio de Janeiro
9,51
0,56
0,92
4,52
7,56
Belém
7,03
0,57
0,90
3,03
5,11
Porto Alegre
7,38
1,17
0,85
4,02
7,20
Belo Horizonte
10,60
0,86
0,83
4,05
6,22
Goiânia
4,15
0,89
0,64
3,49
5,81
Salvador
10,67
0,76
0,48
3,30
5,32
Curitiba
7,29
0,98
0,47
3,75
6,53
Campo Grande
1,64
0,90
0,45
3,39
-
Brasília
1,88
0,83
0,32
2,95
5,29
Vitória
1,83
0,69
0,32
2,82
-
São Paulo
24,24
0,54
0,10
2,94
5,67
Brasil
100,00
0,78
0,60
3,52
6,08

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de abril a 28 de maio de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de março a 28 de abril de 2014 (base).