Em fevereiro, desocupação foi de 5,1%
A taxa de desocupação foi estimada em 5,1% em fevereiro de 2014 para o conjunto das seis regiões...
27/03/2014 06h00 | Atualizado em 27/03/2014 06h00
Indicador / período | Fevereiro de 2013 | Janeiro de 2014 | Fevereiro de 2014 |
---|---|---|---|
Taxa de desocupação |
5,6% |
4,8% |
5,1% |
Rendimento real habitual |
R$ 1.954,99 |
R$ 2.000,53 |
R$ 2.015,60 |
Valor do rendimento em relação a |
0,8% |
3,1% |
A taxa de desocupação foi estimada em 5,1% em fevereiro de 2014 para o conjunto das seis regiões metropolitanas, a menor taxa para um mês de fevereiro desde o início da série histórica, em 2002. Na comparação com o resultado de janeiro (4,8%), a taxa apresentou alta de 0,3 ponto percentual. Em relação a fevereiro do ano passado (5,6%), esse indicador declinou meio ponto percentual. A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) apresentou elevação de 6,9% frente a janeiro. Em relação a fevereiro de 2013, esse contingente ficou 8,3% menor. A população ocupada (23 milhões) indica estabilidade em relação a janeiro de 2014. Na comparação com fevereiro do ano passado esse contingente também não assinalou variação significativa. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,7 milhões) não variou frente a janeiro último e também quando comparado com fevereiro de 2013.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.015,60) foi 0,8% maior do que o verificado no mês anterior (R$2.000,53) e 3,1% acima do registrado em fevereiro de 2013 (R$ 1.954,99). A massa de rendimento real habitual (R$ 47,1 bilhões) aumentou 1,0 % em relação a janeiro e 4,1 % em relação a fevereiro de 2013. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 47,7 bilhões), estimada em janeiro de 2014, caiu 16,7% no mês e subiu 5,8 % no ano.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.
Taxa de desocupação (%)
Mês | Taxa de desocupação (%) |
---|---|
JAN/13 | 5,4 |
FEV | 5,6 |
MAR | 5,7 |
ABR | 5,8 |
MAI | 5,8 |
JUN | 6,0 |
JUL | 5,6 |
AGO | 5,3 |
SET | 5,4 |
OUT | 5,2 |
NOV | 4,6 |
DEZ | 4,3 |
JAN/14 | 4,8 |
FEV | 5,1 |
Desocupação passa de 8,0% para 9,0% na região metropolitana de Salvador
Regionalmente, a taxa de desocupação registrou movimentação significativa de janeiro (8,0%) para fevereiro (9,0%) na região metropolitana de Salvador. Em relação a fevereiro de 2013, a taxa aumentou 2,8 pontos percentuais em Salvador. Apresentou retração de um 1,0 ponto percentual em São Paulo e de 0,7 ponto percentual no Rio de Janeiro, ficando estável nas demais regiões.
Taxa de desocupação (%)
Mês/ano | Total | Rec | Sal | BH | RJ | SP | PoA |
---|---|---|---|---|---|---|---|
fev/03 |
11,6 |
12,1 |
15,0 |
10,1 |
8,6 |
13,6 |
8,6 |
fev/04 |
12,0 |
12,7 |
17,1 |
11,9 |
8,6 |
13,6 |
8,5 |
fev/05 |
10,7 |
13,2 |
15,6 |
9,9 |
8,4 |
11,5 |
7,1 |
fev/06 |
10,1 |
15,9 |
13,6 |
9,1 |
7,9 |
10,5 |
7,5 |
fev/07 |
9,9 |
12,3 |
13,6 |
9,3 |
7,5 |
10,6 |
8,3 |
fev/08 |
8,7 |
11,0 |
12,2 |
7,7 |
7,0 |
9,3 |
6,4 |
fev/09 |
8,5 |
9,1 |
11,0 |
6,8 |
6,4 |
10,0 |
6,0 |
fev/10 |
7,4 |
8,8 |
11,0 |
6,5 |
5,6 |
8,1 |
5,1 |
fev/11 |
6,4 |
7,8 |
10,3 |
6,3 |
4,9 |
6,6 |
4,4 |
fev/12 |
5,7 |
5,1 |
7,8 |
4,7 |
5,7 |
6,1 |
4,1 |
fev/13 |
5,6 |
6,5 |
6,2 |
4,2 |
4,6 |
6,5 |
3,9 |
jan/14 |
4,8 |
7,4 |
8,0 |
3,8 |
3,6 |
5,0 |
2,8 |
fev/14 |
5,1 |
6,4 |
9,0 |
3,9 |
3,9 |
5,5 |
3,3 |
O contingente de desocupados em fevereiro de 2014 foi estimado em 1,2 milhão de pessoas nas seis regiões investigadas, apresentando elevação de 6,9% frente a janeiro. Em relação a fevereiro de 2013, esse contingente ficou 8,3% menor. Na análise regional, o contingente de desocupados, em comparação com janeiro último, manteve-se estável em todas as regiões. No confronto com fevereiro de 2013, subiu 52,0% na região metropolitana de Salvador e registrou declínio no Rio de Janeiro (16,2%) e em São Paulo (16,1%).
Nível da ocupação fica em 53,3%
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em fevereiro de 2014 em 53,3% para o total das seis regiões investigadas, uma redução de 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior. No confronto com fevereiro de 2013 (54,0%), esse indicador reduziu 0,7 ponto percentual. Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu queda em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro (1,0 e 0,8 ponto percentual, respectivamente). No confronto com fevereiro do ano passado, essas duas regiões também apresentaram queda (1,5 e 1,1 ponto percentual, respectivamente).
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de janeiro para fevereiro de 2014, a variação foi significativa no grupamento do comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (queda de 2,5%). Em relação a fevereiro de 2013, houve estabilidade em todos os grupamentos.
Na comparação anual, rendimento médio aumenta em quatro das seis regiões
Regionalmente, em relação a janeiro de 2014, o rendimento dos trabalhadores subiu nas regiões metropolitanas de Salvador (10,4%), Belo Horizonte (0,5%), Rio de Janeiro (0,5%) e São Paulo, 0,4%. Ficou estável em Recife e caiu em Porto Alegre, 1,3%. No confronto com fevereiro de 2013, apresentou elevação em todas as regiões.
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 47,1 bilhões em fevereiro de 2014, superior 1,0% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado esta estimativa aumentou 4,1%.
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a janeiro de 2014 foi na construção (5,1%), e a maior queda no grupamento educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,6%). Na comparação anual, observou-se aumento de 6,1% no comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis.
Rendimento médio real habitualmente recebido
Grupamentosde atividade | fev/13 | jan/14 | fev/14 | % mês | % ano |
---|---|---|---|---|---|
População ocupada |
1.954,99 |
2.000,53 |
2.015,60 |
0,8 |
3,1 |
Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água |
2.044,95 |
2.088,17 |
2.083,50 |
-0,2 |
1,9 |
Construção |
1.700,67 |
1.690,74 |
1.777,00 |
5,1 |
4,5 |
Comércio, reparação de veículosautomotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo decombustíveis |
1.573,30 |
1.624,29 |
1.669,70 |
2,8 |
6,1 |
Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira |
2.439,86 |
2.467,84 |
2.457,50 |
-0,4 |
0,7 |
Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social |
2.683,19 |
2.739,01 |
2.722,80 |
-0,6 |
1,5 |
Serviços domésticos |
812,55 |
861 |
857 |
-0,5 |
5,5 |
Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) |
1.684,92 |
1.737,03 |
1.747,70 |
0,6 |
3,7 |
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido se deu entre empregados sem carteira no setor privado (1,5%) na comparação mensal, e entre pessoas que trabalharam por conta própria (6,3%) na comparação anual.
Rendimento médio real habitualmente recebido
Categorias de posição na ocupação | fev/13 | jan/14 | fev/14 | % mês | % ano |
---|---|---|---|---|---|
Empregados com carteira no setor privado |
1.783,54 |
1.807,11 |
1.825,40 |
1,0 |
2,3 |
Empregados sem carteira no setor privado |
1.424,46 |
1.471,20 |
1.493,60 |
1,5 |
4,9 |
Militares e funcionários públicos |
3.417,09 |
3.391,77 |
3.304,10 |
-2,6 |
-3,3 |
Pessoas que trabalharam por conta própria |
1.675,30 |
1.769,70 |
1.780,20 |
0,6 |
6,3 |