Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Emprego industrial varia 0,1% em outubro

Em outubro de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria registrou variação positiva de...

11/12/2013 07h00 | Atualizado em 11/12/2013 07h00

Em outubro de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria registrou variação positiva de 0,1% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, interrompendo cinco meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de confronto, período em que acumulou perda de 1,8%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,3% no trimestre encerrado em outubro frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em abril último. O emprego industrial mostrou queda de 1,7% no índice mensal de outubro de 2013, vigésimo quinto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro de 2012 (-1,9%). No índice acumulado para os dez meses de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou redução de 1,0%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,0% em outubro de 2013, repetiu os resultados de agosto e setembro últimos. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 1,7% em outubro de 2013, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado na Região Nordeste (-5,1%), seguido por São Paulo (-1,7%), Bahia (-6,3%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Pernambuco (-5,7%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste e Santa Catarina, ambos com avanço de 0,4% em outubro de 2013, apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país.

Setorialmente, ainda no índice mensal de outubro de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de produtos de metal (-5,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,1%), máquinas e equipamentos (-3,5%), calçados e couro (-5,2%), outros produtos da indústria de transformação (-3,8%), produtos têxteis (-3,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-6,3%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de borracha e plástico (2,9%) e de meios de transporte (1,2%).

No índice acumulado do período de janeiro a outubro de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 1,0%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 setores investigados. Entre os locais, Região Nordeste (-4,7%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-2,2%), São Paulo (-0,6%), Pernambuco (-7,1%) e Bahia (-5,7%). Por outro lado, Santa Catarina (1,0%) exerceu a pressão positiva mais importante no acumulado dos dez meses do ano.

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de calçados e couro (-5,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4,0%), vestuário (-2,9%), produtos têxteis (-3,8%) e máquinas e equipamentos (-2,1%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (1,3%) e de borracha e plástico (3,1%) responderam pelas principais influências positivas.

Número de horas pagas é 0,3% maior que em setembro

Em outubro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, avançou 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar cinco taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 2,9%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral, ao recuar 0,4% no trimestre encerrado em outubro frente ao nível do mês anterior, manteve a trajetória descendente iniciada em maio último.

No confronto com outubro de 2012, o número de horas pagas mostrou queda de 2,0%, quinta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais intensa desde fevereiro último (-2,3%). No índice acumulado dos dez meses do ano, o total do número de horas pagas apontou redução de 1,1%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,1% em outubro de 2013, praticamente repetiu os resultados de julho (-1,2%), agosto (-1,1%) e setembro (-1,0%).

Em outubro de 2013, o número de horas pagas apontou recuo de 2,0% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em 12 dos 14 locais e em 16 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de produtos de metal (-6,1%), calçados e couro (-6,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,3%), máquinas e equipamentos (-3,3%), produtos têxteis (-4,9%), alimentos e bebidas (-0,9%) e outros produtos da indústria de transformação (-3,4%). Em sentido contrário, o setor de borracha e plástico (3,3%) assinalou o principal impacto positivo neste mês. Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, a Região Nordeste (-6,0%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em outubro de 2013, seguida por São Paulo (-1,9%), Minas Gerais (-2,9%), Pernambuco (-7,9%), Bahia (-6,1%), e Paraná (-2,2%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (0,9%) e Santa Catarina (0,8%) exerceram os impactos positivos sobre o total do número de horas pagas.

No índice acumulado de janeiro a outubro de 2013, frente a igual período do ano anterior, houve recuo de 1,1% no total do número de horas pagas, com 11 dos 18 setores pesquisados apontando queda. Os impactos negativos mais relevantes sobre a média global da indústria foram verificados nos ramos de calçados e couro (-7,1%), outros produtos da indústria de transformação (-4,4%), produtos têxteis (-4,7%), máquinas e equipamentos (-2,7%), vestuário (-3,1%), produtos de metal (-2,4%) e madeira (-5,4%). Em sentido oposto, alimentos e bebidas (1,4%) e borracha e plástico (2,9%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas. Em nível regional, ainda no índice acumulado no ano, 11 dos 14 locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,9% registrado pela Região Nordeste, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-2,5%), Pernambuco (-7,2%), Bahia (-6,2%) e São Paulo (-0,4%). Em contrapartida, Santa Catarina (0,8%), Rio de Janeiro (0,5%) e Região Norte e Centro-Oeste (0,1%) assinalaram as influências positivas no índice acumulado dos dez meses do ano.

Valor da folha de pagamento real recua 0,8% em outubro

Em outubro de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,8% frente ao mês imediatamente anterior, devolvendo parte do avanço de 1,6% observado em setembro último. Vale destacar que nesse mês verifica-se a clara influência do recuo de 0,9% registrado pela indústria de transformação, já que o setor extrativo apontou avanço de 5,2%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou queda de 0,6% na passagem dos trimestres encerrados em setembro e outubro e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em julho último.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou crescimento de 1,2% em outubro de 2013, segundo resultado positivo consecutivo, mas em ritmo menos intenso que o observado no mês anterior (2,5%). No índice acumulado nos dez meses do ano, observou-se expansão de 2,3%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 3,7% em outubro de 2013, assinalou resultado próximo do registrado nos meses de maio (3,9%), junho (3,8%), julho (3,9%), agosto (3,7%) e setembro (3,8%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou expansão de 1,2% em outubro de 2013, com resultados positivos em 10 dos 14 locais investigados. As principais influências positivas sobre o total nacional foram verificadas no Rio Grande do Sul (4,5%), São Paulo (0,8%), Santa Catarina (5,1%), Região Norte e Centro-Oeste (4,0%), Paraná (1,9%) e Rio de Janeiro (1,2%). Em sentido contrário, as contribuições negativas mais relevantes foram assinaladas por Minas Gerais (-1,9%), Região Nordeste (-1,2%) e Pernambuco (-4,9%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de outubro de 2013, o valor da folha de pagamento real no total do país cresceu em 12 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (4,3%), indústrias extrativas (6,5%), produtos químicos (3,2%), borracha e plástico (4,0%), minerais não-metálicos (2,7%) e vestuário (2,4%). Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes foram observados em produtos de metal (-3,1%), máquinas e equipamentos (-1,2%) e meios de transporte (-0,8%).

No índice acumulado dos dez meses de 2013, o valor da folha de pagamento real avançou 2,3%, com taxas positivas em 10 dos 14 locais pesquisados. A maior contribuição positiva sobre o total da indústria foi registrada por São Paulo (2,2%), vindo a seguir Região Norte e Centro-Oeste (4,5%), Rio de Janeiro (3,8%), Rio Grande do Sul (3,6%), Santa Catarina (3,8%), Minas Gerais (1,9%) e Paraná (2,5%). Em sentido contrário, os impactos negativos foram assinalados por Região Nordeste (-0,8%), Pernambuco (-3,8%), Bahia (-1,1%) e Espírito Santo (-0,6%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 13 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (4,6%), indústrias extrativas (5,9%), produtos químicos (4,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,3%), borracha e plástico (5,0%), máquinas e equipamentos (1,6%) e meios de transporte (0,9%). Por outro lado, os setores de metalurgia básica (-0,8%), de madeira (-1,9%) e de vestuário (-0,6%) exerceram as influências negativas mais relevantes sobre o total nacional.