Em outubro, taxa de desocupação foi de 5,2%
A taxa de desocupação em outubro de 2013 foi estimada em 5,2% para o conjunto das seis regiões...
21/11/2013 07h00 | Atualizado em 21/11/2013 07h00
A taxa de desocupação em outubro de 2013 foi estimada em 5,2% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas e não teve variação estatisticamente significativa nem em relação a setembro (5,4%) nem frente a outubro do ano passado (5,3%). A população desocupada (1,3 milhão de pessoas) também ficou estável em ambas as comparações. A população ocupada (23,3 milhões de pessoas), igualmente, mostrou estabilidade em ambas as comparações. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,9 milhões) não se modificou frente a setembro e aumentou 3,6% em relação a outubro de 2012. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.917,30) foi considerado estatisticamente estável frente a setembro (R$ 1.919,82) e subiu 1,8% em relação a outubro de 2012 (R$ 1.883,45). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 45,7 bilhões em outubro de 2013, ficando estável em relação a setembro último e subindo 1,4% em relação a outubro do ano passado. Já a massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 45,0 bilhões em setembro último) cresceu 0,5% frente a agosto de 2013 (R$ 44,8 bilhões) e subiu 1,2% comparada a setembro de 2012 (R$ 44,5 bilhões).
A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Sua publicação completa pode ser acessada em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.
Regionalmente, na análise mensal, a taxa de desocupação permaneceu estável nas seis regiões metropolitanas. Já em relação a outubro de 2012, a taxa teve alteração significativa em Salvador (subiu de 7,0% para 9,1%) e em Porto Alegre (caiu de 3,9% para 3,0%), onde atingiu seu menor valor da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002.
O contingente de desocupados, frente a setembro, não variou significativamente em nenhuma das regiões investigadas. Em relação a outubro de 2012, houve alta em Salvador (33,5%), queda em Porto Alegre (23,4%) e estabilidade nas demais regiões metropolitanas pesquisadas.
População ocupada só não ficou estável na RM de Belo Horizonte
Já a população ocupada teve variações estatisticamente significativas apenas na região metropolitana de Belo Horizonte, onde esse contingente subiu 1,4% no mês e caiu 2,5% no ano.
Segundo os grupamentos de atividade, de setembro para outubro de 2013, no conjunto das seis regiões, a população ocupada teve variação significativa somente no Comércio: alta de 3,9%. Na comparação com outubro de 2012, houve queda em Serviços domésticos (-8,4%), enquanto os demais grupamentos não tiveram movimentação estatisticamente significativa.
Em outubro, o nível da ocupação (pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 54,2% para o total das seis regiões investigadas, ficando estável em relação a setembro, mas caindo 0,8 pp na comparação com outubro de 2012 (55,0%). Quase todas as regiões metropolitanas mantiveram estabilidade na comparação mensal, exceto Belo Horizonte (elevação de 0,9 pp). Frente a outubro de 2012, houve queda em Belo Horizonte (-1,7 ponto percentual) e não ocorreram variações significativas nas demais regiões.
Rendimento dos Serviços Domésticos subiu 8,1% em relação a outubro de 2012
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, regionalmente, em relação a setembro último, subiu nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (1,9%) e São Paulo (1,1%). Apresentou retração em Salvador (-4,0%), Belo Horizonte (-1,3%), Rio de Janeiro (-1,2%) e Recife (-1,0%). Frente a outubro de 2012, houve alta em Porto Alegre (5,6%), Rio de Janeiro (4,6%) e em São Paulo (1,5%). Ocorreu estabilidade em Belo Horizonte e, queda em Salvador (-5,5%) e Recife (-2,5%).
Quanto ao rendimento por grupamentos de atividade, a maior alta na comparação mensal foi na Construção (4,7%) e a maior queda, em Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-2,3%). Na comparação anual, Serviços domésticos teve a maior alta (8,1%) e o maior recuo ocorreu em Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-2,5%).
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, em relação ao mês anterior o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido foi entre os trabalhadores por conta própria (2,1%) e a maior queda, entre os sem carteira assinada (-2,5%). Na comparação anual, o maior aumento se deu entre os empregados sem carteira no setor privado (6,1%) e o menor, entre os militares e funcionários públicos (1,7%).
Na tabela abaixo, as variações do rendimento domiciliar per capita nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE: