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Emprego industrial cai 0,6% em agosto

Em agosto de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria caiu 0,6% na comparação com julho passado...

10/10/2013 06h00 | Atualizado em 10/10/2013 06h00

Em agosto de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria caiu 0,6% na comparação com julho passado, na série livre de influências sazonais, quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 1,3%. O resultado desse mês é o recuo mais intenso desde abril de 2009 (-0,7%). Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,3% no trimestre encerrado em agosto frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em abril último. Também houve queda de 1,3% na comparação com agosto de 2012, 23º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro (-1,4%). No índice acumulado para os oito meses de 2013, o pessoal ocupado na indústria recuou 0,8%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,0% em agosto, prosseguiu com a ligeira redução na magnitude de queda iniciada em fevereiro (-1,5%). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

No confronto com agosto de 2012, o emprego industrial recuou 1,3% em agosto deste ano, com redução no contingente de trabalhadores em 13 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo ocorreu na região Nordeste (-4,9%), pressionado pelas taxas negativas em 14 dos 18 setores investigados, destacando-se os setores de alimentos e bebidas (-5,8%), calçados e couro (-8,0%), minerais não-metálicos (-7,4%), vestuário (-4,0%), refino de petróleo e produção de álcool (-12,8%), produtos têxteis (-5,1%), indústrias extrativas (-7,9%), produtos de metal (-6,6%), borracha e plástico (-3,8%) e máquinas e equipamentos (-5,2%). São Paulo (-0,9%), Bahia (-7,0%), Rio Grande do Sul (-1,8%), Pernambuco (-6,8%) e Minas Gerais (-1,1%) também tiveram taxas negativas. Santa Catarina, com avanço de 0,9%, foi a contribuição positiva mais relevante sobre o emprego industrial do país, impulsionado pelos setores de produtos de metal (9,3%), borracha e plástico (5,4%), máquinas e equipamentos (3,3%), alimentos e bebidas (1,2%) e meios de transporte (7,5%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de agosto de 2013, o pessoal ocupado assalariado recuou em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de produtos de metal (-4,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,3%), calçados e couro (-4,7%), máquinas e equipamentos (-2,9%), produtos têxteis (-4,4%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%), madeira (-5,7%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,1%) e minerais não-metálicos (-2,1%). Os principais impactos positivos ocorreram nos setores de borracha e plástico (3,3%), alimentos e bebidas (0,8%) e meios de transporte (1,3%).

No índice acumulado do período janeiro-agosto de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 0,8%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 setores investigados. A região Nordeste (-4,4%) apontou o principal impacto negativo, seguida por Rio Grande do Sul (-2,3%), Pernambuco (-7,3%), Bahia (-5,5%) e São Paulo (-0,4%). Santa Catarina (1,0%) e Paraná (0,7%) exerceram as pressões positivas mais importantes no acumulado dos oito meses do ano. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes vieram de calçados e couro (-5,3%), vestuário (-3,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4,1%), produtos têxteis (-3,8%), máquinas e equipamentos (-1,9%) e madeira (-5,1%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (1,7%) e de borracha e plástico (3,0%) responderam pelas principais influências positivas.

Número de horas pagas recua 0,7% em agosto

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,7% entre julho e agosto de 2013, quarta taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde abril de 2012 (-0,8%), acumulando nesse período perda de 2,2%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, ao recuar 0,5% no trimestre encerrado em agosto frente ao nível do mês anterior, repetiu a magnitude de queda registrada no mês de julho.

No confronto agosto de 2013 / agosto de 2012, o número de horas pagas caiu 1,4%, terceiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde fevereiro último (-2,3%). As taxas foram negativas em 11 dos 14 locais e em 12 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de produtos de metal (-6,0%), calçados e couro (-7,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,1%), máquinas e equipamentos (-3,3%), produtos têxteis (-5,6%) e outros produtos da indústria de transformação (-3,9%). O setor de alimentos e bebidas (1,1%) foi o principal impacto positivo nesse mês, seguido por borracha e plástico (4,2%) e meios de transporte (2,3%).

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, a região Nordeste (-5,3%) foi a principal influência negativa, pressionada pela redução no número de horas pagas nos setores de alimentos e bebidas (-6,0%), calçados e couro (-8,3%), minerais não-metálicos (-8,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-12,7%), produtos de metal (-10,0%), vestuário (-3,1%) e produtos têxteis (-5,7%). Outros impactos negativos foram assinalados por São Paulo (-1,0%), Bahia (-7,9%), Rio Grande do Sul (-2,3), Pernambuco (-7,3%), Paraná (-2,0%) e Minas Gerais (-1,3%). Rio de Janeiro (1,6%), Santa Catarina (0,8%) e região Norte e Centro-Oeste (0,5%) exerceram as contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas, impulsionados pela expansão em meios de transporte (8,8%), alimentos e bebidas (5,8%) e indústrias extrativas (8,0%), no primeiro local, borracha e plástico (8,9%) e produtos de metal (9,6%), no segundo, e alimentos e bebidas (5,0%), no último.

No índice acumulado para os oito meses de 2013, o total do número de horas pagas na indústria também apontou redução (-0,9%), ritmo de queda igual ao observado no fechamento do primeiro semestre do ano, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Dez dos 18 setores pesquisados apontaram queda, sendo os mais relevantes os ramos de calçados e couro (-7,4%), vestuário (-3,7%), outros produtos da indústria de transformação (-4,7%), máquinas e equipamentos (-2,6%), produtos têxteis (-4,4%), madeira (-5,6%) e produtos de metal (-1,8%). Alimentos e bebidas (2,1%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria.

Em nível regional, ainda no índice acumulado no ano, 12 dos 14 locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,4% registrado pela região Nordeste, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-2,9%), Bahia (-6,1%), Pernambuco (-6,7%), Espírito Santo (-4,1%) e São Paulo (-0,1%). Santa Catarina (0,7%) e Rio de Janeiro (0,6%) foram as influências positivas.

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,1% em agosto de 2013, registrou resultado negativo menos acentuado do que os verificados em março (-2,0%), abril (-1,8%), maio (-1,5%), junho (-1,4%) e julho (-1,2%).

Folha de pagamento real cai 2,5% em agosto

Em agosto de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 2,5% frente ao mês imediatamente anterior, após variação positiva de 0,5% em julho, assinalando o recuo mais elevado desde janeiro de 2013 (-5,3%). Houve clara influência da queda de 15,5% no setor extrativo, pressionado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor no mês anterior, já que a indústria de transformação caiu 1,3%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 1,2% na passagem dos trimestres encerrados em julho e agosto e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em março último.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real caiu 0,2% em agosto de 2013 e interrompeu 43 meses de taxas positivas consecutivas nesse tipo de comparação. Os resultados foram negativos em sete dos 14 locais investigados. As maiores influências negativas foram verificadas no Rio de Janeiro (-10,3%), região Nordeste (-7,5%), Bahia (-12,2%) e Espírito Santo (-5,9%). As contribuições positivas mais relevantes foram assinaladas por Rio Grande do Sul (3,9%), Santa Catarina (4,1%), São Paulo (0,6%), região Norte e Centro-Oeste (3,4%), Minas Gerais (2,4%) e Paraná (2,8%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de agosto de 2013, o valor da folha de pagamento real recuou em sete dos 18 ramos investigados, com destaque para as perdas registradas por indústrias extrativas (-18,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-17,8%) e produtos de metal (-2,3%). Os impactos positivos mais relevantes foram em alimentos e bebidas (5,2%), borracha e plástico (6,9%), produtos químicos (4,1%), máquinas e equipamentos (1,3%) e minerais não-metálicos (3,1%).

No índice acumulado para os oito meses de 2013, o valor da folha de pagamento real da indústria apontou expansão de 2,4%, ritmo ligeiramente abaixo do verificado no fechamento do primeiro semestre do ano (2,7%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. As taxas foram positivas em dez dos 14 locais pesquisados. A maior contribuição positiva veio de São Paulo (2,3%), seguido por região Norte e Centro-Oeste (4,6%), Rio de Janeiro (4,1%), Rio Grande do Sul (3,2%), Minas Gerais (2,4%), Santa Catarina (3,2%) e Paraná (2,6%). Em sentido contrário, os impactos negativos foram assinalados por região Nordeste (-0,8%), Pernambuco (-3,5%), Bahia (-1,7%) e Espírito Santo (-0,5%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 13 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado pelos ganhos em alimentos e bebidas (4,7%), indústrias extrativas (6,2%), produtos químicos (4,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,6%), borracha e plástico (4,6%), meios de transporte (1,4%) e máquinas e equipamentos (1,7%). Os setores de metalurgia básica (-1,7%), de vestuário (-1,2%) e de madeira (-1,7%) exerceram as influências negativas mais relevantes.

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 3,7% em agosto de 2013, assinalou resultado próximo do registrado nos meses de março (3,7%), abril (3,6%), maio (3,9%), junho (3,8%) e julho (3,9%).