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Emprego industrial varia -0,2% em julho

Em julho de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação negativa de 0,2% frente...

11/09/2013 06h00 | Atualizado em 11/09/2013 06h00

Em julho de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 0,7%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em julho frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória ligeiramente descendente iniciada em abril último. O emprego industrial mostrou variação negativa de 0,8% no índice mensal de julho de 2013 (comparado a julho de 2012), 22º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde fevereiro último (-1,2%). No índice acumulado para os sete meses de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria também assinalou recuo de 0,8%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,1% em julho de 2013, repetiu o resultado observado no mês anterior, mas apontou queda menos intensa do que as registradas em fevereiro (-1,5%), março (-1,4%), abril (-1,3%) e maio (-1,2%). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

No confronto com julho do ano passado, o emprego industrial recuou 0,8% em julho de 2013, com redução no contingente de trabalhadores em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo ocorreu na região Nordeste (-4,3%), pressionado pelas taxas negativas em 12 dos 18 setores investigados, com destaque para as indústrias de calçados e couro (-8,3%), alimentos e bebidas (-3,6%), minerais não-metálicos (-7,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-14,4%), vestuário (-3,3%), produtos de metal (-8,0%), borracha e plástico (-6,5%), produtos têxteis (-4,6%) e indústrias extrativas (-6,4%). Outros resultados negativos ocorreram na Bahia (-7,4%), Rio Grande do Sul (-2,1%) e Pernambuco (-5,3%). O primeiro foi influenciado pelas quedas nos setores de calçados e couro (-27,0%) e de minerais não-metálicos (-22,9%). O segundo foi pressionado pelos ramos de calçados e couro (-10,1%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-22,1%). O último por conta das perdas em alimentos e bebidas (-7,1%) e borracha e plástico (-28,3%). Santa Catarina, com avanço de 1,3% em julho de 2013, apontou a contribuição positiva mais relevante sobre o emprego industrial do país, impulsionado pelos setores de borracha e plástico (8,4%), produtos de metal (9,3%), máquinas e equipamentos (2,4%), madeira (5,3%), meios de transporte (7,8%) e vestuário (1,1%).

Setorialmente, ainda no índice mensal, o pessoal ocupado assalariado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de calçados e couro (-5,5%), produtos de metal (-3,5%), máquinas e equipamentos (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%), produtos têxteis (-3,4%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,5%). Os principais impactos positivos ocorreram em alimentos e bebidas (1,8%), borracha e plástico (3,4%) e meios de transporte (1,5%).

No índice acumulado em 2013, o emprego industrial caiu 0,8%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 13 dos 18 setores investigados. Entre os locais, a região Nordeste (-4,3%) apontou o principal impacto negativo, seguida por Rio Grande do Sul (-2,4%), Pernambuco (-7,4%), Bahia (-5,3%) e São Paulo (-0,3%). Paraná (0,9%) e Santa Catarina (1,0%) exerceram as pressões positivas mais importantes no acumulado dos sete meses do ano. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes vieram de calçados e couro (-5,4%), vestuário (-3,7%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), produtos têxteis (-3,7%), máquinas e equipamentos (-1,8%) e madeira (-5,1%), enquanto alimentos e bebidas (1,9%) e borracha e plástico (2,9%) responderam pelas principais influências positivas.

Número de horas pagas recua 0,3% em julho

Em julho de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 1,5%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral caiu 0,5% na passagem dos trimestres encerrados em junho e julho, após ficar praticamente estável nos dois últimos meses: maio (0,1%) e junho (0,0%). A queda assinalada nesse mês foi a mais intensa desde maio de 2012 (-0,9%).

No confronto julho de 2013 / julho de 2012, o número de horas pagas mostrou queda de 0,8%, segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde março último (-1,4%). As taxas foram negativas em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de calçados e couro (-7,4%), produtos de metal (-4,3%), máquinas e equipamentos (-2,4%), outros produtos da indústria de transformação (-3,7%), produtos têxteis (-2,9%) e madeira (-4,8%). O setor de alimentos e bebidas (2,1%) assinalou o principal impacto positivo nesse mês, seguido por meios de transporte (1,8%) e borracha e plástico (2,0%).

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, região Nordeste (-4,6%) apontou a principal influência negativa, pressionada pela redução no número de horas pagas nos setores de calçados e couro (-8,3%), alimentos e bebidas (-4,3%), minerais não-metálicos (-8,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-13,2%), borracha e plástico (-8,5%) e produtos de metal (-9,0%). Outros impactos negativos ocorreram na Bahia (-8,8%), devido aos recuos em calçados e couro (-25,8%), minerais não-metálicos (-23,6%), máquinas e equipamentos (-18,6%) e produtos de metal (-14,5%); no Rio Grande do Sul (-1,8%), por conta das quedas em calçados e couro (-11,6%), máquinas e equipamentos (-5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,2%) e vestuário (-15,3%); em Minas Gerais (-1,4%), explicada pela queda nos ramos de vestuário (-8,4%), metalurgia básica (-5,2%), máquinas e equipamentos (-6,3%) e outros produtos da indústria de transformação (-4,6%); e em Pernambuco (-5,1%), em função dos recuos em alimentos e bebidas (-5,6%), borracha e plástico (-33,6%), minerais não-metálicos (-6,3%), papel e gráfica (-9,2%) e produtos têxteis (-13,8%). Santa Catarina (1,7%) e São Paulo (0,3%) exerceram as principais contribuições positivas, impulsionados pela expansão verificada nos setores de borracha e plástico (10,1%), máquinas e equipamentos (3,9%), produtos de metal (6,7%) e vestuário (2,5%), no primeiro local, e alimentos e bebidas (5,4%), vestuário (8,4%), borracha e plástico (4,9%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,2%), no segundo.

No índice acumulado em 2013, o total do número de horas pagas na indústria também apontou redução (-0,9%), com dez dos 18 setores pesquisados em queda. Os impactos negativos mais relevantes foram nos ramos de calçados e couro (-7,4%), vestuário (-4,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4,8%), máquinas e equipamentos (-2,5%), produtos têxteis (-4,3%) e madeira (-5,7%). Alimentos e bebidas (2,2%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria. Em nível regional, dez dos 14 locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,3% registrado pela região Nordeste, vindo a seguir as perdas de Rio Grande do Sul (-3,0%), Pernambuco (-6,6%), Bahia (-5,8%) e Espírito Santo (-4,2%). Santa Catarina (0,7%), Rio de Janeiro (0,4%) e Paraná (0,1%) assinalaram as influências positivas no índice acumulado no ano, enquanto São Paulo ficou estável (0,0%).

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,2% em julho de 2013, registrou resultado negativo menos acentuado do que os observados em março (-2,0%), abril (-1,8%), maio (-1,5%) e junho (-1,4%).

Folha de pagamento real varia 0,4% em julho

Em julho de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente mostrou variação positiva de 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, recuperando parte da queda de 1,4% registrada no mês anterior. Observa-se a clara influência da expansão de 8,7% assinalada pelo setor extrativo, impulsionado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, já que a indústria de transformação apontou ligeira variação positiva (0,2%) nesse mês. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral variou 0,2% na passagem dos trimestres encerrados em junho e julho e manteve a trajetória ascendente iniciada em março último.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,4% em julho de 2013, 43ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, com resultados positivos em 12 dos 14 locais investigados. A maior influência positiva foi verificada em São Paulo (3,3%), impulsionada pelo aumento no valor da folha de pagamento real em 12 das 18 atividades investigadas, com destaque para alimentos e bebidas (8,2%), máquinas e equipamentos (5,6%), produtos químicos (6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,0%), borracha e plástico (9,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (7,9%). Outros impactos positivos ocorreram em Minas Gerais (4,0%), Rio Grande do Sul (4,4%), Santa Catarina (4,8%), região Norte e Centro-Oeste (3,9%) e Rio de Janeiro (3,2%). Nestes locais, as atividades que mais contribuíram positivamente para o aumento do valor da folha de pagamento real foram, respectivamente, refino de petróleo e produção de álcool (53,9%), devido ao pagamento de participação nos lucros neste setor, minerais não-metálicos (19,0%), indústrias extrativas (9,1%) e metalurgia básica (5,5%); meios de transporte (17,3%), produtos de metal (11,7%), alimentos e bebidas (6,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (75,0%), também por conta do pagamento de participação nos lucros neste setor; máquinas e equipamentos (11,7%), borracha e plástico (9,2%), vestuário (6,4%) e produtos de metal (10,8%); alimentos e bebidas (6,8%), produtos de metal (14,3%) e indústrias extrativas (6,7%); e indústrias extrativas (9,0%), máquinas e equipamentos (10,2%) e alimentos e bebidas (7,0%). A contribuição negativa mais relevante ocorreu na Bahia (-6,9%), pressionada pelas reduções em calçados e couro (-30,3%), meios de transporte (-25,0%), produtos de metal (-30,2%) e metalurgia básica (-18,7%).

Setorialmente, ainda no índice mensal, o valor da folha de pagamento real no total do país cresceu em 13 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (5,7%), indústrias extrativas (13,4%), produtos químicos (5,4%), refino de petróleo e produção de álcool (12,3%), máquinas e equipamentos (3,1%), borracha e plástico (5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (3,9%) e minerais não-metálicos (4,0%). Os impactos negativos mais relevantes foram em calçados e couro (-1,8%) e meios de transporte (-0,3%).

No índice acumulado para os sete meses de 2013, o valor da folha de pagamento real da indústria também apontou expansão (2,8%), com taxas positivas em 12 dos 14 locais pesquisados. A maior contribuição positiva veio de São Paulo (2,6%), seguido por Rio de Janeiro (6,3%), região Norte e Centro-Oeste (4,8%), Minas Gerais (2,4%), Rio Grande do Sul (3,1%), Paraná (2,6%) e Santa Catarina (3,1%). Os impactos negativos foram assinalados por Pernambuco (-3,6%) e Bahia (-0,1%). Setorialmente, o valor da folha de pagamento real avançou em 13 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, pelos ganhos em alimentos e bebidas (4,6%), indústrias extrativas (10,2%), produtos químicos (5,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,3%), meios de transporte (1,5%), borracha e plástico (4,3%), refino de petróleo e produção de álcool (7,6%) e máquinas e equipamentos (1,7%). Os setores de metalurgia básica (-2,0%) e de vestuário (-1,5%) exerceram as influências negativas mais relevantes.

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 3,9% em julho de 2013, assinalou resultado próximo do registrado nos meses de março (3,7%), abril (3,6%), maio (3,9%) e junho (3,8%).