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Em maio, IBGE prevê safra 14,8% maior que a de 2012

A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 185,9 milhões de toneladas...

05/06/2013 21h00 | Atualizado em 05/06/2013 21h00

A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosasi totalizou 185, 9 milhões de toneladasii , superior 14,8% à obtida em 2012 (161,9 milhões de toneladas), e com variação absoluta positiva de 959.709 toneladas em relação à estimativa de abril (0,5%). A área a ser colhida em 2013, estimada em 52,9 milhões de hectares, cresceu 8,4% frente à de 2012 (48,8 milhões de hectares) e 0,2% (+128.262 ha) frente à prevista no mês anterior. O arroz, o milho e a soja que, somados, representaram 92,2% da estimativa, responderam por 86,0% da área a ser colhida. Em relação a 2012 houve acréscimos na área de 8,9% para o milho, 10,9% para a soja e um pequeno decréscimo de 463 ha (-0,0%) na área colhida de arroz. Quanto à produção estimada, os acréscimos em relação a 2012 foram de 3,9% para o arroz, de 10,0% para o milho e de 23,5% para a soja. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.

Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 75,8 milhões de toneladas; Região Sul, 73,3 milhões de toneladas; Sudeste, 19,5 milhões de toneladas; Nordeste, 12,8 milhões de toneladas e Norte, 4,5 milhões de toneladas. Em relação à safra passada, houve altas de 7,0% na Região Centro-Oeste, 32,7% na Sul, 1,2% na Sudeste e 8,2% na Nordeste. Na Região Norte houve queda de 4,0%. Nessa avaliação para 2013, o Mato Grosso foi o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,8%, seguido pelo Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (15,7%). Somados, estes três estados representaram 59,8% do total nacional previsto.

Devido ao calendário agrícola, os cultivos de terceira safra de alguns produtos e para as culturas de inverno (trigo, aveia, centeio, cevada e triticale) não permitem que se tenha ainda uma avaliação da produção. Assim, os dados correspondem às projeções obtidas a partir das informações ocorridas em anos anteriores.

Estimativa de maio em relação à de abril

No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio destacaram-se as variações nas estimativas de produção, em relação a abril, de dez produtos: arroz (-1,2%), café (-0,3%), feijão 1ª safra (-10,2%), feijão 2ª safra (2,8%), feijão 3ª safra (-7,1%), mandioca (-2,7%), milho 1ª safra (-1,7%), milho 2ª safra (3,0%), sorgo (19,6%) e trigo (1,0%).

ARROZ (em casca) - Em relação a abril, a estimativa da produção nacional de arroz decresceu, 139.829 toneladas (-1,2%) devido, principalmente, às avaliações do Piauí, 48.618 t (-32,6%), Maranhão, 46.789 t (-7,6%), Rondônia, 13.364 t (-9,2%), Rio Grande do Sul, 13.103 t (-0,2%), Bahia, 8.214 t (-77,0%), Paraíba, 7.639 t (-95,9%), Goiás, 4.311 t (-2,8%), Ceará, 1.847 t (-2,3%) e Minas Gerais, 1.090 t (-2,4%).

CAFÉ TOTAL (em grão) - Em relação a abril, as informações de maio apresentaram decréscimo de 0,3% na produção esperada e acréscimo de 0,1% no rendimento médio. A variação na produção do café canephora em relação ao mês passado foi de apenas +0,4% e a variação apresentada pelo café arábica, de -0,5%. A estimativa para a safra nacional de 2013, com a colheita já iniciada, é de 2.984.483 toneladas, ou 49,7 milhões de sacas.

CAFÉ ARÁBICA (em grão) - A produção nacional do arábica foi estimada, em maio, em 2.196.589 toneladas do grão, o que equivale a 36,6 milhões de sacas de 60 kg. Este número representou decréscimo de 0,5% em relação a abril. O rendimento médio caiu - 0,1%e a área plantada total, - 0,3%. A área destinada à colheita também decresceu - 0,3%.

CAFÉ CANEPHORA (em grão) - A estimativa da produção nacional, de 13,1 milhões de sacas, foi reavaliada positivamente em 0,4%, em função dos resultados no Espírito Santo, 1º produtor nacional. Mas o aumento esperado de 1,1% na produção desse estado foi considerado pequeno. A falta de chuvas no período de frutificação pode continuar influenciando negativamente o rendimento nos próximos levantamentos (-0,2% em relação a abril).

FEIJÃO (em grão) total – A estimativa da produção nacional de feijão, considerando as três safras do produto, foi de 3.029.682 toneladas, 4,5% menor que a informada em abril. A Região Nordeste também foi a principal responsável por esta avaliação negativa da produção de feijão em relação ao levantamento anterior. Em números absolutos, os decréscimos foram de 115.377 toneladas na expectativa de produção do Nordeste, de 16.747 toneladas na da Região Sul, de 5.952 toneladas na da Centro-Oeste e de 5.639 toneladas na da Sudeste. A Região Norte foi a única a apresentar acréscimo na estimativa de produção, em termos absolutos, de 1.537 toneladas em relação à última avaliação. A 1ª safra de feijão participa com 41,6% da produção nacional de feijão em grão, a 2ª safra participa com 43,5% e a 3ª safra participa com 14,9%.

FEIJÃO (em grão) 1ª safra - Para o feijão 1ª safra, foi estimada uma produção de 1.258.667 toneladas para 2013, menor 10,2% em relação à quarta avaliação da safra. O Nordeste, que foi muito afetado pela estiagem, apresenta reduções significativas na Bahia (-53,6%), Paraíba (-69,3%), Piauí (-44,7%), Pernambuco (-24,1%), Rio Grande do Norte (-39,4%), Ceará (-4,2%) e Maranhão (-1,3%). Destaques positivos nas avaliações do Paraná, Pará e Rio Grande do Sul, com acréscimos de, respectivamente, 4,5%, 216,4% e 1,6%, frente ao levantamento de abril.

FEIJÃO (em grão) 2ª safra - Para o feijão 2ª safra, a estimativa de produção foi de 1.318.884 toneladas registrando um aumento de 2,8% frente a abril. Esse aumento deveu-se principalmente à alteração nos números da Bahia (72,8%), Mato Grosso (10,6%), Pernambuco (12,9%), Minas Gerais (1,5%) e Sergipe (7,8%). As elevações dos preços incentivaram o plantio, mesmo com os riscos climáticos de geada e estiagem que podem ocorrer neste período de plantio. Aumento de 9,3% na área plantada e na área destinada à colheita, na comparação dos dados mensais, totalizando, respectivamente, 1.171.297 ha e 1.167.251 ha.

FEIJÃO (em grão) 3ª safra - A produção esperada de 452.131 toneladas, para este terceiro período de plantio do feijão em grão, é menor 7,1%. Estima-se uma redução de área a ser plantada em 8,5%, embora se espere uma melhora do rendimento médio de 1,5%. O Estado de Goiás reduziu a sua estimativa de produção em 26.257 toneladas, Minas Gerais decresceu 8.520 toneladas e no Paraná a redução foi de 276 toneladas. No levantamento de maio, somente o Mato Grosso estima acréscimo absoluto da produção em 303 toneladas, em relação a abril.

MANDIOCA (raízes) - Nova avaliação negativa na estimativa de produção de mandioca para 2013, queda de 2,7% da produção em relação à informada em abril. A estiagem prolongada no nordeste, desde 2012, afetou a produção deste ano. Outro problema verificado no Nordeste foi a falta de material propagativo (manivas) para iniciar novos cultivos, pois a seca incentivou maior aproveitamento da parte aérea das plantas na alimentação animal. Variações negativas nas estimativas de produção foram informadas pela Bahia (-11,4%), Rio Grande do Norte (-54,0%), Paraíba (-25,3%), Piauí (-13,6%), Sergipe (-7,3%), Maranhão (-1,4%) e Ceará (-1,7%).

MILHO TOTAL (em grão) - De acordo com o levantamento de maio, a estimativa da produção total de milho em grão foi de 78.457.108 toneladas, 0,8% maior que a apresentada no mês anterior, mantendo a expectativa de safra recorde. A área plantada também apresentou aumento de 0,1% em relação a abril com decréscimo de 0,2% em relação a área colhida e a ser colhida. Do volume da produção esperada, 34,9 milhões de toneladas (44,5%) são de milho 1ª safra e 43,6 milhões de toneladas (55,5%) são de milho 2ª safra. Como o cereal apresenta-se com bons preços no mercado, os produtores investiram na segunda safra.

MILHO (em grão) 1ª safra – O cereal apresentou variação negativa na estimativa de produção, frente a abril, de 1,7%. O Nordeste, fortemente afetado pela estiagem, é o principal responsável pela redução na expectativa de produção. Também houve quedas na Bahia (16,1%), no Piauí (-25,2%), na Paraíba (-75,9%), no Maranhão (-2,8%), no Rio Grande do Norte (-50,7%) e no Ceará (-0,4%). Em outras regiões, houve quedas no Paraná (-0,9%) e Goiás (-0,4%), e altas no Rio Grande do Sul (1,7%) e no Mato Grosso (3,1%).

MILHO 2ª SAFRA (em grão) - A estimativa de produção do milho 2ª safra em maio foi de 43.577.639 toneladas, indicando um crescimento de 3,0% em relação à informação de abril. A área plantada e a ser colhida cresceram 1,8% e o rendimento médio esperado aumentou 1,1% em função das boas condições do clima, que junto com a alta tecnologia utilizada pelo produtor está favorecendo as lavouras. O Paraná, que espera produzir 24,9% da produção nacional neste período de plantio, informou decréscimo de 6,0% na sua previsão de colheita. No Centro-Oeste, houve aumento médio de 5,1% na produção, com destaque para Mato Grosso (10,0%).

SORGO (em grão) - A estimativa de produção do sorgo em maio foi de 2.474.221 toneladas, com alta de 19,6% em relação à informação de abril. A estimativa de área plantada e a ser colhida tiveram crescimento de 12,2% e 12,3%, respectivamente, enquanto o rendimento médio avançou 6,4%. O aumento da estimativa de produção do sorgo em maio deveu-se, principalmente, a Goiás, maior produtor e responsável por 51,9% do total nacional, que confirmou aumento de 37,8% em relação a abril, refletindo uma expansão de 39,5% nas áreas plantada e colhida. Em Mato Grosso (9,3%), Minas Gerais (2,2%), Bahia (4,8%) e Rio Grande do Norte (11,0%) também houve acréscimos na expectativa de produção, em relação a abril.

TRIGO (em grão) - Na avaliação de maio para a cultura do trigo, a expectativa de produção foi acrescida em 1,0%, sendo estimada em 5.512.627 toneladas. Houve, também, acréscimo na estimativa da área plantada, que foi de 2,6% frente a abril. Os destaques positivos foram as estimativas do Paraná (2,2%) e Minas Gerais (17,3%) e o negativo foi Goiás (-30,0%).

Estimativa de maio em relação à produção obtida em 2012

Dentre os 26 produtos selecionados, 16 apresentaram altas nas estimativas de produção em relação ao ano anterior: amendoim em casca 1ª safra (5,9%), arroz em casca (3,9%), aveia em grão (12,2%), batata-inglesa 1ª safra (2,6%), batata-inglesa 2ª safra (1,3%), café em grão - canephora (4,0%), cana-de-açúcar (10,3%), cevada em grão (31,9%), feijão em grão 1ª safra (3,3%), feijão em grão 2ª safra (18,0%), milho em grão 1ª safra (5,0%), milho em grão 2ª safra (14,4%), soja em grão (23,5%), sorgo em grão (21,4%), trigo em grão (25,9%) e triticale em grão (17,0%). Com variação negativa foram dez produtos: algodão herbáceo em caroço (30,6%), amendoim em casca 2ª safra (12,5%), batata-inglesa 3ª safra (14,9%), cacau em amêndoa (6,9%), café em grão - arábica (4,7%), cebola (9,3%), feijão em grão 3ª safra (6,7%), mandioca (2,0%), laranja (14,2%) e mamona em baga (18,1%).

Os incrementos de produção mais significativos, em números absolutos, na comparação com a safra 2012 foram: cana-de-açúcar, soja e milho. Nesta comparação anual as maiores variações negativas em números absolutos se observam para a laranja, algodão e mandioca.

ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – Cultura anual que sofreu a maior variação negativa em termos absolutos quando comparados com a produção de 2012. Diferença de 1.518.101 toneladas e redução da área colhida em 414.260 hectares na comparação anual. A regularização dos estoques com as duas últimas safras recordes (2011 e 2012), a crise europeia e a ascensão do preço da soja, concorrendo por área de plantio, foram alguns dos fatores que desencadearam a retração do plantio para a safra de 2013.

CANA-DE-AÇÚCAR – A cultura experimentou expansão com o incentivo aos combustíveis renováveis e à frota de carros flex, tendo desacelerado seu crescimento com a crise de créditos mundiais no final de 2008 e a informação do potencial petrolífero do pré sal. Em 2013, voltou a crescer, com alta de 10,3% na estimativa de produção, ou mais 68.936.088 toneladas em relação a produção obtida em 2012.

CAFÉ TOTAL (em grão) - A safra nacional de 2013, com a colheita já iniciada, foi estimada em 2.984.483 toneladas, ou 49,7 milhões de sacas de 60kg de café em grãos beneficiados. A área total ocupada com café no país (arábica e canephora), de 2.312.983 ha, foi menor 1,0% que em 2012. A área a ser colhida foi estimada em 2.059.390 ha, inferior 1,6%.

As duas espécies somadas apresentaram um decréscimo de produção de 2,5% em relação à safra colhida no ano passado. As diferenças entre as produções de anos de “de baixa e de alta”, resultado da grande participação do arábica no parque cafeeiro nacional, vem, ao longo dos últimos anos, decrescendo.

CAFÉ ARÁBICA (em grão) - Com a colheita já iniciada, o decréscimo previsto na produção nacional de café arábica a ser colhida em 2013, em relação à safra colhida em 2012, de 4,7%, foi consequência, principalmente, da particularidade fisiológica que apresenta esta espécie, que alterna safras de “altas e baixas” produtividades. Estas diferenças, entretanto, vêm diminuindo.

O Brasil deverá produzir 2.196.589 toneladas do grão, o que equivale a 36,6 milhões de sacas de 60 kg. A área destinada à colheita, já iniciada, foi estimada em 1.578.322 ha, 0,6% inferior à área colhida em 2012. A área total ocupada com a cultura em todos os estágios de desenvolvimento totalizou 1.764.361 ha, menor 0,7%.

CAFÉ CANEPHORA (em grão) - A estimativa para 2013, de 787.894 toneladas (13,1 milhões de sacas), foi 4,0% maior que a produção de 2012, em uma área de colheita de 481.068 ha, menor 4,6%. Os preços do conilon, em média de R$240,00/sc de 60 kg, estão favoráveis aos produtores, e contrastam com os preços baixos do café arábica.

LARANJA – A safra nacional de laranja experimenta um decréscimo de 14,2%, variação negativa de 2.712.699 toneladas no confronto com a safra anterior. Grandes estoques nacionais e internacionais, agravados pela crise europeia e bloqueios alfandegários, configuram como principais fatores ao desestímulo da produção citrícola em 2013.

MANDIOCA (raízes) - A variação negativa de 2,0% na produção de raízes em 2013, quando comparada a 2012, representa uma diferença absoluta negativa de 470.453 toneladas. A área plantada foi menor 8,6%, quando comparada à de 2012, bem como a área destinada à colheita que caiu 5,3%. A forte estiagem na Região Nordeste em dois anos consecutivos impediu a recuperação da oferta do produto desta cultura, considerada temporária de longa duração, cujo ciclo costuma ultrapassar a 12 meses. A grande carência de oferta de alimentos nesta Região, inclusive para alimentação animal, promoveram a utilização das ramas da mandioca neste intuito, reduzindo desta maneira a oferta de material propagativo da mandioca, as manivas.

MILHO (em grão) – A safra recorde de milho de 2013 vem impulsionada por bons preços praticados desde a tomada de decisão para o plantio da primeira safra do produto, continuando a impulsionar o segundo período de plantio, aliado às boas condições climáticas ocorridas nas principais regiões produtoras do cereal. A produção nacional é 10,0% maior que a obtida em 2012, registrando, em termos absolutos, um incremento de 7.160.630 toneladas, ocorrendo, também, acréscimo da área a ser colhida em 1.261.650 hectares (8,9%). A primeira safra apresentou acréscimo de 1.666.784 toneladas (5,0%), embora a área plantada tenha sido inferior em 510.706 hectares (-6,7%). Para a segunda safra do produto, a variação absoluta é de 5.493.846 toneladas (14,4%) para uma área plantada maior 1.339.490 hectares (18,1%). Este é o segundo ano consecutivo em que se observa o maior volume de produção do 2ª safra em comparação ao milho 1ª safra.

SOJA (em grão) – A safra da soja em 2013 foi recorde e ultrapassou a produção de 2012 em 15.414.257 toneladas (23,5%). A área plantada é maior 2.646.192 hectares (10,6%), enquanto a área destinada à colheita superou a do ano anterior em 2.720.389 hectares (10,9%) e o rendimento médio passou de 2.635 kg/ha obtidos na safra anterior para os atuais 2.933 kg/ha, acréscimo de 11,3%. Os bons preços praticados e as melhores condições climáticas, notadamente na Região Sul, quando comparadas a 2012, justificaram estes acréscimos.

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i Algodão herbáceo (caroço de algodão), amendoim (em casca), arroz (em casca), feijão (em grão), mamona (em baga), milho (em grão), soja (em grão), aveia (em grão), centeio (em grão), cevada (em grão), girassol (em grão), sorgo (em grão), trigo (em grão) e triticale (em grão).

ii Os levantamentos de Cereais, leguminosas e oleaginosas foram realizados em colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em outubro de 2007, das principais lavouras brasileiras.