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Custo Nacional da construção civil subiu 14,31% em 2003

O Índice Nacional da Construção Civil do mês de dezembro, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, foi de 0,36%,

16/01/2004 07h01 | Atualizado em 16/01/2004 07h01

O Índice Nacional da Construção Civil do mês de dezembro, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, foi de 0,36%, o menor índice do ano de 2003. Este indicador foi bem inferior ao de dezembro de 2002 (2,91%), com diferença de 2,55 pontos percentuais. Com o resultado de dezembro, a variação acumulado do ano ficou em 14,31% contra 13,43% em igual período de 2002.

Na composição do custo nacional, R$ 261,78 foram relativos aos materiais e R$ 195,81 com a mão-de-obra (custo total de R$ 457,59). Em dezembro, os materiais registraram alta de 0,58%, ficando acima do índice de novembro (0,36%) em 0,22 ponto percentual.

A parcela de mão-de-obra teve uma queda de 2,05 pontos percentuais se comparada com mês anterior (0,07% em dezembro contra 2,12% de novembro). Os índices acumulados de janeiro-dezembro foram estes:

  • Materiais: 12,93%
  • Mão-de-obra: 16,21%

O acumulado do ano de 2003 (14,31%) foi 0,88 ponto percentual acima do índice registrado em 2002 (13,43%). O comportamento dos índices nos dois últimos anos apresentou trajetórias diferentes. Enquanto em 2002, o ano começou com taxas de 0,64%, em 2003, o mesmo período ficou em 1,84%. Por outro lado, dezembro de 2002 encerrou com 2,91%, enquanto em 2003 o indicador foi 0,36%.

O mesmo aconteceu com os materiais:

  • 2002: janeiro = 1,09% e dezembro = 4,10%;
  • 2003: janeiro = 3,10% e dezembro = 0,58%.

Região Sudeste encerra o ano em alta

As regiões Norte e o Nordeste registraram os maiores índices regionais (0,55% e 0,41% respectivamente), ficando acima da média nacional (0,36%). Demais resultados:

O custo da região Sudeste encerrou o ano de 2003 em alta de 15,78%, situando-se acima da média nacional (14,31%). Os demais regiões ficaram abaixo da taxa nacional: Centro-Oeste (14,21%), Sul (13,47%), Nordeste (13,07%) e Norte (12,04%).

Os custos regionais por metro quadrado foram (do maior para o menor):

Dezesseis estados com índice abaixo do nacional

Em 2003, dos 27 estados, 16 apresentaram índices acumulados abaixo do nacional (14,31%). Os índices situaram-se entre 10,28% (Roraima) e 17,26% (Mato Grosso do Sul).

No Norte, o destaque foi para o estado de Tocantins com alta de 16,05% no ano. No Nordeste, o menor índice foi registrado em Alagoas (10,96%) e o maior no Maranhão e no Piauí (16,02%). No Sudeste, Minas ficou com 15,24% e o Rio de Janeiro com 16,73%. Os destaques do Sul foram o Paraná (11,93%) e Santa Catarina (15,99%). O acumulado mais baixo do Centro-Oeste ficou com o Mato Grosso (11,86%).

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA - Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, acompanhamento de custos, adequação de materiais e programação de investimentos. Em 2002 o Congresso Nacional aprovou, no artigo 93 da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2003, a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.

 

Dezembro de 2003