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Em abril, IPCA-15 varia 0,51%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve variação de 0,51% em abril e ficou...

19/04/2013 06h01 | Atualizado em 19/04/2013 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve variação de 0,51% em abril e ficou muito próximo ao IPCA-15 de março, cuja taxa foi 0,49%. Com isto, o resultado acumulado no ano situou-se em 2,58%, bem acima da taxa de 1,87%, relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 6,51%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (6,43%). Em março de 2012, a taxa havia ficado em 0,43%. A publicação completa do IPCA-15 pode ser acessada na página:
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/defaultipca15.shtm

Empregado doméstico e tomate exerceram os principais impactos individuais no índice do mês, com 0,05 ponto percentual cada. Mesmo com a liderança do tomate, cuja variação de preços subiu de 9,99% para 16,62%, a taxa do grupo Alimentação e Bebidas desacelerou, indo de 1,40% em março para 1,00% em abril e, ainda que tenha crescido menos, registrou a maior taxa de grupo no mês, conforme mostra a tabela a seguir.

Nos alimentos, apresentando menor ritmo de crescimento de preços, destaca-se a cenoura (de 24,29% em março para 7,62% em abril), o feijão carioca (de 11,68% para 7,28%), o feijão preto (de 2,31% para 0,31%) e a farinha de mandioca (de 5,72% para 3,44%). Além disso, alguns itens tiveram queda no mês, como óleo de soja (de –0,96% para –3,39%), carnes (de –0,62% para –2,58%) e frango (de 1,80% para –2,04%).

Já no caso do item empregado doméstico (de 1,53% em março para 1,25% em abril), a redução da variação de preços contribuiu para o grupo Despesas Pessoais (de 0,51% para 0,48%) ficar abaixo do resultado do mês anterior.

De forma geral, observa-se no IPCA-15 de abril que alguns itens importantes no orçamento das famílias apresentaram desaceleração na taxa de crescimento de preços, enquanto outros cresceram mais levando à proximidade da taxa nos dois meses.

Do lado dos itens cujos resultados cederam de um mês para o outro, além do empregado doméstico, sobressaem o etanol (de 3,89% para 1,35%), condomínio (de 0,62% para 0,51%), gasolina (de 2,34% para –0,20%), automóvel usado (de 0,37% para –0,24%), telefone fixo (de 0,38% para –0,38%) e outros.

Do lado daqueles que se mostraram com variações mais expressivas em abril do que em março, figuram o aluguel residencial (de 0,34% para 0,83%), conserto de automóvel (de 0,34% para 1,53%), mão de obra (de 0,27% para 1,24%), ônibus urbano (de –0,08% para 0,45%), hotel (de –0,80% para 2,69%), taxa de água e esgoto (de 0,44% para 0,88%), remédios (de 0,11% para 0,93%) e outros. Quanto às passagens aéreas, influenciaram ao caírem menos, foram de –16,41% para –9,20%.

A respeito dos não alimentícios, a variação foi de 0,35% em abril, acima do resultado de março (0,20%).

Entre os índices regionais, o maior foi registrado em Brasília (0,74%), em razão, principalmente, da alta de 1,70% nos preços dos alimentos e na taxa de água e esgoto (4,55%). Porto Alegre (0,27%) ficou com o menor índice no mês. A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de março a 12 de abril e comparados com aqueles vigentes de 15 de fevereiro a 14 de março. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.