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IBGE disponibiliza novos Mapas da Cobertura e Uso da Terra do Brasil, Rio Grande do Sul e Amazonas

Já estão disponíveis no site do IBGE os Mapas da Cobertura e Uso da Terra dos Estados do Rio Grande do Sul e ...

12/03/2013 07h01 | Atualizado em 12/03/2013 07h01

Já estão disponíveis no site do IBGE os Mapas da Cobertura e Uso da Terra dos Estados do Rio Grande do Sul e do Amazonas, em escala 1:250.000, além do Mapa Mural de Uso da Terra do Brasil, na escala 1:5.000.000. Os dois primeiros, que resultaram da interpretação de imagens de satélite, com o apoio de trabalho de campo e de documentos de referência, apresentam ampla gama de classificação; o mapa do Brasil, de características predominantemente agropecuárias, possibilita um retrato mais abrangente do Censo Agropecuário de 1996 e oferece ao usuário a oportunidade de comparar tipologias de uso com produtos mais recentes.

Os mapas podem ser acessados através dos seguintes links:

ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/uso_da_terra/cartas_escala_250mil/estaduais/RS/ (mapa do Rio Grande do Sul)

ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/uso_da_terra/cartas_escala_250mil/estaduais/AM/ (mapa do Amazonas)

ftp://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/cobertura_e_uso_da_terra/uso_atual/mapas/brasil/uso_da_terra_1996.pdf (mapa do Brasil, fomato PDF)

ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/mapas_murais/shapes/uso_da_terra_1996/ (mapa do Brasil, formato shape)

Mapa do Rio Grande do Sul, escala 1:250.000, traz detalhamento muito maior que o anterior de 1:1.000.000

O novo mapa foi organizado para carga em banco de dados e apresenta informações detalhadas em formato shape, que incluem os produtos mais representativos de cada classe de mapeamento. As classes foram estruturadas através de um sistema de classificação multinível, que enfatiza o sensoriamento remoto como primeira fonte de informação, complementada com trabalhos de campo, entrevistas e dados estatísticos, além da literatura disponível.

Na delimitação das unidades de mapeamento, levou-se em conta a diversidade existente dentro das unidades consideradas homogêneas, motivo da adoção de padrões de uso da terra para representação dos fenômenos identificados. O sistema de classificação adotado prevê cinco grandes categorias de Cobertura e Uso da Terra: Áreas Antrópicas não Agrícolas, Áreas Antrópicas Agrícolas, Áreas de Vegetação Natural, Água e Outras Áreas. As unidades de mapeamento foram identificadas em diferentes classes dessas categorias e descritas em seus aspectos e características relacionadas ao estado.

Produtos de divulgação resultantes do mesmo estudo já se encontram disponíveis na página do IBGE em escala 1:1 000 000 e 1:100 000 para atender às necessidades dos diferentes usuários.

Mapa do Amazonas, 1:250.000, resultou de 76 imagens de satélite

O novo mapeamento do Amazonas, com detalhamento superior ao do produto divulgado em dezembro do ano passado, na escala 1:1.800.000, também faz parte do levantamento e classificação de Uso da Terra de todo o território brasileiro. O mapa foi elaborado a partir da interpretação de 76 imagens do satélite LANDSAT–TM-5, relativas ao período 2010-12, somada à aplicação de questionários e agregada a informações tais como vetores das áreas especiais de exploração mineral e outros documentos.

As imagens foram registradas e interpretadas em ambiente SPRING e ajustadas à base cartográfica disponível no banco de dados de informações ambientais da Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais – CREN. Para a classificação utilizou-se o Sistema de Classificação de Uso da Terra – SCUT. Os procedimentos operacionais passaram por segmentação e classificação supervisionada com exaustivo trabalho de edição matricial, apoiada na adição de informações vetoriais e textuais.

Os resultados são apresentados em formato shape.

Mapa Mural de Uso da Terra do Brasil, retrato mais abrangente do Censo Agropecuário, em escala 1:5.000.000

O mapa de Uso da Terra do Brasil, escala 1:5 000 000, foi construído a partir das informações coletadas nos setores censitários do Censo Agropecuário de 1996. A ideia de formatar esses dados sob a mesma classificação dada ao mapa mural de 2006 se deu pelo interesse em comparar a evolução da utilização nos estabelecimentos agropecuários, no período.

Este produto foi elaborado através de expressões lógicas em seu procedimento metodológico, o que permitiu classificar os usos pela sua predominância, estabelecendo-se os patamares de 50%, 50-25%, 25-10% e menor que 10% de utilização nos estabelecimentos agropecuários, hierarquizados em duas categorias: simples e composta (neste caso, os usos no setor censitário são formados por mais de uma classe). As classes reunidas abaixo do patamar de 50% foram subdivididas em três estratos (infere-se que aqueles com menos de 10% de ocupação nos estabelecimentos estejam preservados com suas coberturas vegetais primárias).

Os resultados são apresentados em formato shape e PDF.