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IPCA de maio fica em 0,36%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de maio apresentou variação...

06/06/2012 06h01 | Atualizado em 06/06/2012 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de maio apresentou variação de 0,36%, reduzindo-se a pouco mais da metade da taxa de 0,64% registrada no mês de abril. Com este resultado, o acumulado no ano fechou em 2,24%, bem menos do que os 3,71% relativos a igual período de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,99%, o mais baixo resultado desde setembro de 2010 (4,70%) e inferior aos doze meses imediatamente anteriores (5,10%), mantendo a trajetória decrescente iniciada de setembro para outubro do ano anterior ao passar de 7,31% para 6,97%. Em maio de 2011, a taxa havia ficado em 0,47%.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm

A seguir, os resultados por grupo de produtos e serviços pesquisados:

O cigarro, embora tenha se mantido na liderança dos principais impactos, com 0,04 ponto percentual, exerceu influência na redução do IPCA de um mês para o outro, já que de 15,04% passou para 4,64%. Este resultado refletiu aumentos praticados em abril combinados com recuos nos novos preços ocorridos em maio. Além disso, também no grupo das despesas pessoais, os empregados domésticos se destacaram, com variação de 0,66%, enquanto haviam apresentado alta de 1,86% em abril. Com isto, as despesas pessoais foram de 2,23%, o maior resultado de grupo em abril, para 0,60% em maio.

Neste mês o grupo que ficou com o mais alto resultado foi vestuário, mesmo mostrando diminuição no ritmo de crescimento dos preços, passou de 0,98% para 0,89%.

Nos remédios, a variação foi de 0,98% em maio ante 1,58% em abril, refletindo parte do reajuste vigente desde 31 de março e acumulando, no ano, aumento de 3,28%. Foram os principais responsáveis pelo grupo saúde e cuidados pessoais, que passou de 0,96% para 0,66%.

As despesas com Comunicação apresentaram queda de 0,19%, em relação ao mês anterior, quando haviam registrado alta de 0,46%. É reflexo das ligações da telefonia fixa para móvel terem retornado, em 25 de abril, ao valor anterior ao reajuste, eliminando o aumento verificado a partir de 11 de março, o que levou o item telefone fixo a uma queda de 1,40% contra uma alta de 0,57%. As contas de telefone celular aumentaram menos, passando de 1,00% para 0,62%, complementando reajuste médio de 6% nas tarifas de uma das operadoras em vigor a partir de 15 de abril.

Com transporte, as despesas também ficaram menores, indo para –0,58% ante 0,10% do mês anterior. O principal impacto individual para baixo foi exercido pelas passagens aéreas, com –0,06 ponto percentual em virtude da redução de 10,85% nas tarifas. Além disso, outros itens se apresentaram em queda, com destaque para os automóveis usados (de 0,38% em abril para –1,40% em maio), etanol (de 0,81% para –1,34%) e gasolina (de –0,27% para –0,52%). Alguns, por outro lado, mostraram aumento de preços, destacando-se o seguro voluntário para veículo (de 1,14% para 1,67%) e o táxi (1,44% para 1,16%).

Do lado das altas, a taxa de água e esgoto também foi um dos destaques, com 2,32% em maio ante 0,98% do mês anterior. Foram registradas variações nos valores das contas de Goiânia (5,37%), reflexo do reajuste de 5,43% vigente a partir do dia primeiro de maio; Belo Horizonte (5,54%), com reajuste de 5,44% em 13 de maio, além do aumento decorrente de mudança no método de cobrança; Fortaleza (8,36%), com reajuste de 12,00% a partir de 30 de abril; e Salvador (11,56%), com reajuste de 12,89% a partir de primeiro de maio.

A taxa de água e esgoto junto com a energia elétrica levou as despesas com habitação à alta de 0,80%, o mesmo resultado do mês anterior. Na energia, a variação passou de 0,46% em abril para 0,72% em maio sob influência, principalmente, de aumentos ocorridos em Salvador (5,78%), cujo reajuste de 6,15% ocorreu em 22 de abril, e em Recife (6,84%), com reajuste de 5,41% a partir de 29 de abril. Por outro lado, as tarifas de energia ficaram 8,20% mais baratas em Fortaleza (-7,91%) a partir de 22 de abril. Ainda nas despesas com habitação, destacaram-se: aluguel residencial (de 0,82% em abril para 0,63% em maio), condomínio (de 1,01% para 0,47%), artigos de limpeza (de 1,38% para 0,20%) e gás de botijão (de 0,65% para 0,13%).

Nos eletrodomésticos, a variação foi de 0,46%, enquanto haviam apresentado queda de 0,90% em abril, assim como os artigos de mobiliário, que passaram de –0,49% para 0,26%. Constituíram-se em destaques no grupo artigos de residência, que foi de –0,79% para 0,17%.

Assim, enquanto o agrupamento dos produtos não alimentícios teve crescimento mais reduzido, indo para 0,25% contra 0,68% em abril, os alimentos subiram de 0,51% para 0,73%.

Quanto aos alimentos, observa-se que os preços dos feijões subiram 9,10% em maio, um pouco menos do que os 10,23% que haviam subido em abril, totalizando alta de 49,25% no ano, tendo em vista a menor oferta do produto, cuja safra foi prejudicada nas regiões produtoras em função de problemas climáticos, além da redução da área plantada. Acompanhando a alta do feijão, ficou mais caro comprar arroz (de 0,44% em abril para 2,11% em maio), além dos produtos destacados na tabela abaixo:

Entre os índices regionais, o maior foi o de Salvador (0,72%) tendo em vista a taxa de água e esgoto (11,56%), que teve reajuste médio de 12,89% a partir de 1º de maio, e da energia elétrica (5,78%), que foi reajustada em 6,15% a partir de 22 de abril. Os menores índices foram de Brasília (0,06%) e do Rio de Janeiro (0,07%). Em Brasília, os alimentos chegaram a apresentar queda de 0,04%. No Rio de Janeiro, o item empregado doméstico teve queda de 1,05%. A seguir, a tabela com os resultados por região:

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de abril a 28 de maio de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de março de 2011 a 27 de abril de 2012 (base).

INPC varia 0,55% em maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,55% em maio, abaixo do resultado de 0,64% de abril. Com isto, o ano fechou em 2,29%, também abaixo da taxa de 3,48% relativa a igual período de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,86%, próximo dos doze meses imediatamente anteriores (4,88%). Em maio de 2011 o INPC havia ficado em 0,57%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,89% em maio, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,42%. Em abril, os resultados ficaram em 0,57% e 0,67%, respectivamente.

Entre os índices regionais, o maior foi o de Salvador (0,84%) tendo em vista a taxa de água e esgoto (11,54%), que teve reajuste médio de 12,89% a partir de 1º de maio e da energia elétrica (5,75%), que foi reajustada em 6,15% a partir de 22 de abril. O menor índice foi o de Brasília (0,30%), onde os alimentos apresentaram queda de 0,09%. A seguir, a tabela com os resultados por região:

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 27 de abril de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 1º a 28 de março de 2012 (base).